Capítulo Dezenove

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Kihyun tinha o sono leve desde que conseguia se lembrar

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Kihyun tinha o sono leve desde que conseguia se lembrar. Não dormia por muito tempo também; seis horas em suas noites mais proveitosas, quando ele podia se dar a esse luxo.

Por isso foi surpreendente despertar com os raios solares invadindo o quarto. Não conseguia lembrar da última vez que tinha acordado depois do nascer do sol, precisava estar de pé bem cedo para comprar ingredientes frescos para o restaurante, afinal. Mas aquele facho de luz insistente esquentou sua pele e o deixou consciente de que havia outro corpo próximo do seu. Na verdade, próximo demais.

Hyunwoo ainda tinha um dos braços pesando sobre sua barriga, quase como se estivesse com medo de que ele fugisse. Não era capaz de dizer que este seria um pensamento infundado, porque enquanto a mente acordava, Kihyun se sentia cada vez mais tentado a sair correndo.

Eles não estavam bêbados, e o que aconteceu na noite anterior não poderia ser varrido para longe como uma memória turva ou como um deslize. Ele se lembrava de tudo perfeitamente bem, cada detalhe estava bastante fresco, na verdade. Perigosamente vívido.

Mas o que ele poderia fazer? Estava vulnerável demais, e Hyunwoo havia sido excessivamente atencioso, como sempre. Como ele seria capaz de resistir a palavras tão doces e toques tão intensos e calorosos?

Tudo que lhe restava agora era arrumar desculpas e justificativas enquanto tentava se livrar daquele abraço confortável que o segurava na cama, porque precisava se levantar e voltar à realidade. Ainda estava brigado com a irmã, ainda estava matutando todas as suas escolhas passadas quando sua mente fingia ficar em silêncio.

Mas Hyunwoo ainda estava tão quente...

— Acordou? — A voz abafada de Hyunwoo soou baixinha, rouca, e ele ainda tinha os olhos fechados.

Kihyun paralisou por um segundo e virou a cabeça, observando o rosto do outro homem de bruços, afundado nos travesseiros macios. O cabelo castanho estava todo bagunçado e seu braço fez um peso ainda maior sobre o corpo de Kihyun.

— Sim, agorinha.

Sem esperar por uma resposta, e sabendo que Hyunwoo já estava acordado — logo, aquilo não seria uma fuga —, Kihyun empurrou levemente seu ombro e saiu da cama. Ele buscou suas peças de roupa pelo chão e as vestiu depressa, e só então olhou para o outro, que ainda estava deitado.

Hyunwoo o encarava preguiçosamente. O lençol cobria seus quadris ainda nus, e o resto do seu corpo era iluminado por aqueles raios de sol que o despertaram minutos antes. Seu rosto estava marcado pelas dobras de tecido e Kihyun pensou que Hyunwoo era mesmo muito bonito. Covardemente lindo. E a pele bronzeada era tão macia quanto parecia; menos as mãos, estas tinham calos ásperos que o arranharam quando o tocaram daquele jeito forte, firme... Hyunwoo o segurou tão firme...

— Bem. — Kihyun limpou a garganta quando percebeu onde sua mente o estava levando. — Vamos ir embora logo. Acho que já mandamos tudo de volta ontem, então podemos sair assim que nos aprontarmos. — Hyunwoo concordou com a cabeça e se sentou na cama, movendo o lençol o suficiente para mostrar um pouco mais de pele. — Então até daqui a pouco.

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