Priscila deixou Carol na casa dos pais e foi
ao mercado para comprar as coisas que a
latina tinha lhe pedido para comprar. Elas
iriam ter um encontro no monte Capri,
Carol queria fazer algo especial com a
namorada.Ela sabia que não teria muito tempo com
Priscila quando suas aulas voltasse. É o
último ano, ela precisa manter as boas notas e sabe que seus pais também irão ficar no seu pé. Carol iria aproveitar seus últimos dias com a namorada.- Papai, o senhor vai me sufocar assim. -
Carol disse brincando e deu dois tapinhas
nas costas de seu Pai, que a apertava contra
seu corpo. — Eu também estou com saudades.— Não deveria ter permitido que você
passasse as férias longe de mim. - Carol
revirou os olhos para o tom dramático de seu Pai, mas sorria. — Você está tão diferente.— Papai, nós nos vimos não fazem nem cinco dias.
- Mesmo assim. - Afastou-se de Carol,
olhando para o rosto de sua filha. - Como
estão as coisas? Ela está te tratando bem?
Você tem se alimentado? Parece tão magra.— Eu sou magra, Papai. – riu. — E Priscila me trata muito bem, ela é um amor de pessoa. Tenho me alimentado muito bem, ela faz questão de supervisionar isso.
- E você não tem feito nenhuma besteira
não, né?Carol paralisou durante alguns segundos e engoliu a seco.
- Não.
- filha! - Carol suspirou aliviada ao ouvir
a voz de sua Mãe, saiu rapidamente de perto do seu pai e foi em direção a Fernanda. — Que saudade, filha.- Eu também estava, Mamãe.
(...)
Priscila já tinha comprado as coisas que
Carol lhe pedira, sua namorada enviou
duas mensagens pedindo para ela buscá-la
na casa de seus pais. Carol estava parada
na calçada, com Roberto ao seu lado
segurando uma caixa retangular vermelha.Priscila estava nervosa, seu sogro estava ali, e provavelmente a intimidaria. Isso porque ele nem sabia ainda que Priscila namora Carol.
- Ela tem um belo carro. - Carol ouviu o pai comentar e por um segundo achou que ele estava debochando, mas viu em seu rosto que era algo sincero e sorriu.
- Tem mesmo, eu adoro esse carro. - Carol
comentou animada demais e Roberto a
olhou com uma sobrancelha arqueada. Ela
pressionou os lábios e evitou olhar para seu
Pai. - A...Pri!Priscila sorriu para Carol e abriu os braços, sentindo o pequeno corpo colidir com o seu segundos depois. Carol cheirou o pescoço de Priscila e agarrou sua cintura.
- Sr. Borges. - Cumprimentou Roberto e
estendeu a mão em direção a ele, logo sendo retribuída por um forte aperto de mão.Carol não soltou sua cintura e isso estava
deixando Priscila desconcertada, ainda mais com o olhar sério do sogro sob si.— Carol...
- Vamos logo antes que fique tarde. - Ela
disse e soltou Priscila, fazendo-a suspirar
aliviada. — Tchau, Papai.— Tchau, Hija, se cuida. – Puxou Carol
para seus braços e olhou para Priscila por
cima do ombro, fez um sinal com os dedos
apontando dos olhos para Priscila, indicando silenciosamente que estava a vigiando. — Juízo e qualquer coisa me liga.- Vamos, amor. – Carol saiu puxando
Priscila dali, a hispânica estava com os olhos arregalados e sem conseguir desviar o olhar de Roberto.Ele tinha ouvido aquilo?
ESTÁ A LER
Secrets Of A Heart
FanfictionPriscila nunca foi fã de café, na verdade ela odiava. Mas tudo isso mudou em uma manhã de domingo quando ela decidiu entrar em uma cafeteria no caminho para sua casa. Ela adorou o ambiente, a comida, o café e principalmente a doce garçonete que lhe...