Capitulo/4

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Sem revisão. 

Tempos atuais 


O silencio fazia com que me sentisse sozinho, mesmo tendo meus irmãos para mim, basta eu pegar o celular o teclar os nomes deles... eu sei que eles estarão aqui por mim. Mesmo assim, mesmo assim eu me sinto solitário. Deixo o copo de Bourbon na pequeno bar da minha sala, amanhã estarei em Manhattan olhando para minha antiga sala e querendo vê-la. A sua mesa vazia seria apenas para me lembrara de que não posso tê-la, que o pequeno caso que tivemos marcou somente há mim. Achei que nunca amaria alguém, que minha vida seria solitária e miserável. Por que também não fui abençoado? Por que, Roseli não é herdeira dos contadores? Seria uma benção se fosse. Eu largaria tudo, corria atrás dela, diria que a amava que senti saudades dela. E mesmo que ela tenha se recusado me dizer onde nosso filho estar enterrado, mesmo assim eu a perdoaria.

Pedi Luna Rosa em casamento mais tem cinco anos que enrolo para marcar a data. O dever, sempre o dever acima da felicidade. Eu prometi a minha mãe que me casaria com Luna, que a transformaria em minha mulher. Só não contava que meu coração seria contra. Maldita hora em que Roseli veio trabalhar para mim. Dedos delicados tocam meu tórax, seus seios firmes pressionam contra minhas costas. Ela cheira minha nuca e por incrível que pareça não sinto absolutamente nada. Ela não me faz perder o ar, não faz meu coração se comprimir apenas em estar ha sua frente, não faz minhas mãos suarem ou fazer meu estomago vibrar em ansiedade para tê-la em meus braços. Como aquele demônio sempre me faz sentir.

Viro-me e a puxo para meus braços, seus cabelos negros e longos cheiravam a morango. Tenho que fechar meus olhos por que seu cheiro me enjoava.

- você esta bem? – às vezes eu sentia que ela se esforça para parecer doce, sentia que seu jeito não condiz com o que ela realmente é.

- só um pouco sem sono. – continuo olhando para a vista bela que meu apartamento nos proporcionava. – amanhã estarei em casa. – a sinto ficar tensa mais logo ela muda. Nunca em todos esses cinco anos eu cheguei á confiar nela. Às vezes sentia que Luna se esforçava para estar comigo, seu jeito meigo e delicado, sua forma gentil era como se fosse uma mascara. Esse era uns dos motivos que nunca quis apresenta-la a minha família. E quando Batjá resolveu me visitar de surpresa, Luna inventou que tinha algo importante para fazer assim do nada. Naquele dia  no almoçamos com meu pai ela pareceu tensa e nervosa. Meu pai ficou uma semana comigo, durante esses dias ela inventou adoeças, dor de cabeças falta de ar e até se esforçava em vomitar.

Eu sei por que ela sempre se contradizia. Não é uma mentirosa esperta para dizer a verdade. O que me prende há ela, é que ela é herdeira e fiz uma promessa para a pessoa que mais amei.

- ainda tenho que terminar minha pós – ela se vira em meus braços ficando de frente para mim. – o que posso fazer por nós dois – seus dedos alisa meu peitoral de forma maliciosa – é aparecer de surpresa nos finais de semana e em feriado, o que acha? – tinha expectativa em seu olhar.

- você tem certeza disso? – coloco uma mecha de acabelo atrás de sua orelha uma mecha que teima cair para frente. – por mim você iria comigo amanhã – era mentira mais não poderia dizer outra coisa.

- sim meu amor, meu pai como você já o conhece, ainda não estrar preparado para me vê longe. – ela fecha seus olhos, eles sempre brilham ao falar sobre o seu pai. Eles não sabem mais tirei uma foto deles quando não estavam olhando. Não sei por que mais meus instintos ficam em alerta sempre que me encontro com o pai dela.

- ainda mais, prometo me dedicar sem por cento na direção da sua empresa. – sua voz saiu mais como se escondesse algo por trás de suas palavras doces. As palavras de Luna eram sempre em duplo sentindo, como se suas palavras boas cobrisse as palavras ruins.

IAN MONTINNY -  Os Montinn'S - Livro  4Where stories live. Discover now