The big G!

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Priscila despertou no outro dia sentindo o
cheiro de café tomar conta de sua casa. Não
foi necessário abrir os olhos para saber que
Carol não estava mais ao seu lado, o cheiro do café e o barulho de panelas e copos na cozinha já diziam tudo. Ela sorriu, soltando o travesseiro que sua namorada usara durante a noite e virando-se até ficar com a barriga para cima. Esticou os braços e curvou a coluna, se espreguiçando.

Priscila gostaria de poder ficar na cama o
final de semana inteiro com Carol, mas seu trabalho noturno não lhe permitia isso. O bar não era tão puxado, Priscila tem a sorte de ser amiga e gerente do Hills, então pode fazer seus horários.

Carol saiu da cozinha secando as mãos
em um pano de prato, ela estava usando a
camisa transparente de Priscila, por baixo un conjunto azul bebê de lingerie. Ela sorriu ao olhar para a cama e ver sua namorada ainda se espreguiçando.

- Bom dia, amor.

Priscila sorriu ao ouvir a voz de Carol e
sentou-se na cama, chamando a namorada
com um dedo. A latina colocou o pano em seu ombro esquerdo e foi na direção da hispânica.

Os olhos verdes percorreram pelo corpo
pequeno de Carol, Priscila sentiu o corpo
esquentar. Sua namorada era tão linda e ela uma maldita sortuda por ter ganhado aquela garota.

– Ótimo dia, amor. - Sua voz estava rouca
e ela estendeu a mão para Carol, a latina
subiu de joelhos na cama e arrastou-se para
perto de Priscila. - Não tem nada melhor que acordar e ver você, sabia? – Carol apoiou as mãos na cabeça de Priscila, a hispânica estava mais empenhada em erguer a camisa social da latina para beijar sua barriga. – Linda, e cheirosa.

Mordeu de leve um pouco abaixo do umbigo de Carol, fazendo-a se arrepiar. Priscila depositou um beijo no ventre da namorada e foi trilhando beijos em direção ao colo da latina.

- Eu preparei nosso café da manhã. - Segurou no queixo de Priscila e ergueu a cabeça dela, abaixando-se para beijá-la em seguida. – Levante para lavar o rosto e depois venha comer.

Disse em um tom claro de ordem, beijou
os lábios de Priscila mais uma vez antes
de se afastar e levantar da cama, andando
rebolativa em direção a cozinha. A hispânica apoiou as mãos no colchão e sorrindo observou a silhueta da namorada sumir pela porta da cozinha. Ela negou com a cabeça, era tão estupidamente apaixonada por aquela garota.

Carol era tudo e muito mais do que Priscila precisava. Ela cuidava dela, se preocupava e tomava conta. Além de amá-la sabia lidar muito bem com Priscila, e claro, a fazia se sentir segura como ninguém nunca fez. Essas eram muitas das razões que faziam Priscila amar tanto Carol.

Carol sabia desvendar os segredos do seu
coração, Priscila não poderia pedir mais do
que isso. Após lavar o rosto e escovar seus dentes, Priscila prendeu os cabelos e foi para a cozinha. Chegando lá, viu Carol com uma pequena jarra de vidro em sua mão, despejando uma cobertura dourada sobre um pequeno monte de panquecas, que estavam em um prato com ovos e bacon ao lado. Seu estômago vibrou.

Céus! Ela poderia se acostumar com aquela
rotina.

- Eu sou uma bastarda sortuda.

Carol ouviu Priscila comentar e olhou por
cima do ombro, a hispânica aproximou-se
dela e agarrou sua cintura. Depositou um
beijo no ombro da latina por cima da camisa, levando o nariz até os cabelos escuros para inalar o doce aroma de pêssego.

- Do que está falando? - Questionou curiosa,
deixando a jarra sobre bancada.

- Que eu sou uma bastarda muito sortuda.
- Por quê? - Virou-se nos braços da
namorada, abraçando seus ombros em
seguida. - Porque eu tenho uma namorada linda que cuida muito bem de mim.

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