Capítulo 57

1K 77 2
                                    

Nunca achei que eu chegaria tão longe

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.


Nunca achei que eu chegaria tão longe.

Ver Angel daquela maneira dizendo aquelas coisas me fez voltar a realidade, ainda mais quando a aliança foi jogada no chão. Aquela imagem me abalou de uma forma que eu não esperava. E eu odeio admitir que eu merecia não só isso, mas também um belo soco no nariz por tê-la magoado por todos esses dias.
Sinto ainda mais ainda a angústia depois de me ver sendo bloqueado de tudo que lhe diz respeito.
Mas todos os tapas que ela não me deu foram substituídos pelos de Louise que não poupou ódio em me confrontar.

Minha mãe não está na mansão e isso de certa forma me alivia por não ter que ouvi mais sermão.
Louise foi bem clara quando disse que não é para eu chegar perto de Angel, e que eu tinha estragado tudo, que eu era um imbecil, um verdadeiro babaca. Talvez eu seja, eu realmente sou, mas eu estava envolvido em uma vingança séria, então o que esperavam?

Isso não importa agora.
Não importa porque o irmão de Hanry foi morto ao tentar me procurar. E sua irmã? A mandei para um orfanato bem longe da Inglaterra, não tive coragem de matá-la, não depois do que aconteceu.

Tentei me aproximar da casa de Angel mas o portão estava trancado, e não só trancado pela fechadura, e sim também por correntes e cadeados deixado bem claro que ninguém tá afim de receber visitas, especialmente, eu.

Não suportei ficar em uma casa sendo julgado por todos, até mesmo por Vlad e Marcus, que foram alertados por Louise de tudo que aconteceu, causando uma grande confusão.
Estou ciente que de fato a garota não tinha nada a ver, e que era extremamente pesado querer matá-la, matamos pessoas que merecem, pessoas que são ameaças para nós, e não crianças...

Arrumei minhas coisas e fui para minha mansão, decidindo que sofreria ali sozinho e longe.
Angel não me quer por perto, e não há nada que eu possa fazer para que ela mude de idéia, absolutamente nada, eu a perdi... Perdi a mulher que amo...
Mas é claro que eu ainda não desisti... Eu só preciso... Achar uma maneira de ficar bem antes de tomar qualquer decisão, antes de tentar conversar com ela. Apenas um simples perdão não vai trazê-la de volta, após eu ter colocado todo o peso do que aconteceu em suas costas, mas disse aquilo por impulso, eu não acho que seja culpa dela, de maneira alguma, mas saiu, eu estava apenas com raiva e disse a pior coisa que poderia ser dita.

Agora parece que aqueles  dias  voltaram...
Dias sombrios...
Dias em que eu mal  sei o porque de fato ainda estou vivendo, sem saber oque estou fazendo.
Estou sentado em uma poltrona de frente a uma grande janela olhando o céu.
Não tenho apetite e nem vontade alguma de me levantar daqui. É apenas eu, a janela e o cigarro, e assim que tem sido.

- Você precisa levantar daí - Marc diz.

Apenas Marc ficou...

- Na verdade, eu acho que você merece tudo isso por não ter me ouvido, seu idiota.

- Sua sinceridade me encanta.- Debocho sem humor.

- Amigos são pra isso, não é mesmo?

- Tudo bem, eu vou aceitar que me puna. - dou de ombros.- Não há nada que me faça ficar pior do que já estou!

Um doce pesadelo Onde as histórias ganham vida. Descobre agora