Xiao Zhan, um dominador e neurocirurgião bem peculiar de 29 anos, nunca imaginou que um pedido despretensioso feito para uma chuva de meteoros na noite de seu aniversário fosse lhe fazer acordar em uma outra realidade, ocupando o corpo de uma "versã...
Capítulo revisado, mas pode conter erros. Por favor, nos avise caso os veja.
Recomendações das autoras: Não leia em público e coloque os pets na sala. Boa leitura!
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História narrada em primeira pessoa.
Frases entre aspas = Pensamento dos personagens
Apelidos:
Wang Yibo = Pãozinho
Xiao Zhan = Ovelhinha
De braços cruzados, devo ter suspirado pela quarta vez seguida sem nem ao menos me tocar disso. Tem algo estupidamente encantador nesse céu que está me fazendo sentir sensações que não sabia que ainda podia tê-las novamente. Essa parte de mim que eu não acesso desde que... desde que minha mãe se foi, não sei se estou pronto para fazer isso agora, ainda mais sozinho.
Suspirando novamente, mas dessa vez, muito consciente disso, meus olhos recaem na hora em meu relógio de pulso. Minha vista embaçada pelas altas horas de trabalho dificultou o entendimento imediato, mas assim que consegui foco, pude visualizar perfeitamente, passava da meia-noite, e era meu aniversário.
Meu relógio queridinho da vez se tratava de um Iced Sea Automatic Date da Montblanc, não era o mais caro, porém, gostava da estética. De repente, o tic tac dessa posse começou a fazer um eco irritante dentro da minha cabeça, a ponto de querer quebrá-lo ali mesmo.
Paciência, não estava em condições de surtar agora, melhor ir tomar um banho e dormir. Sempre que penso nessa data comemorativa, meus traumas do passado vêm à mente, é por isso que detesto meu aniversário. Se ao menos uma vez, uma única vez, eu pudesse voltar no passado ou sei lá, ir parar em um mundo paralelo onde somente eu e o Noah existíssemos... "Okay, suponho que estou sendo um pouco extremista agora."
Incomodado, essa palavra define bem meu estado atual. Abrindo a porta da sacada, da maneira mais silenciosa que pude, saí do quarto e recostei os antebraços sob o parapeito de madeira. Não dava para ver quase nada no meu campo de visão. Ter uma casa à beira do lago significava um breu absoluto de noite, exceto se a lua estivesse brilhante, o que não era o caso hoje. "Foda-se! Quanto mais tempo fico remoendo besteiras assim, acabo louco antes dos 35."
