me sinto ridícula

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Sentaram para almoçar e os meninos estavam completamente grudados e alucinados com Alexandre.

- Pai, você vai voltar a viajar? - Noá perguntou curioso. - Porque ainda faltava muitos dias pra você voltar.. - Ele levou o olhar para o calendário na porta da geladeira

- Não sei, filho. Pode ser que sim, pode ser que não. Vai depender. - Ele lançou um olhar para Giovanna.

Chegou a hora de arrumar eles para as atividades extracurriculares que eles tinham umas seguidas das outras, e Alexandre se voluntariou, pedindo que Giovanna deixasse que ele tomava conta de tudo.

- Mãe, tu pode ficar com os meninos hoje? Buscar eles na natação as 18:30, eles dormem aí.. Eu passo pra buscar amanhã de manhã. Ah, tu leva eles pra escola? Tá bem. Eles tem roupas aí, né? Não, o Alexandre voltou de viagem e precisamos conversar e resolver umas coisas. Tá certo. Te amo, beijo.

Ela desligou o telefone e foi até a porta do quarto porque ouvia uma papo engraçado.

- Não goixto de ingleix.

- Claro que gosta! Que cor é essa aqui? - Alexandre apontou a camiseta de Inã.

- Blue.

- E que cor é essa aqui? - Apontou a cor ao lado.

- Yellow and white. - Inã foi espertinho antecipando que o pai ia perguntar as outras também.

- Ih, ala. Esquece. O cara é um gênio! Olha só como você é bom? Para.

- Pai ele não gosta de estudar não. - Noá gargalhava. - Todo dia a mamãe sofre pra arrastar ele pra escola.

- Se eu souber que tu tá dando trabalho pra tua mãe moleque.. - Alexandre ameaçou.

Inã arregalou os olhos.

- Te faço CRISE DE COSQUINHA! - Alexandre o atacou fazendo cócegas. Arrastou Noá junto, por consequência. - E você é cúmplice dele!

- Eu não! Eu não! Eu to do lado da mamãe! - Noá se justificou.

Quando Giovanna se deu conta, estava sorrindo feito uma idiota parada na porta assistindo seus três meninos juntos. Voltou em si, e piscou algumas vezes, tentando ficar séria.

- Bora? Tá na hora de sair de casa. - Ela avisou.

Inã correu até ela.

- Vamoixxxxx

- Eu levo eles, pode deixar. - Alexandre se ofereceu.

- Quer a mamãe e o papai. - Inã falou pegando a mão dela com a mão direita, e a mão dele com a mão esquerda.

Giovanna olhava para o pequeno, e logo lançou um olhar para Alexandre.

- Tá bem. Cadê a lancheira, pegaram?

Alexandre levantou a mão mostrando que carregava as duas por eles.

- Bora. Pro carro! - Ela acelerou todo mundo.

Os quatro foram até a garagem. Alexandre foi dar conta dos meninos no banco de trás, enquanto ela esperava no banco do carona. Alexandre ligou o spotify na música do sonic, e os dois lá atrás foram a loucura. Quando parou no farol vermelho, descansou a mão na coxa de Giovanna, por costume e intuição, enquanto observava o mar através da janela, completamente distraído.

O toque dele quase fez com que ela perdesse o fôlego. Queria chamar a atenção dele, mas não queria brigar na frente dos meninos.

Noá assistiu a confusão de Giovanna.

- Vocês ainda tão brigados? - Ele se preocupou.

- Claro que não, amor. - Giovanna falou de uma vez, preocupada com ele. - Por que você tá falando isso?

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