Capítulo XXIX

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Sinto meu corpo eletrizado, a dor em meu corpo parece ter desaparecido, caminho escutando dona Antonella me repreender, a ignoro por completo e desço para a garagem.

-Senhor, não pode dirigir. (Um dos homens tenta me impedir, o olho com ódio, vamos ver se algum filho da puta vai me impedir.)

-Veremos! (Entro na porsche preta e dou a partida saindo da grande mansão.)

Minha cabeça tenta raciocinar de forma clara. Agora preciso lembrar do que aconteceu, a Eleanor não seria tão burra para cair em uma armadilha. Ela sabia que um passo em falso nessa missão sua reputação seria arruinada, essa não é ela. Mesmo que fosse seu irmão, ela não se jogaria em frente a uma arma engatilhada por nada, eu sei que há algo com o Victor, ela não faria esse passo de forma tão imprudente..

Faço o trajeto até a periferia da cidade e não abaixo os vidros, como a maioria dos visitantes fazem, roma é uma cidade linda para os turistas, mas pouco sabem as vielas que existem por aqui. Continuo meu caminho e já vejo as barricadas serem tiradas, os homens me fuzilam com o olhar, reviro os olhos e os ignoro, não vim esbanjar simpatia mesmo.

Chego ao pequeno chalé amadeirado e estaciono o carro, vendo o velho sair da sua casa e me encarar sério.

- Um Mancini aqui? (Ele me encara sério, vejo seus seguranças em posição de ataque.)

- Você me obrigou... (Sou direto e pego as armas, colocando em minha cintura, eles continuam observando minhas ações.)

- Sabe que não é permitido armas, não sabe? (Sua voz sai com pura irônia.)

- Acontece que não largo minha belezinha. (Sorrio sem qualquer expressão.)

- Dante, não me faça quebrar as leis. (Vejo seus homens se aproximarem.)

- É melhor não me irritar, não vim aqui para uma boa conversa. (Sigo em sua direção, ignorando as ações dos seus capangas, ele faz um sinal e os seguranças apenas olham tudo segurando suas armas, acho que é uma forma de suicidio vir aqui sozinho?Porém não estou nenhum pouco com medo.)

- Seu pai sabe que está aqui?

- Não, mas acho que um Jussep's, não segue a voz do meu pai. (Estendo minha mão para cumprimentá-lo.)

- Você está mais audacioso que o Mattia.(Ele aperta minha mão e me olha com uma de suas sobrancelhas arqueada.)

-Posso entrar? (Sou irônico e ele parece se irritar, mas abre espaço para que eu passe.)

-  O que o trouxe aqui?

- Nada demais, (Sigo em direção uma das poltronas pretas em sua sala, imitando seus passos.) Preciso que me dê seu dossiê do Victor Munhoz, eu sei que você segue cada um dos Munhoz. (Ele para imediatamente e me olha com uma das sobrancelhas arqueadas.)

- E por que você acha que eu te daria? (Seu olhar, não é nada amigável.)

- Por que você continuou seguindo a Mia, após ela entrar para Mancini, e somos bem claros quanto às nossas regras. (Me sento na poltrona, mesmo sem a sua aprovação e cruzo a perna, aguardando suas ações.)

- Não haverá regras se você não sair daqui.

No mesmo momento homens armados surgem apontando para mim, olho toda a cena e realmente eu não sairia fácil, ou melhor, acho que não passaria da porta, e levando em consideração que ainda estou com a porra de um curativo, realmente uma missão suicida.

- Acho que casar com uma Munhoz, não foi apenas o seu erro. (Ele gargalha e apenas coço a cabeça vendo a cena patética dos Jussep's.)

- Será? (Sorrio fraco levantando minha sobrancelha.)

Irmãos Mancini - Dante (DEGUSTAÇÃO)Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin