capitulo/ 2

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Sem Revião.

três anos antes do grande reencontro.  



O jantar com meu pai foi um pouco tenso, minha noiva não estava à-vontade, era visível seu desconforto. Por outro lado, meu pai fingiu que não havia se quer notado esse tal fato dela. Entro na minha casa e afrouxo minha gravata, foi um dia extremante cansativo. Ainda me lembro da cara emburrada de Luna Rosa quando lhe disse que não estava com a mínima vontade de sai para uma balada. Merda! Sento-me no meu sofá de couro com o copo de tequila na mão, sorvo quase a metade do liquido apenas na primeira golada.

Meus ombros estavam tensos, minhas costas estavam travadas e minhas mãos suadas. Esse dia era o que menos gostava em toda a minha vida. O dia em que eu descobri que tive um filho há dois anos e meio. Um menino, um garoto com a mulher que amei em toda a minha vida.

Ela não sabe e ninguém sabe, mas acompanho suas redes sociais, bom, pelo o menos a que ela possui a da empresa... como todos os veigas eles não possuem nenhum tipo de redes sociais, pelo o menos não abertas, mas possuem fecebook privados, para apenas nós a família. No qual não me atrevi a olhar durante todos esses anos.

Roseli Veiga nos últimos dois anos saiu em todas as revistas de negócios, como a surpreendente CEO mais jovens do Brasil e conseguiu um efeito que ninguém esperava. Alavancar as ações da Construtora Alencar, tudo isso em apenas dois anos, e seu mais novo sucesso com a parceria de cinco anos com a mais famosa empresa no ramo de Arquitetura Torres. Uma parceria que ninguém esperava.

Diz todos os sites Brasileiros no maior evento do ano, ela conseguiu levar o maior premio do ano como a CEO, e sua empresa levou mais outros dois. Deixando assim sua empresa a mais requisitada no ramo das construções.

Fecho o notebook e termino de bebe o resto da minha bebida a sentindo descer quente por minha garganta. Deito minha cabeça para trás e olho para o teto, era para ter sido eu lá. Segurando sua cintura com orgulho, era para ser eu lá a marcando como minha mulher. Era para ser eu lá... está como um idiota com um tremendo sorriso no rosto e a olhando com os olhos brilhando de desejo.

Mas não, eu estou aqui no meu apartamento escuro e frio, olhando para a grande janela de vidro com apenas a solidão de companhia. Bufo me levantado meio cambaleando e tropeçando nos moveis... não poderia esta bêbado com apenas um copo de tequila, mas eu sabia o que eu estava sentindo. Arrependimento. O maldito arrependimento que não me dava trégua... todas as noites ela me atormentava, me lembrando do que deixei para trás quando sai daquele maldito quarto, quando a deixei nua para trás. E quando ela a acordou que nos encontrou todos no café da manhã com um sorriso lindo e no mesmo instante o vi se fecha, após o meu anuncio de se me mudar para outro país.

Não me atrevi olhar em seus grandes olhos de amêndoas e seus lábios doces. Não me atrevi observar como seu cabelo molda perfeitamente em torno de seu pescoço saliente, ou quando seu nariz arrebitado fica quando ela prova que esta certa. Ou talvez quando o canto de seus lábios sobe quando ela fica arrogante.

Não me lembro mais quantas canetas minhas mãos quebraram pela a sua petulância, ou sua afronta contra mim. Sessenta e seis canetas, esse foram os números exatos de canetas que quebrei... um sorriso me vem aos lábios quando lembro de seus grandes olhos arrogante quando ouvia o estalo da caneta na minha mão. O rebolado da desgraçada quando saia feliz do meu escritório ao me vê perder a cabeça. A sua saia apertada como ela ficava na sua bunda arrebitada, o seu fechar de pernas quando ela passava a minha agenda, ou o botão um ou dois desabotoados mostrando a descida de seus seios firmes e empinados. O v que sumia entre suas pernas. E a sobrancelha... aquela amaldiçoada sobrancelha levantada quando me pegava a despido em meus pensamentos.

IAN MONTINNY -  Os Montinn'S - Livro  4Where stories live. Discover now