Capítulo 59

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Acordar em uma nova cama, em um lugar com um clima totalmente diferente da Inglaterra é um pouco ruim

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Acordar em uma nova cama, em um lugar com um clima totalmente diferente da Inglaterra é um pouco ruim. Acostumei com o frio, e ver através do vidro da porta da sacada, um radiante sol pela manhã é algo que não estou acostumada a muito tempo. Mas posso afirmar que consegui dormir bem... Talvez pelo cansaço, isso contribuiu para eu cair como uma boneca na cama.

Fico por mais alguns minutos na cama e demoro um pouco para tomar coragem e me levantar. É mesmo uma boa idéia passar um mês com toda essa agitação?- me questiono.

Digo, eu não estou tão legal assim... Sei que crises de choro podem vim a qualquer instante, ainda dói, ainda estou sofrendo. Vou passar praticamente um mês inteiro nesse lugar com um monte de pessoas por mais que não estranhas, porém tão agitadas a ponto que se incomodarem com a minha "falta de agitação". Não quero ter que aguentar alguém no meu pé me dizendo o quão distante eu estou.

Me levanto e cambaleio até o banheiro.
Tomo um banho fresco, e aproveito para lavar o meu cabelo.
Após o banho, me visto com um top branco de amarrar, com mangas até os cotovelos, e uma saia longa que era o conjunto. As peças são brancas com flores amarelas que simplesmente amo.

Saio do meu quarto e desço para a cozinha, já ouvindo uma certa movimentação.
Ao entrar no cômodo, me assusto com a quantidade de patentes que já estavam aqui.

Além dos meus pais, tio Adônis e Eros, agora também tínhamos conosco alguns parentes paternos.

Meu olhar vai primeiro para tia Daiânia. Uma linda mulher com curvas perfeitas, fios escuros e lisos que brilhava de longe, e lindos olhos verdes. A chamamos de tia inteligente, e com razão, pois ela é a mulher mais inteligente que conheço!
Com ela o seu marido Heitor, um homem de idade, ao contrário dela, com cabelos loiros e olhos escuros. Reconheço também o pequeno Igor, filho do casal, que por sinal está mais crescido do que a última vez que vi uma foto. O garotinho parece estar entrando na puberdade, com espinhas, corpo esticado, cabelo oleoso assim como a pele, mas não deixa se ser um lindo menino. Ele puxou os olhos escuros do pai, e o cabelo da mãe.

Do outro lado, tio Apolo. Ele é o mais divertido, sempre animado e com piadas sem graça, mas que por algum motivo sempre nos mata de tanto rir.
Ele se parece muito com o meu pai, a diferença é que ele tem cabelo cobrindo a calvície. Reconheço também sua esposa Cassandra, uma ruiva perfeita, holandesa de olhos castanhos. Parece com uma modelo, alta e magra, com uma pele levemente corada, coberta de pintinhas. E lá estão seus filhos.
Ariadne é a mais nova, a menina é uma graça, me lembra muito tia Araninde. Seu cabelo e ondulado e preto, assim como o do pai, a única que puxou esse detalhe. Seus olhos são azuis, um azul lindo, extremamente invejável, sua pele é corada assim como a da mãe.
André, o irmão do meio, me lembro de quando ele era um pequeno bebê ruivo sapeca. Sua expressão facial diz muito de sua personalidade, ele é um palhaço assim como o pai. Sua pele é pálida e seus olhos são azuis. E uma coisa eu confesso, esse vai dá trabalho...
E a mais velha Emília... Não somos muito próximas, já brigamos muito na verdade, mas talvez com o amadurecimento as coisas a essa altura já devem ter mudado, mas mesmo assim não confio nada nela. É ruiva assim como a mãe, puxou tudo dela, literalmente, parecem até irmãs.

Um doce pesadelo Where stories live. Discover now