Capiulo 34 - Acidente.

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Estávamos a um bom tempo na estrada, eu estava sendo mantida num tipo de fortaleza subterrânea, numa parte incrivelmente afastada de NY, Brian estava completamente concentrado na rua e eu estava perdida em meus pensamentos, mas eu nem me toquei que eu estava tremendo de frio, foi quando Brian me tirou de meus pensamentos. 

- Você está tremendo, tenho um cobertor aqui atrás. - ele se vira rapidamente para pegar o cobertor. Eu olho pra frente e vejo um animal atravessando a rua. 

- Brian ! Cuidado ! - ele se vira e desvia do animal mais o carro derrapada na neve e ele perde o controle do carro, depois se passa tudo em câmera lenta, o carro batendo em algo do lado de Brian e capotando. Acordo com uma terrível dor de cabeça estamos de cabeça pra baixo, e sangue escorre da boca de Brian. - Ei. Brian, acorda vamos. - sacudo ele devagar. - Brian por favor!- começo a me desesperar nada dele acordar e olho pra sua cabeça, eu fico paralisada, tem uma espécie de rachadura, em sua cabeça. Ele não pode ter morrido não agora.  

Eu não havia quebrado nada, apenas estava meio tonta, eu devia ter batido muito forte minha cabeça, e tinha um corte enorme e fundo em minha coxa, tiro o cinto e me apoio pra descer, chuto o vidro da frente aproveitando que estava quebrado, tiro o cinto do Brian e o corpo sem vida dele cai, eu saio e o puxo pra fora, nada pode se ver além de neve branca por quilômetros e quilômetros e agora manchas de sangue, deixo ele perto do carro, limpo seu rosto, e dou um beijo em sua testa. - Obrigada Brian. - eu acabo chorando, eu não podia ficar ali eu tinha que procurar um telefone, e um hospital, após algumas horas andando pelo frio, eu avistei o começo da cidade mais eu não estava aguentando mais, minha visão estava embaçada e por onde eu tinha andado tinha sangue, por causa do corte em minha perna, estava doendo muito, avistei uma pessoa. 

E peguei o resto das minhas energias e gritei. -SOCORRO! - depois disso eu apaguei, acordei e havia vultos passando pelo meu campo de visão, quando voltou ao foco, vi que era Peter e meus tios, minha tia tinha lágrimas nos olhos, e Peter um sorriso, feliz e seus olhos marejados.

-Bem vinda de volta Ruivinha. 

-Oi Pê. - sorrio. - O que aconteceu ? A quanto tempo estou aqui ? 

- Bom deixa eu resumir, você ficou em coma por quinze dias, Asaf foi presa e está a caminho da execução, um cara te viu desmaiando e te salvou e trouxe pra cá e o hospital imediatamente ligou pros seus tios, você levou vinte pontos na perna, perdeu muito sangue e como seu sangue é muito raro o hospital estava sem, por sorte eu tenho o mesmo sangue que o seu e doei para te salvar e vai ficar aqui de molho por um tempo.- ele sorri e acaricia minha mão. 

-Nossa, AB- uau Peter White salvou minha vida, Obrigada mesmo. -eu sorrio. 

-Eu te daria todo meu sangue sem questionar. - ele beija minha testa e eu acabo sorrindo. 

- Que bom que está bem querida, nós te amamos muito viu ? - Minha tia fala assim que entra no quarto.

- E vê se não arruma mais tanta confusão. - meu tio brinca. 

- Vamos deixar vocês a sós. - minha tia sorri e puxa meu tio pra fora do quarto, eu me sento de vagar, e Peter se senta num lugar livre na cama. Ele não parou de me olhar. 

-Por que tá me olhando assim ? - faço uma trança em meu cabelo para melhorar minha aparência.

- Porque eu pensei que você ia morrer, quando cheguei aqui você estava complemente pálida, e parecia sem vida, eu tive medo de te perder. 

- Eu te amo Peter White, obrigada por salvar minha vida, e eu nunca vou te deixar, eu prometo. -ele se aproxima. 

-Eu também prometo que nunca vou te deixar. -ele se inclina pra me beijar e eu o paro. 

- Eu devo estar com bafo, não faz isso. 

- Acho que vou correr o risco. - ele me da um selinho, e depois se afasta um pouco. -  É estava mesmo. 

-  Ai loirinho eu te mato. - dou um tapa de leve nele.

- Eu To só brincando. - ele sorri. 

- Acho bom. - eu sorrio e ele também, eu olhei em volta e meu quarto estava cheio de flores e balões e várias cartas dos meus amigos e do pessoal da escola me dando melhoras, Peter me contou o que havia acontecido durante o tempo que eu sumi e que fiquei em coma, a enfermeira apareceu e me deu um remédio que dava sono, Peter se sentou na poltrona e nós conversamos mais um pouco depois eu apaguei.

O Bad Boy e a Pretty GirlOnde as histórias ganham vida. Descobre agora