Xiao Zhan, um dominador e neurocirurgião bem peculiar de 29 anos, nunca imaginou que um pedido despretensioso feito para uma chuva de meteoros na noite de seu aniversário fosse lhe fazer acordar em uma outra realidade, ocupando o corpo de uma "versã...
Capítulo revisado, mas pode conter erros. Por favor, nos avise caso os veja.
NÃO ESQUEÇAM DAS ESTRELINHAS E COMENTÁRIOS!!!!!
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Foi uma grande notícia para a mídia a morte do Xiao, dono de uma rede de hospital. Nos corredores sussurros corriam de alívio, nunca de pesar. Fiz meu papel de filho que perdeu o pai, e também recebi olhares que não eram piedosos, mas medrosos e expectantes, eu não estava no meu melhor.
Como eu ficaria quando afanei uma vida sem permissão? Tudo atingiu minha cabeça como uma bigorna pesada, acabei desmaiando de exaustão mental e espiritual, após concluir todo o cerimonial. Ele não merecia seu lugar ao lado de minha mãe, foi cremado e suas cinzas estavam guardadas comigo, daria um fim nelas.
Após dois dias desacordado, finalmente abri meus olhos e chorei, encontrar Song Jiyang me vigiando foi aterrador, mas também me lembrou de tudo que um dia fui, e em nada se parecia com o que realizei aqui. Eu deveria tomar o lugar do velho como herdeiro direto, mas não conseguia saber quem eu era agora. Implorei a Song que me deixasse ir sem falar com ninguém, apenas escrevi uma mensagem em seu próprio receituário para Hao, precisava de um tempo sozinho, voltaria em breve.
Para Noah, escrevi:
Yibo, minha missão terminou, mas agora inicio a busca por mim mesmo. Por favor, se ainda for capaz de me amar, espere por mim! Com todo o meu amor, Zhan.
Por mais dois meses, desapareci no mundo com as cinzas do velho como companhia, meu pecado, meu carma e sujeira da minha alma. Por fim, fiz minha última parada no continente africano, sobrevoei um vulcão em intensa atividade e joguei as cinzas do velho sobre ele.
Me despedi, pedi perdão ao universo, a Zhan doutor, a minha família, e tentaria ficar em paz comigo mesmo. Isso me perseguiria, mas tentaria começar mais uma vez minha vida nesse mundo. Estava cansado de buscar meu lugar no mundo, de me encaixar em moldes e coisas que não eram minhas.
Durante esse tempo meu cabelo cresceu e vivi de forma simples como um músico, tocando por abrigo, um prato de comida e alguns trocados. Eu tinha uma enorme riqueza, mas precisava me reconectar com tudo que eu era, a parte boa existente, que escondi para sobreviver. Também voltei a escrever, um livro de romance, sobre um músico e um padeiro, gradualmente ia me libertando, me aceitando.
Regressei sem ninguém saber, o primeiro lugar que fui ao chegar foi na casa de Yibo, não sabia se ele queria me ver. Um violão nas costas, uma mochila, cabelos grandes, unhas pintadas de preto e vestido simples, com uma jaqueta de couro. A luz estava acesa, o que me provava que ele estava em casa, a essa altura, os vigias da minha tia já teriam o avisado, a avisado e estavam em alerta.
