Capítulo 31. A primeira vez

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⚠️ O capítulo contém smut e talk dirty, então caso não goste, não leia. ⚠️



Sexta feira, 10:47 A.M

— A mocinha que fica apenas em casa, é óbvio. — O loiro revirou os olhos azuis, logo mordendo a batata frita que possuía entre os dedos. — A garota extrovertida é a primeira a morrer, até parece que vocês não conhecem os clássicos! — Continuou.

Todos estavam reunidos no refeitório do colégio, o assunto principal do grupo de amigos sendo sobre os maiores clichês dos filmes de terror.

A líder de torcida revirou os olhos azuis fortemente ao ouvir o argumento do amigo, e Joalin precisou morder o lábio inferior para conter um sorriso ao perceber que o assunto iria longe.

Tanto Noah quanto Harry estavam alheios com a conversa, já que eles se consideravam os próprios personagens que morreriam primeiro em algum filme de terror que envolvesse esteriótipos de adolescentes no ensino médio.

— Sinto em te avisar que você está completamente enganado, Louis. — A loira olhou para as próprias unhas bem manicuradas, fazendo com que o outro arqueasse uma das sobrancelhas. — Eu tenho uma teoria.

— Ela tem. — Joalin concordou com a amiga.

— Realmente tem. — Noah se pronunciou, mesmo que a sua atenção estivesse voltada para seu celular. Mais especificamente para o jogo que havia no aparelho.

— E qual seria? — Louis cruzou os braços, se recostando contra o corpo do namorado em seguida.

— Muito bem... — Um sorriso convencido surgiu nos lábios da cheerleader. — Vamos começar pelo fato de que, a garota extrovertida que é sempre retratada como má e a que sempre está em todas as festas, teria mais habilidades para escapar de um assassino do que a garota retratada como introvertida e que não vai ou não gosta de festas. — Começou, vendo Louis revirar os olhos mais uma vez.

— Quais habilidades, Sofya? É uma festa, não uma aula de auto defesa. — O loiro rebateu, carregando um sorriso cínico nos lábios.

— Quando se é uma mulher e está em uma festa, seja sozinha ou acompanhada, constantemente um engraçadinho pega na sua cintura quando vocês estão em uma pista de dança, como desculpa para passar. — A cheerleader começou e Joalin assentiu em concordância. — Logo, se você está acostumada a frequentar festas e lidar com pessoas assim, você possui o reflexo rápido de dar uma cotovelada na pessoa, e reflexo rápido é um ponto positivo para sobreviver.

— Ela tem um ponto. — Harry concordou com a amiga, logo dando uma mordida na fatia de pizza que tinha em mãos.

— De que lado você está? — Louis semicerrou os olhos para o namorado, logo voltando a olhar para a amiga. — Certo, mas no que uma cotovelada ajudaria na hora que você estiver sendo perseguida por um maluco com uma máscara estranha e uma faca na mão?

— Continuando com a minha teoria... — Sofya ignorou o comentário anterior. — Outra coisa que os filmes ignoram é a resistência física que essa mulher possuiria ao ficar das onze e meia da noite até as seis da manhã em uma festa, já que ela fica em pé na balada, muitas vezes de salto alto, segurando a bolsa dela, a bolsa de uma amiga e uma bebida na mesma mão. Então, tendo toda essa resistência nas pernas, ela também saberia correr rápido para fugir do assassino. — Empinou o nariz.

— Eu lembro da última festa que fomos, naquela boate noturna, a Sofya estava exatamente assim e quando a Joalin caiu ela ainda conseguiu segurar a Joalin com um braço só. — O jogador riu, assim como os outros, com exceção de Louis.

— Sem contar que uma menina que vai para a balada todo o final de semana possui um senso de sobrevivência muito apurado. — A cheerleader continuou.

Bewitched || N.B Where stories live. Discover now