- Ok. Tudo. - Ela concordou contra a boca dele.
Alexandre se afastou o suficiente para olhá-la nos olhos.
- Você tá entendendo as implicações de concordar com tudo? - Ele alertou. - Porque eu acho que você não tá entendendo..
Giovanna riu baixo.
- Tudo, Alexandre. - Repetiu. - Estamos cem por cento nessa, como você quiser. Eu viro.. Sua namorada. Moro aqui, e não vou mais embora. A gente faz o irmãozinho que o Noá tanto quer.. Eu só.. - Ela deslizava os dedos pelo peitoral dele, e o olhava com um brilho no olhar que era diferente. Ela o olhava como se ele fosse absolutamente tudo que ela sempre quis, o fazia sentir desejado, sentir como se ela tivesse certeza dele. E ele adorava dessa sensação. - Eu só não quero passar nem mais um dia sem você.
Alexandre ficava olhando para ela fixamente.
- Que foi?
- Não to acreditando. - Ele confessou num sussurro. - Parece que to sonhando e a qualquer momento vou acordar e vou perceber que é tudo.. Imaginação. Não acredito que você tá aqui.. - Ele deslizava a pontinha do nariz pelo pescoço dela, inalando seu perfume. Amava o cheiro da pele dela. O sabonete fixava bem, assim como o perfume. Ele não sabia qual era o perfume, mas sabia que saberia reconhecê-la em qualquer ambiente mesmo que tivesse um milhão de pessoas ao redor. - Disposta a ser minha.
- Quer que eu repita? - Ela deslizou as unhas pelo pescoço dele, provocando um arrepio. - Eu sou tua.. - Sussurrou contra a boca dele, roubando um selinho, ao qual ele nem sequer conseguiu corresponder apropriadamente. - Completamente tua. Só tua. Só quero ser tua.
Eles entraram num ritmo só deles enquanto se livravam das últimas peças de roupa e se beijavam sem parar, como se a vida dos dois dependesse daquele momento.
- Deixa eu te mostrar como eu estou feliz em ser só sua. - Ela pediu, jogando o homem contra a cama, e subindo em cima dele de quatro.
Alexandre assistiu enquanto aquele mulherão tomava o controle. Ela se apoiava no colchão dele, aproximando os corpos. Agora ele podia sentir a cintura dela roçando na dele, enquanto ameaçava beijar sua boca.
Ele esperava pelo beijo, e sua boca ia de encontro com a dela, mas Giovanna insistia em se afastar e parecia se divertir ao vê-lo sedento por ela. Isso fez com que ele engolisse a seco, frustrado e esperando finalmente sentir o quente da boca dela contra a sua. Mas ela não deixava.
Ela se sentou na cintura dele, e removeu a lingerie com lentidão, deslizando as alças pelos ombros, descendo.
Alexandre pressionou a cintura contra a dela, fazendo com que ela sentisse o volume ali. Mordeu o lábio inferior ao ouvir o baixo gemido que tirou dela.
Assistiu enquanto ela levava as mãos para as costas desvencilhando o fecho do sutiã. Gemeu em celebração ao vê-la liberando os seios do pano que anteriormente bloqueava a visão tão deliciosa.Levou a mão até a calcinha dela, colocando pro lado. Deslizou um dedo pelo meio, e a sentiu molhada. Deu um sorriso malicioso, encarando a intimidade dela. Passou a língua pelo lábio inferior, orgulhoso de como a deixava ansiosa por ele. Com muita dificuldade levantou o olhar pros olhos dela, e a viu encarando ele com luxúria e muito desejo.
- Viu? Eu te disse que to louca pra ser sua. Tá começando a entender? - Ela aproximou o rosto ao dele, beijando sua boca.
Alexandre deslizou dois dedos para dentro dela, só a pontinha. Giovanna encostou a testa na dele, fechando os olhos. Ele automaticamente sentiu o corpo dela esquentar de tesão. O ar condicionado refrescava o ambiente, mas não era o suficiente para a combustão que rolava entre eles.