O Bad Boy e a Pretty Girl

Capítulo 39.2 - Eu aceito.

Após horas e horas no salão nós cinco ficamos prontas, Peter disse que nos encontraríamos no casamento e que ele já tinha levado as vestimentas dele para a casa do Sean e da July, voltando alguns anos antes, Peter e Sean se odiavam e agora são melhores amigos, literalmente foram do " Ódio a Amizade " isso me deixava muito feliz, voltando ao dia de hoje as meninas não paravam de fofocar sobre o meu casamento eu amava ver aquelas doidas felizes. 

- Dyl volta pra terra. - Mari chama minha atenção estalando os dedos. 

-Imaginando a sua lua de mel com o ex-Bad Boy ? - Provoca Ju e todas soltam um " hmmmm" . 

-O que ?! Não ! Eu só estava pensando no passado.. Como em poucos anos atrás eu estava chegando aqui e conhecendo cada uma de vocês e me apaixonando.. Eu tinha um buraco no peito há três meses e de certa forma aqui com vocês ele começou a cicatrizar. -Eu olho pra cada uma e vejo que a lágrimas nos olhos de todas inclusive do pessoal do salão. 

-Não meninas não podemos chorar, vai borrar a maquiagem e hoje é dia de felicidade nossa bela amiga aqui vai se casar com Peter White !-Todas rimos. 

-Sabe Dyl, não foi só nós cinco que te ajudamos a cicatrizar esse buraco no seu peito devido à morte de seus pais.. - Foi aí que me deu um baque.. Que dia era hoje ? 

-Que dia é hoje ? -Eu olho para todas. 

- 15 de Novembro por que ? -Dani me olha sem entender como todas. Não podia ser eu iria me casar bem no dia do aniversário da morte dos meus pais.

-Hoje é aniversário de morte dos meus pais.. Faz exatamente... Cinco anos que eles morreram. - todas ficam em silêncio, eu me levantei e fui até o jardim do salão.. Eu já estava com meu vestido e tinha acabado de terminar o meu cabelo, e as meninas já estavam prontas a alguns minutos, eu desejava chorar mais eu não podia, era meu casamento eu tenho que parar de viver o passado e esquecer viver a minha vida, ser feliz. Sinto um leve toque no meu ombro e quando me viro as cinco estão lá paradas sorrindo, eu sorri de volta e as abracei.-Vamos gente temos um casamento para comparecer. - todas sorriam, entramos de volta no salão, calcei meus sapatos e as meninas também a limusine que nos levaria pro meu casamento já estava na porta e já estávamos atrasada. Pegamos nossas coisas e fomos pro carro o motorista pegou nossa " bagagem " e colocou na mala, nós entramos e em seguida o motorista a viagem levaria dez minutos, estávamos quase chegando quando a Dani me passou o meu buquê, finalmente quando chegamos a cinco desceram e ao longe pude ver o local do casamento tudo estava como eu queria, o caminho até o altar improvisado da praia tinhas pétalas de rosas brancas e vermelhas, e velas, no lugar onde seria o altar tinha uma espécie e tenta de veludo branca segurado apenas por uma estrutura de madeira, o lugar dos convidados eram cadeiras com belas almofadas rendadas brancas, com fitas vermelhas. Todos estavam presentes eu insisti que iria sozinha ao altar porque dê certo modo eu sabia que meu pai dê certo modo estava lá e minha mãe também, todos já estavam em seus lugares os padrinhos as madrinhas e claro meu noivo a única coisa que faltava era eu, dizem que quando você está pra se casar você sente medo e quer desistir e sair correndo mais eu não queria, eu só estava esperando o momento certo para sair do carro, ninguém tinha visto meus vestido além das meninas e juramos segredo total sobre ele, ao lado esquerdo da praia pude ver o hotel onde seria realizado a festa, eu respirei fundo e abri a porta do carro e no exato momento todos ficaram quietos e Peter se arrumou uma última vez, tirei meus saltos e desci do carro, quando todos me viram, alguns ficaram emocionados outros impressionados, felizes, minha tia desabou de chorar e meu tio chorava escondido e tentada confortar minha tia para que ela parasse de chorar, os padrinhos e madrinhas, sorriam e olhavam pra Peter, ele estava em " choque " ele estava quase que hipnotizado, quando parei no início do caminho até o altar começou a tocar, Hunger do Ross Copperman. Essa era minha música e do Peter assim como agora era a música que iria " me levar " até ele. Enquanto tocava a música eu andei calmamente até a altar improvisado. Peter não parava de me olhar e sorrir, eu o olhei e sorri de volta, parecia que ele e eu estávamos sentindo a mesma coisa, iríamos explodir de felicidade, quando finalmente cheguei no altar Peter esticou a mão para mim e eu a segurei, olhei para Mari e para as meninas e sorri entregando meu buquê a uma delas, o padre começou a falar, e a música que eu tinha escolhido para entrar ficou tocando de fundo. 

- Você está linda.. - ele sussurrou pra mim sem tirar o olho do padre. 

-Você também. - eu o olhei e depois olhei de volta para o padre, enquanto eu olhava pro padre Peter me olhava, foi então que um flash nos acertou, mas continuamos a cerimônia.

- Peter White, você aceita Dylan Elisabeth Castell Marin, como sua legítima esposa na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza até que a morte os separe ? 

 Aceito. - ele me olha e sorri. 

-E você Dylan Elisabeth Castell Marin aceita Peter White, como seu legítimo esposo na saúde e na doença na riqueza e na pobreza até que a morte os separe ? ~ ele coloca a aliança no meu dedo e eu coloco no dele. 

- Eu aceito. 

-Então pelo poder em mim investido eu os declaro marido e mulher pode beijar a noiva. - sem mais delongas Peter me beijou, segurando em minha cintura e eu segurei em seu pescoço, senti meus pra sairem do chão, enquanto nos beijamos ele me rodopiou e depois que o beijo acabou ele me colocou no chão e nos entrelaçamos os dedos e olhamos para nossos convidados que gritavam batiam palmas choravam e gritavam viva ao casal. Me devolveram meu buquê e eu e Peter puxamos todos o convidados pro hotel beira mar para começamos a festa, quando entramos a primeira coisa que faríamos e agradecer todos os convidados por terem vindo e a nossa primeira dança estando casados. Após cumprimentar todos fomos pra pista de dança, e começou a tocar You and Me do Lifehouse. Dançamos até a música acabar. Todos nossos amigos mais íntimos fizeram um discurso, quando foi a vez da minha tia o que ela começou dizendo me surpreendeu. 

- A Última vez que eu vi a mãe da Dylan e meu irmão eles me entregaram essa carta que caso eles não estivessem aqui pro casamento da Dylan e eu sim eles gostariam que eu lesse isso pra você, mas seu pai só escreveu eu te amo e assinou, sua mãe que escreveu a carta inteira sem mais delongas eu vou ler. 

"Minha querida Dylan, não estaremos ai para seu casamento, mas sei que seus tios estarão não sei como dizer isso mas...Nós vamos morrer. Sei que é um coisa pesada mais e a verdade, eu pedi para ser numa data importante como o seu casamento para que você sempre se lembre que nos te amamos, você foi a melhor coisa que nos aconteceu ter você foi a realização de um sonho, você nasceu prematura é muito fraca, o médico disse que você não sobreviveria mais você provou ao contrário, desde de bebê sua vida era o hospital mais você nunca se abalou se mostrou forte e seguiu em frente, agora você já deve estar formada, seja qual a carreira que você escolheu saiba que nós nos orgulharmos muito de você nos te amamos, desejo que você seja feliz e tenha uma família linda. Te amo meu tesouro, agora pro meu genro que infelizmente não conhecerei, a Dylan e linda, gentil, amável, inteligente e fantástica. Você ainda se surpreenderá muito com ela, eu só tenho um pedido a te fazer, cuide dela e a proteja e por favor não a magoe, mas sei de alguma forma que não a magoara pois senão ela não se casaria com você eu acho, você é o homem mais sortudo do mundo por tê-la então a segure e não solte, e não esqueça de sempre apoiá-la que ela também te apoiará e irá pra onde você for. Eu não te conheço mas gosto muito de você pelos simples fato de você fazê-la feliz. Querida eu amo você nunca se esqueça disso. 

Com amor, 

Riley ( Sua Mãe ) e Blake ( Seu Pai ). " 

Todos estavam em silêncio. O salão de festas estava " morto " .