Capitulo 32 - Um bilhão de dólares.

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Dois dias depois..

Estou sentada na minha cama com a mesma roupa do Baile, eu precisava de um banho e roupas quentes porque como já estava no inverno em NY estava muito frio, eu estava congelando, precisava me esquentar, não sei que horas são mais parece ser umas duas da manhã, mal consigo dormi, e me recuso a comer a comida que eles me dão, não que eu tenha frescura, mas a comida nem parecia comida.

 Ouço minha porta ser aberta por fora e um cara que aparentava uns 18 anos, cabelos pretos, olhos cinzas, e um corpo definido como o de Peter, alto devia ter 1.77 por ai, ele trazia uma mochila nas mãos, fechou a porta e veio até mim, eu o reconhecia era o tal Brian. 

- Eu fui até sua casa e peguei umas roupas quentes pra você.  - ele joga a mochila em minha cama alguns centímetros de mim. 

- Pensei que não se importassem se eu morresse de frio. - falo fria, com ironia na voz. 

-Então eu posso pegar as roupas de volta. -ele cruza os braços e me encara. 

- Não! Eu fico com elas, obrigada. - posso ver um pequeno sorriso no canto de sua boca ele se vira e sai, ouço a porta ser trancada, pego a bolsa e vou pro banheiro e fecho a porta, abro a mochila, além de ter roupas quentes tinha a minha jaqueta de couro, meus coturnos, e minhas lingeries, e materiais de higiene pessoal, só de imaginar ele pegando isso me deixa um pouco assustada, tiro meu vestido o dobro, tiro minhas lingerie, abro o chuveiro sorte que eles se importam de ter aquecedor, tomei banho lavei meu cabelo e minha lingerie, me enrolei na toalha que ele também tinha trago, vesti minha lingerie, uma calça comprida de flanela, meu moletom, e meias, penduro a lingerie pra secar e a toalha também, como o que ele tinha trago e guardo um pouco pra mais tarde, escondo a mochila, e me deito me enrolando no cobertor que eles me deram, era a única coisa que me aquecia antes dele trazer minhas roupas. Acabo caindo no sono. 

Acordo com a porta sendo destrancada, passo a mão no meu rosto para acordar e olho pra pessoa que entra.

-Bom dia princesa, hoje é o dia que faremos contato com a sua família, para pedirmos seu resgate então faça uma carinha bem assustada. 

- Você me dá nojo. -ele agarra meu braço com força me arrasta pra fora do quarto, e me leva pra uma sala me faz sentar numa cadeira, posso ver que essa sala é cheia de equipamentos eletrônicos de última geração. 

- Ok princesinha é o seguinte, siga as regras e ninguém vai te ferir. - eu respiro fundo.

-Ok. - olho envolta e vejo que Brian me encara, eu desvio o olhar dele e volto a olhar o Rick. 

-Entraremos ao ar em um minuto princesa. - ele vai pra atrás da câmera, ela a liga e ao lado dela tem uma espécie de TV enorme, estão todos na sala da minha casa, meus tios os pais do Sean, Peter, minhas amigas, os meninos, Sean e July. 

Fico meio aliviada por ver eles, mas me lembro do que Rick disse e me comporto como uma boa vítima, Peter se levanta de onde está sentado e vai ao lado dos meus tios que estão de pé na frente da câmera de onde eles estão.

-Querida está tudo bem ? Eles te machucaram ? -tento não chorar. 

- Calma tia eu estou bem, não eles não machucaram.

-Dylan, vai ficar tudo bem. - Peter interrompe meu tio. 

-Ruivinha, não se preocupe vamos te tirar dai eu prometo. - Rick sai de trás da câmera rindo e vem até mim. Posso ver o ódio no olhar de Peter e de horror nos do meus tios. 

-Ah que coisa mais linda, o namoradinho confortando a namoradinha. - ele fala irônico e segura em minhas bochechas com uma mão e aperta. -Façam o que eu mandar e ela quem sabe sai daqui viva. 

- Solte ela agora seu merda! - Peter grita. 

-Não se meta fedelho meu assunto é com a Família Castell Marin. -minha tia pede para Peter sentar e ele obedece. Meus tios tomam a frente. 

-Quanto você quer ? - eles falaram com um tom tão sério que eu nunca tinha visto. 

-Agora sim, eu quero 1 bilhão de dólares sei que isso não é nada pra vocês, nos mandaremos o número da conta por e-mail  e onde a princesinha vai estar. Assim pode buscá-la sem problemas afinal nos só queremos dinheiro, mas lembre-se nada se rastrear a conta pra achar onde estamos porque senão. -ele tira uma pistola da cintura e aponta pra minha cabeça. - Vocês já sabem, até lá. - o cara que controla a ligação, desliga. 

Rick guarda a arma e manda que me levem de volta pro meu quarto, um dos caras me pega pelo braço e me arrasta de volta pro quarto, Brian e mais um cara, vão atrás do que me segura, e após alguns minutos estou trancada no quarto enroladas nas cobertas, apavorada. Sabe que eles podiam me matar com apenas um passo em falso que meus tios dessem, me assustava cada vez mais.

O Bad Boy e a Pretty GirlWhere stories live. Discover now