CAPÍTULO VINTE E QUATRO
❝Era como voltar para a minha juventude, onde meus pais deixaram que homens estranhos me levassem a força para um destino desconhecido.❞AS PALAVRAS DE ALICE CULLEN ainda perduravam em minha mente, se a sua intenção era me fazer refletir sobre elas, então havia tido êxito nisso.
Eu não só refletia, como sentia meu coração bater mais rápido — minha mente pregava essa peça em mim, como se isso fosse possível —, sua voz de sino se repetia em meus pensamentos como um alarme.
Eu não podia continuar assim. Eu precisava confronta-lá de uma vez por todas, eu precisava saber a resposta da única pergunta que me interessava quando se tratava de Alice Cullen.
E eu estava mentindo para mim mesma. Não era a única. Eu queria lhe confrontar e depois dizer o quanto sua beleza e delicadeza eram formidáveis, seguido de horas a fio ouvindo sua doce voz e sentindo seu cheiro agridoce.
Não. Eu não podia deixar esse carinho que eu nutria por Alice invalidar todo o resto, ou melhor, o mais importante.
O telefone que eu havia comprado recentemente em Port Angeles junto com Hayley começou a tocar, pela primeira vez. O som era irritante e alto demais, eu desaprovei a ideia de ter um telefone a todo momento, mas Hayley sabia ser convincente.
Entretanto era melhor do que ter um celular grudado em meu corpo.
— Hayley? - indaguei ao atender. Ela era a única que tinha meu número.
— Madeline, sou eu, Alice. - tentei evitar a agitação que essa voz e esse nome me causava. - Jasper contou tudo e ela acabou correndo pela floresta, ela está perto de onde eu te encontrei aquele dia que vimos o lobo, você se lembra?
— O que? Por que ela correu para lá?
— Eu não sei, mas acho que você é a única pessoa que pode conforta-lá agora.
— Estou a caminho.
Desliguei o telefone sem hesitar e quando eu estava na entrada da floresta, corri vertiginosamente repetindo os mesmos passos que dei naquele dia em questão.
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𝐀𝐟𝐭𝐞𝐫 𝐲𝐨𝐮 | 𝐀𝐥𝐢𝐜𝐞 𝐂𝐮𝐥𝐥𝐞𝐧
Fanfiction༄ 𝐀𝐟𝐭𝐞𝐫 𝐲𝐨𝐮 𝘈𝘭𝘪𝘤𝘦 𝘊𝘶𝘭𝘭𝘦𝘯 𝘧𝘢𝘯𝘧𝘪𝘤! ❝𝐀̀𝐬 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬 𝐮𝐦 𝐦𝐨𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐞́ 𝐬𝐮𝐟𝐢𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐞𝐬𝐪𝐮𝐞𝐜𝐞𝐫 𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐞 𝐚̀𝐬 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬 𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐧𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐨 𝐬𝐮𝐟𝐢𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐞𝐬𝐪𝐮𝐞𝐜...