Will. (2/2, conto I)

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Ajudem uma autora e comentem no capítulo, por favorzinhoooo 🥺🥺🥺❤️❤️

Fiz esse conto com muito amor por esse casal e ia adorar ver a reação de quem também gosta deles ❤️

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Meus lábios passaram pela pele quente de Emory e a minha respiração estava falhando. Isso não era suficiente. Beijar o seu corpo, definitivamente, não era o suficiente. Tê-la para mim, ouví-la dizer que me amava... Nada. era. suficiente.

Eu precisava destruir a pessoa que lhe machucou.

Eu precisava, mas...

Ao mesmo tempo, eu precisava mais dela, do que de qualquer vingança. Porque eu era fodidamente apaixonado por essa menina, e quando ela quis me convencer de coisas irreais e sem noção, eu jurei preferir a morte. Eu não ia deixar Emory se afastar. Eu não ia.

Ela era minha, para amar.

—Will... -suspirou, enquanto eu tirava a sua saia e deixava as suas pernas todas descobertas, para mim.

E, conforme aquilo acontecia, uma dor  se formava em meu estômago e eu lembrava de ela cobrindo os meus olhos, naquele dia, em seu quarto. Emory não se envolveu em nenhuma briga, com alguém. Ela estava sendo constantemente agredida e, com certeza, não era pela sua vovózinha ou pelo padre, da Igreja que frequentava.

Era ele. Eu sabia que era.

Meus olhos se transformaram em fogo e o ar sumiu, daquele quarto. Eu estava tão puto e frustrado, que eu poderia chorar à sua frente, agora.

Meu peito doía. Literalmente, doía, porque eu não suportava a ideia de alguém tocando Emory, se não fosse para fazer exatamente o que eu faço: abraçar, beijar e lhe dar carinho.

Quer dizer... porra, nem para isso. Ninguém poderia tocar nela, além de mim. Especialmente, não para lhe dar todas essas marcas.

Minha garganta fechava. Meus olhos ardiam. E eu nunca achei que eu pudesse querer chorar pela dor de outra pessoa, mas era esse tipo de importância que eu dava a Emory.

—Will, por favor, não pergunte. -ela me pediu.

Se Emmy me pedia, eu obedecia.

Mas aquilo era tão difícil. Eu estava entre buscar uma coisa que me deixaria completamente satisfeito, ou ficar quieto, e poder continuar tendo a coisa que eu sempre quis, ao meu lado.

Meu Deus. Era como andar em um campo minado em que todas as opções eram perigosas, ao meu cérebro.

Então, eu respirei fundo.

Ela estava comigo. Aqui e agora. E era tudo o que eu queria saber.

—Você vai me contar, um dia?

Emory fez um sim com a cabeça.

—Quando não doer mais.

Engoli em seco, sentindo os meu maxilar pressionando-me, de forma a me machucar.

—Mas e se eu descobrir?

Ela ficou quieta. E eu já sabia. Eu já sabia. Meu Deus, ele era a única pessoa que podia estar lhe batendo. Não havia nenhuma outra possibilidade, porque a família dela estava praticamente restrita a dois seres humanos, e Emory não tinha nenhum homem em sua vida, além de mim.

Eu saberia.

Se ela estivesse se engraçando com algum idiota, por aí, eu com certeza saberia... Eu sempre soube, afinal.

NIGHT CHANGES | Will Grayson - DEVIL'S NIGHTWhere stories live. Discover now