Capítulo 85

814 60 4
                                    

Aos poucos o som das coisas ao redor foi chegando aos meus ouvidos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Aos poucos o som das coisas ao redor foi chegando aos meus ouvidos. Ainda não consigo mexer o meu corpo perfeitamente, mas a cada segundo fico mais acordada.
As únicas coisas que eu me lembro é de uma sensação estranha de fraqueza total, quando eu tinha a certeza que ia morrer.
Eu morta?

Minhas pupilas doíam, mas mesmo assim consegui abrir. Pisquei algumas vezes até minha visão ficar menos embaçada e finalmente me dei conta de que estou num quarto cercada de equipamentos médicos.
A sensação de não saber oque aconteceu me deixa ainda mais agoniada e tonta.

Onde estou?
Onde Levine está?
Ela sobreviveu? O bebê está bem?

No mesmo instante a porta é aberta tão lentamente que me fez ficar ainda mais desesperada.
Mas, para o meu alívio, quem entra por ela é Ward.

Meu coração disparou de uma maneira que achei que teria um infarte. Quando meus olhos encontraram a imensidão azul eu respirei aliviada.

Ward correu em minha direção e me abraçou apertado, e mesmo com dor eu fiz o mesmo.

- Anjo... Perdão!- ele suplicou com a voz chorosa, me fazendo chorar também.

- Perdão pelo quê? O que aconteceu? Você tá bem?- perguntei me afastando o suficiente para olhar em seu rosto.

- Por ter demorado tanto...- ele acaricia meu rosto.- Tudo isso é minha culpa!

- Não se culpe, Ward... Onde Levine está?- perguntei sentindo meu coração doer.

- Levine está bem, não se preocupe. E o bebê também.- ele sorri fraco.- Está tudo bem agora.

- O Dean...

- Eu já cuidei dele, tá tudo bem.- ele beijou minha testa.- Como está se sentindo?

- Meu corpo dói um pouco... Mas nada além disso.- respiro fundo.- Onde estamos?

- Ainda estamos em Liverpool. Assim que você melhorar, vamos voltar pra casa, ok?- assenti.

Ward permaneceu em silêncio enquanto me olhava de uma maneira boba, me fazendo ficar boba também, então nós dois começamos a rir.

Logo a porta é aberta e Levine entra por ela. Ela parecia melhor, bem melhor, e isso me deixou ainda mais feliz.

Ward abriu espaço para ela que veio correndo me abraçar.

- Angel, que bom que você acordou!

- Você tá bem?

- Agora que você acordou estamos muito melhor.- ela pega na barriga.- No fim tudo ocorreu bem.- ela sorri.- Ficamos tão preocupados com você...

- Acho que está tudo bem agora.- falei ainda um pouco insegura.- Eu quero levantar.- olhei para Ward.

- Você ainda não está em condições para se esforçar, amor.

Um doce pesadelo Onde histórias criam vida. Descubra agora