Priscila mascava um chiclete enquanto
observava as pessoas transitarem pelo Hills, o bar que trabalha durante o dia a alguns meses.Ela conseguiu esse emprego graças a um cara que ela conheceu em uma das boates
que já tocou, que depois ela descobriu ser o
dono do bar, sendo assim, Diego Boneta, o
cara que conheceu, salvou sua vida.Desde que decidira sair da casa de seus pais e viver por si própria, ela tem arrumado maneiras de se sustentar. Por sorte sua 'carreira' como DJ estava dando certo e começando a dar frutos. E o trabalho no bar era uma ajuda a mais para pagar suas contas, tanto as de casa quanto as que sua Kombi lhe traz.
Priscila é completamente apaixonada por
seu carro. Era de seu avô e ele lhe deixou
como herança 1 semana antes de falecer.
Ela sempre fora apaixonada por aquela
Kombi, foi nela que aprendeu a dirigir e foi
nela também que deu seu primeiro beijo,
com uma antiga colega de escola em um
passeio que fizera com seus pais.Priscila está reformando-a aos poucos, mas precisa de mais dinheiro para comprar outras peças mais caras. No geral, sua vida parecia finalmente estar entrando nos eixos.
- Priscila? - foi despertada de seus
pensamentos ao ouvir uma voz mais do que
conhecida. Allyson, sua colega de trabalho e noiva de Diego. - Pode me ajudar a conferir o estoque de cerveja?- Claro. - Sorridente Priscila salta do banco
onde estava sentada e caminha em direção a Ally. - Vamos lá.As duas seguiram conversando até o depósito na parte de trás do bar. Priscila contava e Ally anotava quantas tinham. O celular da hispânica começou a vibrar no bolso de trás da calça jeans, ela terminou rapidamente de contar as caixas de cerveja para verificar logo quem estava lhe chamando.
- E... Pronto. Obrigada, Pri.
- Disponha. - sorriu para a baixinha,
que acenou e saiu do depósito.Priscila rapidamente pegou o celular no bolso de trás de sua calça e desbloqueou a tela, mas suspirou desapontada ao ver o nome de contato de Malu.
Malufca: Oi, trouxa. Pode me dizer onde
está a chave da sua casa?Priscila revirou os olhos saindo do depósito
enquanto digitava a resposta.Priscila: Por que eu faria isso mesmo?
Malufca: Anda logo! É caso de vida ou
morte.Priscila: Não esconda drogas na minha casa!
Malufca: Já achei a chave, imprestável.
Malufca: Aliás, para de guardar sua
maconha aqui, cara. Alguém pode achar.Priscila: Vai se foder.
Malufca: Também te amo, ah, peguei o
saco de balas que estava em cima da sua
cama. Eu amo essas balas.Priscila: Não acredito nisso!!!! SÃO MINHAS FAVORITAS
Malufca: Eu sei (:
Priscila: Vadia!
Malufca: Obrigada. Até mais.
Priscila apenas bufou fechando a conversa
com Malu, mas antes que saísse do
aplicativo, pôde ver uma mensagem nova
não lida. 'Como eu não ouvi ela chegar', se
perguntou confusa.Carolyna: Bom dia, pessoa-que-gosta-do-meu- café-e-eu-não-sei-o-nome.
Ela não pôde segurar a risada. Carolyna tinha senso de humor, ela apreciava isso. E também porque a garota não tinha lhe bloqueado achando que era algum pervertido.
Priscila: Só agora que vi sua mensagem. Estava uma barulheira aqui no trabalho.
Carolyna: Uh! Oi, eu achei que tivesse
acontecido alguma coisa. Você demorou a
visualizar.Priscila: Hmm, estava esperando minha mensagem?
Carolyna: Não.
Carolyna: É que sou muito curiosa.
O sorriso não saía do rosto de Priscila, como
podia reagir daquela forma conversando com uma garota que só sabia o nome e a idade?Priscila: Eu percebi.
Carolyna: E então...
Priscila: O que?
Carolyna: Seu nome. Não vai me dizer?
Priscila: Por que eu diria?
Carolyna: Bem... Talvez porque você
conseguiu o meu número sei lá como
e agora eu estou conversando com um
desconhecido, ou desconhecida (?)Carolyna: É o suficiente para você?
Priscila: Você tem um ponto.
Priscila: E é desconhecida
Priscila: Bem, não tanto assim. Você fala comigo no café.
Carolyna: Sério? Então me diz seu nome,
talvez eu lembre de você.Priscila: Ainda não...
Carolyna: Isso é injusto! Você sabe meu
nome, onde eu trabalho e tem meu
número.Carolyna: Espera... Você não é uma daquelas stalkers esquisitas que perseguem as pessoas por onde elas andam e depois
sequestram e torturam, né?Priscila: Wow! Parece que alguém anda assistindo muitos filmes.
Carolyna: Na verdade documentários. Sabe? Investigação Discovery, são um vício.
Priscila: Uh! Eu te entendo. Sou viciada nesse canal também.
Priscila: Ah, só para esclarecer. Eu não sou uma stalker assassina.
Priscila: Até porque se eu fosse eu não falaria à você.
'Nossa, Priscila, realmente. Você é ótima em
puxar assuntoCarolyna: Obrigada por ter me deixado mais tranquila. Realmente.
Priscila: Hahaha! Perdão, não quis te assustar.
- Me vê uma cerveja por favor? - Priscila
desviou o olhar de seu celular e olhou em
direção ao balcão, onde um rapaz loiro estava inclinado pedindo uma bebida a ela.Priscila: Olha eu tenho que ir. Podemos nos falar mais tarde?
Carolyna: Só se você me disser seu nome.
Você é insistente, huh?Priscila: Tudo bem... Me chame de Cléo (:
Carolyna: Cléo, belo nome. Obrigada.
Carolyna: Até mais tarde, Cléo.
Priscila: Até, Carolyna...
ESTÁ A LER
Secrets Of A Heart
FanfictionPriscila nunca foi fã de café, na verdade ela odiava. Mas tudo isso mudou em uma manhã de domingo quando ela decidiu entrar em uma cafeteria no caminho para sua casa. Ela adorou o ambiente, a comida, o café e principalmente a doce garçonete que lhe...