Hyunwoo trabalhava na cozinha do Yoo'lisa, um restaurante de prestígio crescente comandado pelo temperamental Yoo Kihyun. Apesar da fama, Hyunwoo sabia lidar com os nervos do chef como ninguém. Tudo estava sob controle, no mais perfeito equilíbrio...
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Existiam algumas regras silenciosas que Kihyun seguia à risca.
Ele não se envolvia com funcionários, não admitia qualquer demonstração de afeto entre casais no ambiente de trabalho e seu escritório estava fora dos limites até segunda ordem.
Bem, aquela última regra Kihyun ainda não tinha quebrado, supostamente. Quando os braços de Hyunwoo o envolveram imediatamente depois que ele iniciou aquele beijo, a cozinha pareceu ainda mais quente do que de costume. Sendo assim, era ordem dele que entrassem no escritório para continuar o que haviam começado.
A porta se fechou com um estrondo forte e desnecessário, mas que animou ainda mais Kihyun e arrepiou todos os seus fios de cabelo. Hyunwoo parecia completamente tomado pela mesma energia que a dele, como se tivesse passado o dia inteiro pensando em fazer aquilo, pensando em tocá-lo daquele jeito, em beijá-lo, prensá-lo contra a porta e devorá-lo da forma mais voraz possível.
E, céus, Kihyun queria que isso fosse verdade, porque ele não queria ser o único a estar daquela forma.
Uma das mãos de Hyunwoo se prendeu sob o joelho de Kihyun e ergueu sua perna até que estivesse presa ao redor dos seus quadris. Em seguida, aquela mesma mão correu pela sua coxa e apertou a carne com força, e o encaixe de suas virilhas fez Kihyun ofegar baixinho.
— Isso provavelmente não vai ajudar no que você sugeriu — Kihyun comentou entre o beijo, com os braços ainda bem presos ao redor do pescoço de Hyunwoo.
— Quer parar? — perguntou, e tocou sua testa a de Kihyun, esperando por uma resposta.
Mas é claro que Kihyun não queria, então apenas sugou o lábio de Hyunwoo de volta para que continuassem se beijando. Que resolvessem o probleminha com o contato físico em horário de trabalho depois, porque fora do expediente, Kihyun precisava disso.
Precisava do corpo grande de Hyunwoo cobrindo o dele completamente, faminto, desejoso e imparável.
Kihyun só permitiu que os lábios de Hyunwoo deixassem os seus quando desceram pela sua mandíbula até alcançar seu pescoço. A língua quente correu da clavícula até a pele sensível sob a orelha de Kihyun, e ele chiou enquanto fechava os olhos.
— Era nisso que estava pensando? — Hyunwoo sussurrou em seu ouvido e seu quadril se forçou contra o de Kihyun; ele teria se sentido constrangido por já estar excitado, se não tivesse percebido que Hyunwoo também estava. — Por isso não conseguiu encostar em mim o dia todo?
Kihyun fechou o punho e bateu no ombro de Hyunwoo uma única vez antes de gemer baixinho, porque sim, era exatamente por isso. Ele não conseguiria negar, e nem bronquear Hyunwoo como gostaria, porque cada vez que sua boca se abria, ele precisava engolir um novo som constrangedor.
E diante daquilo, daquele desespero latente tão óbvio, Hyunwoo sorriu. Uma risada baixa que reverberou no pescoço de Kihyun e o arrepiou novamente, deixando-o despreparado para o ato a seguir. Porque Hyunwoo puxou o botão de sua calça com tanta destreza, que ele sequer teve tempo de dizer coisa alguma quando a palma quente rodeou sua carne. As pernas de Kihyun vacilaram enquanto ele se derretia nos braços de Hyunwoo, e sua cabeça pendeu para trás, batendo na madeira escura da porta.