Xiao Zhan, um dominador e neurocirurgião bem peculiar de 29 anos, nunca imaginou que um pedido despretensioso feito para uma chuva de meteoros na noite de seu aniversário fosse lhe fazer acordar em uma outra realidade, ocupando o corpo de uma "versã...
Capítulo revisado, mas pode conter erros. Por favor, nos avise caso os veja.
Recomendações das autoras: As emoções estão afloradas em muitos níveis... por via das dúvidas, diminua o brilho da tela do celular caso esteja lendo no ônibus! Boa leitura!
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Acordei descansado, um sono revigorante foi o que tive, acordei me sentindo limpo, acho que apaguei depois que transamos no sofá; minha mente não estava me ajudando a lembrar. Bocejei com muita vontade, o braço de Xiao Zhan me segurava possessivamente, acariciei sua mão descansando no meu estômago, por mim, talvez pudéssemos ficar o dia todo na cama.
Fiquei ali olhando para o nada, esperando, pensando que o dia que tivemos ontem foi intenso, tanta coisa aconteceu; um sorriso se desenhou no meu rosto e pensar que agora estamos juntos, esperei tanto por esse momento. Levei a mão de Xiao Zhan para meus lábios, deixando um beijinho ali, entrelaçando nossos dedos e girando nossas mãos, percebi algo: "cadê minha aliança?" O gelo tomou conta da minha barriga, senti meu sangue fugir.
O mais lento que consegui, levantei, Zhan parecia dormir um sono de séculos de cansaço, dei graças por isso. Inspecionei as superfícies do quarto, não queria fazer muito barulho, fui ao banheiro, nada. Aquilo poderia ser insignificante para qualquer um, mas tinha um peso considerável para nós e uma história simbólica por trás, além de que provava que ele me pertencia. Egoísta e declaração de posse? Sim, mas ele sabia como eu era com o ciúme.
Sai do quarto sentindo minhas extremidades formigando de tensão, virei todos os lugares em que fiquei ontem, começava a achar que poderia ter deixado no maldito balde de pipoca, foi o único momento que poderia ter sumido. Eu sempre tirava para cozinhar, talvez devesse pensar em outro método para isso, usar luvas quem sabe. A cozinha estava como deixei, Zhan achou meu pão, nem a curiosidade para saber o que ele achou me acalmou.
"Eu não enfiei meus dedos na minha bunda, então não está lá... Na de Zhan também, não..." Comecei a listar possibilidades, nenhuma poderia ser descartada. Nem sabia em qual momento havia sumido, se meu amor percebesse que eu não a usava, isso seria complicado. Comecei uma faxina no apartamento já limpo, eu acharia nem que tivesse que fuçar nos ralos.
Já havia terminado minha limpeza na sala e cozinha, o único outro lugar que estive mais tempo foi o quarto, teria que esperar ele acordar para limpar, sem levantar suspeitas, como se tivesse escondendo um corpo lá. Zhan apareceu impecável, lindo, os cabelos em um coque frouxo, algumas mechas escapavam para o rosto, os olhinhos inchados; choraminguei internamente, eu deveria estar só o refugo da colheita de trigo.
