CAPÍTULO QUARENTA E SETE ❝Victoria estava atrás de mim e de Bella. Ela queria vingança.❞
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EU NÃO PRECISEI USAR MEU DOM para que Hayley me prometesse e cumprisse manter segredo em relação aos lobos de Bella, desde o ocorrido, a garota Swan tem ficado absorta em seus pensamentos.
Eu passara dias a fio analisando-a, esperando seu próprio tempo para que ela me contasse o que tanto a afligia, até que ela me dissera que seu amigo Jacob não retornava suas ligações e que a noite tinha pesadelos com aqueles lobos imensos.
Depois disso, fiquei ainda mais presente em sua vida, até que ela começara a ficar mais ausente — isto aconteceu depois que ela descobriu tudo sobre os lobos, quando em um ato ímpeto e burro, ela socou um deles. E então viu seu amigo que conhecera desde criança se transformar em um lobo castanho e gigante no ar.
Demorou dois dias para que ela assimilasse a nova informação e então ela já parecia pronta para grudar nele outra vez.
Eu ficava impressionada com Bella na maioria das vezes — no mau sentido da palavra. Estar entre lobos e vampiros não a amedrontava de forma alguma, parecia que isso apenas se tornasse um imã para a humana.
Quem em sã consciência viveria plenamente entre lobos e vampiros?
Bella. Apenas ela. A humana estranha, de providência duvidosa, Bella. Ainda sim, eu não conseguia desgostar dela. Ela era inteligente e burra ao mesmo tempo, e agora, começara a ficar mais sarcástica — um ato que gostei de ver —, ela era peculiar e às vezes eu gostava disso.
Eu não fiquei ressentida por sua ausência alguns dias da semana, apesar de não ter gostado de seu amigo lobo, ele parecia fazer bem a ela. E qualquer pessoa que ajudasse Bella a não se enfiar no buraco em que ela se enfiou quando os Cullen partiram, era aceito de bom grado.
Às vezes quando ele não estava por perto, Hayley, Casey e eu estávamos. Ela estava bem protegida e isso era a única coisa que importava.
Os dois lobos que enfrentei naquela campina fizeram o que eu pedi e agora o bando de lobos sabiam a magnitude da minha força e dom, não que isso os amedrontasse muito, mas serviu para que nenhum cruzasse o meu caminho outra vez. E isso também não significava que eles apreciavam minha existência, eles ainda me odiavam pelo que eu sou e eu não poderia me importar menos com isso.
