Capítulo Dezessete

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OI GALERA!! SAUDADE? TAMBÉM SENTI

Hoje nem vou falar muito pq o cap tá interessantchi!!!~~~~

BORA?

A noite no centro de Mulbang-ul era bastante iluminada

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A noite no centro de Mulbang-ul era bastante iluminada. Havia uma porção de cores projetadas nas paredes de pedra de construções antigas, muitos artistas de rua, diversos comércios com os mais variados estilos musicais tocando alto, e um cheiro tão gostoso de comida que Hyunwoo não se surpreendeu por esta ser uma das paixões de Kihyun.

O álcool já havia se desgastado do corpo dos dois enquanto caminhavam pelas ruas. Hyunwoo insistiu em tirar fotos pelo caminho, primeiro da alameda perto da praia, depois da fonte na praça central, então dos prédios do cortiço mais antigo da cidade; nenhuma das fotos ficou realmente boa, e aquilo fez Kihyun dar o primeiro sorriso em algumas horas. Hyunwoo nunca se sentiu tão feliz por ser um desastre com fotografias.

— Você tá com fome? — Kihyun perguntou porque reparou que Hyunwoo estava olhando por tempo demais para as barraquinhas de comida nas calçadas. Eles não conseguiram comer muito na festa mais cedo, então a resposta era óbvia — Eu conheço um bom lugar, vamos.

Ainda que Hyunwoo tenha apenas dado de ombros, fazendo pouco caso do seu estômago vazio, Kihyun queria passar mais tempo perambulando pela cidade com ele. Era cedo para voltar para casa e, surpreendentemente, enquanto caminhava por aqueles lugares conhecidos, não sentiu a melancolia que achou que sentiria – principalmente no estado mental em que estava. Na verdade, Hyunwoo parecia tão curioso sobre as coisas que Kihyun contava, que era como se ele mesmo estivesse vendo tudo sob uma nova luz.

Aquela rua da alameda, por exemplo, foi onde Kihyun aprendeu a andar de bicicleta. Na praça central, ele e Hyungwon ficaram bêbados pela primeira vez. Naquele cortiço morava a garota talentosa que acabou com ele no show de talentos da escola. Havia uma porção de memórias que Kihyun sequer lembrava que eram tão preciosas. Talvez porque Kihyun odiava mexer no que havia passado; ele só se lembrava do que doía, e mesmo assim, era só para se arrepender.

Mas agora, diante da fachada marfim da lanchonete, Kihyun sentia uma sensação gostosa crescendo no peito de novo. Um saudosismo morno ao ouvir o sino da porta soando, junto de um sorriso enorme quando percebeu os olhos do dono do estabelecimento se arregalarem quando o viu.

— Kihyun! — O homem praticamente gritou e saiu de trás do balcão. — É você mesmo?

— Claro que sou eu. — Kihyun riu, num tom impertinente que sempre irritou seu antigo chefe, mas não agora.

— Caramba, você não me visita mais. Toda vez que vem aqui, vem correndo. Parece que tá fugindo. — O senhor reclamou e Kihyun não tinha como se defender.

Ao invés disso, ele pediu desculpas pelo sumiço e apresentou Hyunwoo como seu sous chef. Contou como estava indo o restaurante, esquivou de perguntas sobre sua vida pessoal, inventou uma desculpa sobre o motivo de ainda não ter se casado, e mentiu quando ele perguntou se estava tudo bem em casa, com a família. Hyunwoo ouviu tudo praticamente em silêncio, decidido a aproveitar a comida que Kihyun havia pedido.

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