Segunda Geração/ P5

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Onde diabos estava Finn, nesse momento?

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Onde diabos estava Finn, nesse momento?

O rosto da minha mãe se transformou em um monte de angústia, quando passamos por aquela porta. O do meu pai só tinha raiva, conforme seu pescoço levava seus olhos em direção ao andar de cima, onde aquela cena se instalava.

Os funcionários já deviam estar recolhidos em seus quartos do lado esquerdo da enorme propriedade, e por isso não escutavam aquela voz feminina gritando para tirarem ela dali. Tavi. Trancada em um dos quartos de hóspede, enquanto aqueles dois brutamontes montavam uma cena digna de filme policial.

Minha mãe correu para tirá-la do quarto, e a acolheu nos braços, poucos segundos depois de os três finalmente olharem para nós, no andar debaixo.

—QUE PORRA É ESSA? -meu pai gritou, furioso de uma forma que eu nunca havia visto antes, em toda a minha vida.

Não era de menos.

Meu irmão estava pressionado na parede de mármore daquela pequena varanda entre os quartos, o braço de Ivarsen envolvendo o seu pescoço e quase tirando todo o fôlego do meu irmão, que já estava vermelho e coberto por cortes em todos os lugares. A sua boca sangrava, os olhos eram roxos e...

O nosso lema sempre foi proteger uns aos outros. Éramos mais fortes unidos e tínhamos muitas pessoas ao nosso redor, que queriam nos ver na merda.

Ivarsen e Madden foram ensinados a usar a força, se fosse necessário para manter a nossa família em segurança. Nunca contra a nossa família. Nunca contra a merda do meu irmão mais novo, adolescente e menor de idade!

Meu coração saía pela boca, quando o homem com quem dividi o meu último ano inteiro -e o resto da vida, se considerarmos o período não romântico- arrumar suas vestimentas, e puxar um lenço para limpar as mãos ensanguentadas. Com sangue do meu irmão. Do maldito cunhado...

E Ivar... por Deus...

—O que é isso? -minha mãe perguntou a Tavi, enquanto meu pai subia as escadas e ia em direção àquilo —O que aconteceu aqui, Tavi?

Ela soluçou.

Octávia sempre foi a mais durona de nós, mesmo que mais nova. A cria de um monte de homens Torrance, que nunca levou nenhum desaforo para casa e nunca teve dúvida de como se defender daqueles que pisavam em seu calo.

Eu nunca havia visto-a chorar, depois de os seus, talvez, 12 anos de idade. Eu nunca tinha visto-a tão nervosa. Tanto que, por alguns segundos, eu esqueci o que estava acontecendo lá em cima, e prestei atenção apenas na minha amiga e quase familiar.

—Por que eles agrediram Will? -minha mãe perguntou, com a voz falha —Ele fez algo com você?

Era o filho dela. Era o meu irmão. Nós sabíamos que Will era incapaz de ferir uma formiga, mas essa ainda esteve em suas primeiras perguntas, porque era uma das poucas coisas que justificaria Ivar e Mads torturando-o.

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⏰ Última atualização: May 20 ⏰

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NIGHT CHANGES | Will Grayson - DEVIL'S NIGHTOnde histórias criam vida. Descubra agora