PODE PEDIR O QUE QUISER

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Capítulo 25

Amanda
Levantei-me devagar, sentindo o piso frio sob meus pés descalços. A noite anterior tinha sido especial, cheia de conversas sinceras e risos compartilhados. Sentia que estávamos realmente nos entendendo, e isso era algo que eu não esperava depois de todas as discussões que tivemos.

Caminhei até a janela e olhei para o lago no fundo do quintal de Antônio. A água tranquila refletia o céu azul, e o horizonte parecia se estender até o infinito. Era como se o mundo lá fora estivesse nos dando a benção para seguir em frente juntos.

Desci as escadas e encontrei Antônio na cozinha, preparando o café da manhã. Seu sorriso ao me ver iluminou meu dia.

Bom dia, bela adormecida. Como você se sente hoje? Conseguiu descansar da viagem? - Antônio se aproximou me segurando pela cintura, selando nossos lábios num selinho terno. -  Que delícia acordar e saber que você está aqui.

Estou me sentindo bem, sapatinho. Quase recuperada da viagem. Obrigada por ter me deixado dormir tão bem ontem. Essa vista é incrível. Sussurrei hipnotizada. - O que você tem planejado para o dia?

Bem, Amandinha, eu estava pensando em fazer um treino matinal. Você gostaria de me acompanhar? Assim você conhece a academia de verdade.

Olhei para ele com um sorriso no rosto, sentindo a oportunidade de nos aproximarmos ainda mais.

Claro, sapatinho. Seria ótimo te acompanhar. Mas, malhar já é outra coisa. Estou cansada. - Falei rindo.

Hehehehe, só a sua companhia já é suficiente, linda.

(...)

Antônio e eu seguimos em direção à academia Top Team. O caminho nos levou pelas ruas ensolaradas de Miami, e o clima quente nos fazia sentir vivos. Ao chegarmos à academia, fomos recebidos por uma equipe simpática. Antônio já era um rosto familiar ali, enquanto eu estava prestes a conhecer esse ambiente pela primeira vez de verdade.

— Aqui estamos, linda. Este é o Top Team, onde eu costumo treinar. Eles têm uma ótima estrutura e treinadores experientes.

— Parece incrível. Que estrutura gigantesca.

Um dos instrutores se aproximou e nos cumprimentou, explicando como funcionavam as aulas. Topamos participar de uma aula de boxe em dupla, o que parecia ser uma maneira divertida de nos desafiarmos e trabalharmos em equipe.

À medida que a aula começou, nos envolvemos no treino, concentrando-nos nos golpes e movimentos. Antônio mostrou paciência ao me guiar, corrigindo minha postura e me incentivando a dar o meu melhor.

Durante os intervalos, trocávamos sorrisos e olhares cúmplices, reforçando a ligação entre nós. Era mais do que um simples treino; era uma oportunidade de construir confiança e intimidade.

Ao final da aula, estávamos exaustos, mas radiantes. Antônio e eu estávamos prestes a sair da academia quando, de repente, encontramos dois rostos familiares. Era Cigano e Buchecha, dois lutadores renomados que já conheciam Amanda e torciam para que ficássemos juntos.

— Ei, Sapato! Que bom te ver novamente! E você, Amanda, está cada vez mais linda.

Cigano, Buchecha, vocês se lembram da Amandinha, né? Ela chegou ontem de surpresa aqui. Aliás, a maior surpresa do mundo. - Antônio disse, me abraçando por trás.

— Claro que sim, eu ajudei ela a encontrar o vestiário. E você também, só sabe falar dela. Antônio olhou envergonhado enquanto riamos do comentário de Buchecha.

CORPO EM CHAMAS (DOCSHOE)Where stories live. Discover now