Nicknames

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Sua pele exalava um delicioso aroma de
morango. Os beijos delicados faziam os pêlos quase invisíveis a olho nu se arrepiarem.

Carolyna arfava diversas vezes, sussurrando coisas impossíveis de serem decifradas. Os dedos finos agarravam o lençol da cama, puxando-o e arranhando.

- Sim. - ela murmurou em meio a um gemido, o prazer corroendo seu corpo. - Isso. - Arqueou as costas, erguendo o quadril e o empurrando para baixo, de encontro à boca da garota atrás de si.

Priscila espalmou as mãos nas nádegas fartas da garota, lambendo-a vorazmente em meio as dobras molhadas.

- Delícia, Carol... - murmurou sem tirar a boca por completo da boceta da mais nova.

***

- Ah... Jesus. - Priscila saltou da cama. Estava ofegante, suando frio. Piscou algumas vezes para focalizar a visão, sua mente ainda estava um pouco confusa.

- Estava tendo um sonho erótico com o filho de Deus, Caliari? Isso é pecado.

- Porra, Malu! Que susto! - gritou apavorada ao deparar-se com sua melhor amiga sentada em uma poltrona próxima da cama dela.

A polinésia assoprava levemente dentro da
xícara, que exalava uma fumaça.

- O que está fazendo aqui?

- Observando você tendo sonhos eróticos. É
melhor que ir no redtube. - sorriu debochada antes de levar a xícara até sua boca e sorver um pouco do chá dentro dela.

- Eu... - pressionou os lábios, era inútil negar quando a verdade estava mais do que clara. - Você precisa parar com essa mania de entrar aqui sem avisar. Quero ver se eu estiver acompanhada.

- Bem... - bebeu mais um pouco do chá. - Se, o que eu duvido muito acontecer já que você só pensa na sua ninfeta. Se acontecer, eu junto a você e sua companhia. Sem problemas.

- Já disse para não chamar a Carol assim! -
grunhiu jogando um travesseiro em direção
a Malu, que apenas usou o pé para impedir que o objeto acertasse sua xícara.

- Vejam só, até apelido ela tem agora. Carol... Carol... Será que é bom gemer isso?

- Você é desprezível. - tirou as cobertas de
cima de si e levantou, indo em direção ao
interruptor para desligar seu ventilador de
teto.

- E você me ama mesmo assim.

- Fazer o que, né? Todo mundo comete erros na vida. - Mandou um beijo no ar para Malu antes de se virar e ir em direção ao banheiro.

Iria tomar um banho, bem gelado. O sonho com Carolyna ainda estava em sua cabeça e ela precisava acalmar os ânimos.

***

Priscila e Malu estavam no mercado. Por
ordem da polinésia, óbvio, porque segundo
ela, salgadinhos não alimentam ninguém.

- Priscila, nós viemos comprar comida. -
Priscila franziu o cenho e olhou para o
carrinho de compras que estava empurrando depois voltou a olhar para Malu sem entender. - Pizza, hot pocket, biscoito recheado e mais salgadinhos. Sério?

- Hm... Isso é comida para mim. - deu de
ombros e fez menção de sair dali, mas Malu a impediu.

- Tudo bem, criança. Compra suas besteiras
que eu fico encarregada de comprar comida de verdade.

Disse e saiu dali indo em direção a sessão
de arroz e legumes. Priscila ficou a olhando
sumir de sua vista, ainda confusa.

Aquelas coisas eram consideradas comida,
não eram?

Secrets Of A Heart Onde as histórias ganham vida. Descobre agora