Love her tenderly

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Priscila não respondeu nada, apenas acenou com a cabeça. Teve que buscar forças onde não tinha para não olhar para baixo. Ela sabia melhor do que ninguém que Carol é muito insegura, e ir com calma é a melhor opção.

Carol tentou sustentar o olhar de Priscila,
mas se sentiu envergonhada. Estava exposta, completamente sem proteção e sem saída. Mas não iria voltar para trás, queria aquilo. Ela tinha certeza que sim.
Pobre garota.

- Chegou agora? - Priscila perguntou
tentando soar casual, não querendo
olhar para baixo e ver o corpo despido da
namorada. Carol assentiu, o lábio inferior
preso entre seus dentes. - Eles estão bem?

- Bastante.

Fechou a porta do box e encostou as costas
na mesma. Priscila pigarreou, não sabendo
ao certo como agir. Carolyna tinha o dom de lhe deixar sem fala, sem saber como agir. Era como se a latina controlasse a hispânica mesmo sem querer.

- Bom. - Colocou uma mão na nuca,
alisando a região. — Quer.…..

- Quero um beijo.

Priscila sorriu, segurando o rosto de Carol
com suas mãos e a puxando para um beijo.
No início foi apenas um longo selinho, a água escorria pelos rostos de ambas. Carol fez o mesmo que Priscila e segurou seu rosto em suas mãos, seu coração batia tão acelerado dentro do peito que ela o ouvia batendo em seus ouvidos. Ela sentia que estava prestes a ter uma síncope, mas não poderia dar atenção a isso agora. Tinha coisa mais importante a fazer.

Priscila provava os lábios de Carol,
suspirando com o delicioso gosto da boca
dela. Ela simplesmente amava o fato de sua
namorada ser viciada em balas de menta, sua boca estava sempre com esse gosto e Priscila ama isso. Carol por outro lado gosta quando a namorada usa brilho labial com algum sabor, deixa um gosto ótimo durante o beijo. Principalmente o de tutti-fruit.

- Carol... - Chamou pela latina, mas essa
parecia mais empenhada em arranhar sua
nuca e chupar seus lábios. Priscila estava
apertando os olhos, suas mãos já estavam
na cintura da namorada e ela sabia que não demoraria muito para que Cléo se fizesse presente. - Amor.

Tentou mais uma vez, porém, o que recebeu em resposta foi a boca de Carol cobrindo a sua. Ela até tentou lutar um pouco mais e diminuir o ritmo das coisas, mas aquela boca macia e sua libido não permitiram que ela pensasse muito. Priscila escorregou as mãos até a bunda da latina, gemendo em meio ao beijo ao sentir a carne macia sem qualquer pano a impedindo. Carol tem uma bunda tão
gostosa.

Carol levou as mãos para trás, colocando-as sobre as de Priscila e fazendo-a apertar sua bunda com mais força. Priscila arfou, sentiu a mão coçar para estapear a bunda de sua namorada. Por Deus, aquela garota queria lhe causar a morte. Carol usou o quadril para empurrar Priscila para trás, até que as costas pálidas colidissem com a parede. A hispânica suspirou, puxando a latina mais contra si.

Os seios se esfregavam conforme as duas
roçavam seus corpos molhados, nem mesmo a água do chuveiro parecia aplacar o fogo crescente. Carol gemeu quando Priscila apertou sua bunda com mais força junto da chupada em seu lábio inferior. Elas cortaram o beijo apenas para trocarem um rápido olhar, a latina não queria olhar dentro dos olhos de Priscila, ou iria dar fim a tudo.

Carol migrou os beijos para o pescoço
pálido, mordendo e chupando a pele
molhada. Priscila fechou os olhos
momentaneamente ao sentir os dentes da
latina lhe causando arrepios. Ela respirou
fundo, usou uma mão para fechar o registro do chuveiro e segurou a namorada pelos ombros.

- Calma.

- Só me beija. - Carol estava ofegante,
e Priscila diria que ela parecia meio
desesperada.

Secrets Of A Heart Where stories live. Discover now