Capítulo/12

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Sem revisão. 

Ian Montinny


Lugar era branco sem vida, algumas arvores jazia em alguns cantos. Alex se posiciona em um lugar há vinte metros de onde eu estou, outros homens estavam mais para trás e três deles esperavam no carro e na entrada do local de onde estamos. Sedo meus joelhos ao chão, suspiro e lagrimas rola por meu rosto, tiro umas das luvas e passo sobre o mármore fria, ele era pequeno, fria e tão sem vida. Solidão era isso que tudo por ali transmitia e me fazia sentir. A cova era de pedra e tinha uma pequena foto de um ultrassom, com as pontas dos dedos passo pelas as imagens em preto e branco. Para muitos era apenas uma imagem borrada mais para mim, era muito mais de que um simples ultrassom e uma simples imagem borrada. Para mim era meu filho, meu pequeno. Ygor Veiga Montinny. Lagrimas teimam em rolar por meu rosto, não me atrevia limpa-la, por que estava um turbilhão meus sentimentos, era exatamente assim que me sentia por dentro, como uma tormenta em meio à escuridão. Era a prova que Roseli estava disposta a ir tão longe. Penso no que perdi, em suas primeiras palavras, em seus primeiros passos, seu primeiro choro.

O quanto eu perdi Dele? O que seria daqui para frente? Eu tinha que fazer algo, não poderia deixar do jeito que estar. Ela não me tomaria mais nada de mim. Eu vou lutar para ter o que sempre foi meu. Passos calmos porem firmes soa atrás de mim. Com cuidado deito o pequeno  boque de flores amarelas na cova de meu filho, de fato eu o tinha perdido. Ygor Veiga Montinny tinha morrido antes de vir ao mundo. Levanto-me e volto colocar a luva em minha mão esquerda.

- estar como tudo planejado senhor – aceno para Alex – como o senhor Montinny previu, ela fez seu movimento, - olho para Alex lhe dou um sorriso no qual apenas acena.

- deixe do jeito que estar. – falo passando por ele. – deixa-a agir livremente, não queremos que ela descubra nada.

- como o senhor ordenar senhor Montinny. – passamos caminhando entres varias covas, e até segui por um caminho de estrada de asfalto e mais um pouco encontro os outros homens nos esperando.

- deixe-me no aeroporto particular Alex de lá peque  um voo comercial para Moscou e prepare tudo como meu irmão ordenou. Menos de um mês eu estarei chegando. Avise para Gutiérrez Petrova quando chegar que precisarei dos serviços dele. – Guto estava há frente dos negócios de sua família, deixou de ser guarda-costas do meu irmão para ser dos Montinn's nas reuniões com o povo da máfia.

Guto sabia que não poderia ter recusado, ainda mais que ele tinha uma mulher e uma bela menina de colo, que veio ao mundo assim que pegamos seu pai e seu irmão Kendov. Alex concorda e seguimos em direção para o meu jatinho. Não tinha mais nada que fazer nesse país, onde me tirou tudo. Alex recebe um alerta de que estávamos sendo seguido discretamente, Alex ordena que deixe nos seguir e que todos finjam que não perceberam nada. Ao chegamos ao aeroporto particular, ao sair do carro coloco meus óculos escuros e ajeito o casaco preto sobre meu corpo. Estava na hora de fazê-los pagar por tudo o que nós fizeram.

[...]

- você estar bem meu amor? – ergo meu olhar para Luna, seus lábios cheios como se tivesse feito preenchimento, antes eles me causavam desejo. Mais agora depois que a vi toda poderosa em pé na minha sala, seu corpo era o mesmo. O mesmo sobre o meu entre meus braços. Os olhos castanhos grandes e brilhantes carregavam beleza da vida. Rô era um furacão da natureza. A única mulher que fez com que meu coração chorasse de amor. – ontem você retornou um pouco abatido da sua viagem. – forço um pequeno sorriso.

- sim, estou. Foi apenas um contratempo. – levo à mão a taça de água, queria que o bolo de agonia descesse por minha garganta. Deus! Eu nunca fui bom em representação. – era algo que precisava deixar para trás. – ela me olha estranho e com uma simples brisa seu rosto volta ao normal como se nada tivesse acontecido.

IAN MONTINNY -  Os Montinn'S - Livro  4Where stories live. Discover now