I will die!

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Carol tinha a cabeça repousada sobre os
seios de Priscila. Os corpos suados, um tanto trêmulos ainda mesmo após minutos desde que tinham feito amor. Ambas satisfeitas, os corações acelerados, dominadas pela emoção do que haviam feito e do que aquilo significava para a relação delas.

Priscila acariciava as costas da latina com as pontas de seus dedos, o enorme sorriso em seu rosto. Ela estava explodindo de felicidade, saber que tinha sido escolhida por Carol para ser sua primeira. Priscila tinha sido escolhida para lhe fazer mulher, para lhe amar e cuidar. Ela jamais poderia explicar em palavras o quanto significava aquela confiança de Carol nela.

— Você está acordada, vida?

Como resposta a pergunta de Priscila,
Carol levantou a cabeça e abriu um sorriso sonolento para a namorada. A hispânica retribuiu o sorriso, levando as mãos até o rosto da latina para lhe acariciar.

- Estou.

- Eu percebi. - as duas riram, mas a risada
da latina foi cortada por um bocejo. - Vem
comigo.

- Eu estou cansada, Pri. E dolorida.

Carol confessou sem jeito, seu rosto ardendo pela vergonha de admitir aquilo. Viu o rosto de Priscila contorcer-se em culpa e desconforto.

- Desculpe por isso.

- Não peça desculpas por ter me feito a
garota mais feliz desse mundo. Eu não me
arrependo de nada. - Carol disse sem
desviar o olhar do de Priscila. Queria deixar a namorada segura e nenhuma dúvida sobre a escolha que tinha feito. Ela queria aquilo, muito. Não poderia ter sido melhor do que foi, e com ninguém melhor do que Priscila. - Você foi incrível, okay?

- Você é incrível. – Priscila usou os cotovelos
para sentar-se na cama, levando consigo
Carol e deixando-a sentada sobre suas
coxas. - Incrivelmente linda, maravilhosa.

- Pare de me deixar sem graça.

- Não consigo. – Fez cara de sapeca e Carol
riu, batendo em seus ombros. - Vamos tomar um banho?

- Só se você me carregar.

- Será um prazer. - Virou o corpo e segurou
na cintura da latina, levantando-se da cama e caminhando em direção ao banheiro. — Fique aqui, eu já volto.

- O que vai fazer?

Carol perguntou curiosa quando Priscila
a deixou sentada na beirada da banheira. A
hispânica ligou a torneira, ajustando para
deixar a água em temperatura média. Ela
aproximou-se de cama, colocando os cabelos longos para trás de sua orelha antes de se abaixar e depositar um beijo em sua testa.

- Cuidar de você.

Piscou, um sorriso enfeitando seus lábios.
Carol não teve reação alguma além de
observar a namorada com os olhos brilhando apaixonados. Ela viu Priscila ir até a pia e pegar uma toalha de rosto limpa dentro do armário, depois ela molhou a toalha e pegou um pote, enchendo-o com água.

Priscila entrou na banheira, deixando a
toalha e o pote com água sobre o pequeno
balcão da lateral onde continha sais de banho e alguns shampoos, cremes e perfumes.

Carol estava curiosa, e ficou ainda mais
quando a namorada afastou suas pernas e
instalou-se entre elas.

- O que a senhorita tem em mente? - Olhou
para o rosto de Priscila, que desceu os olhos
pelo corpo de Carol e parou bem na região entre suas pernas. O rosto da hispânica tornou-se culpado outra vez e a latina preocupou-se. — Algo errado?

— Você sangrou bastante. – Carol arregalou os olhos e por reflexo tentou fechar as pernas, mas foi impedida pelas mãos delicadas de Priscila. - Não... deixe-me cuidar de você e limpá-la.

Secrets Of A Heart Where stories live. Discover now