Cinzas e Poeira - TRADUÇÃO

Capítulo 12

** avisos fortes e pesados: sangue e sangue, choques de máscara como automutilação, tortura, violência extrema, morte de personagem menor **

O terceiro andar tinha ainda mais pessoas em pé do que depois do incidente na mansão. Os Comensais da Morte estavam ocupando quase todos os espaços disponíveis, e Hermione estremeceu quando viu dois trolls da montanha crescidos, agarrados por três Comensais da Morte cada um. Correntes pesadas e grossas estavam conectadas a colares igualmente grossos que os mantinham principalmente sob o controle do Comensal da Morte. Eles estavam lutando para manter os trolls em um ponto, então vários outros Comensais da Morte preguiçosamente lançavam feitiços atordoantes nos pés do troll sempre que tentavam pisar muito longe de seu alcance de um metro.

Os habituais grupos de vampiros baixaram a cabeça quando a viram. Mais olhares cautelosos encontraram ela e Draco dos Comensais da Morte desocupados enquanto eles caminhavam pela sala.

Draco a puxou para mais perto dele enquanto sua voz sussurrava no fundo de sua mente para manter sua cabeça baixa. Hermione lambeu os lábios nervosamente e fez o que ele disse, ficando atrás do ombro dele como era de costume. A mão dele estava tensa ao redor do antebraço dela, mas era tudo para mostrar; mesmo que seus dedos estivessem ficando brancos, ele não a estava machucando. Eles se moveram silenciosamente de volta para onde interrogaram Lupin no dia anterior.

Outro Comensal da Morte saiu da sala, praguejando em voz alta e envolvendo a mão em um trapo de aparência suja:

- ... o bastardo não para de morder ninguém que chega perto dele. Malfoy!- ele disse, pulando quando os viu parados do lado de fora da porta. Hermione manteve os olhos fixos onde ele segurava seu braço.

- Rowle. Ele não desistiu, então? - Draco perguntou, sua voz baixa e arrastada como se ele realmente não se importasse.

- N-Não, senhor. Depois que você saiu ontem à noite, outro vampiro, de Rosier, veio e o mordeu meia dúzia de vezes. Ele morreu..er, uh.. parou de não viver, ou..eh... - Draco bufou, parecendo irritado.

- Sim, continue.

Houve um momento de hesitação quando ela sentiu o outro Comensal da Morte voltar sua atenção para ela:

- A sua não o mordeu também? - a pergunta não dita ficou no ar; como ela também não estava morta.

- Saí para levá-la para ser curada. Ela é mais valiosa do que os outros neste momento, e isso é diretamente vindo do Lorde das Trevas. - seu tom a fez estremecer. Se ele estava tentando manter o tom possessivo fora de seu tom, ele estava falhando miseravelmente.

Ela o sentiu se mexer contra ela, e parecia que havia uma brisa no corredor por apenas um momento antes de desaparecer tão rapidamente quanto tinha vindo. Sua explicação pareceu apaziguar o outro homem, porém, porque ele deu um passo para trás e se desculpou.

- Nesse caso, se ele realmente não sabe, então jogue-o em uma cela em algum lugar no andar de cima. Vou juntar uma equipe e vamos encontrar Potter nós mesmos. O Lorde das Trevas está ficando impaciente.

Ele não disse mais nada antes de conduzi-la ao redor do outro Comensal da Morte, cujo sangue agora escorria de seu braço da ferida aberta. Hermione se encolheu contra o ombro de Draco, desejando não respirar ou pensar sobre isso. Por que ela não tomou uma poção antes de partirem?

Seu lábio inferior doeu quando suas presas deslizaram para baixo e o perfuraram. Ela se preparou, mas a máscara não a chocou. A última coisa que ela queria era Draco ter a ideia errada e pensar que ela estava se machucando com isso de novo. Ele devia estar lendo a mente dela, ou talvez sua postura rígida o tenha alertado, porque Draco xingou baixinho e a puxou com mais força para o labirinto de corredores.