Reencontro / Parte 1

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Esse conto se passa dois anos depois da prisão dos meninos. Boa leitura e comente as suas reações, se puder 💕

—Você está cada dia mais impressionante nisso, porra

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—Você está cada dia mais impressionante nisso, porra. -eu escutei aquela voz masculina reverberar, por todo aquele ambiente.

Rápida, usei a toalha para envolver os pedaços de pele que ainda estavam à mostra. Eu não gostava da ideia de nenhum homem olhando diretamente para o meu corpo, quando eu estava com aquele traje.

A única pessoa que podia olhar para qualquer parte de mim, independente de que roupa eu estivesse usando, era Will. E ele não estava aqui para fazer nada daquilo.

Eu respirei fundo.

Tudo bem. Faltavam pouquíssimas semanas para que ele estivesse de volta à civilização e, se eu sobrevivi até aqui, eu não iria colapsar nos últimos instantes. Certo?

—Obrigada, Phillip. -falei, com pouca emoção e evitando contato olho-a-olho.

Ele não era meu amigo.

Era a única pessoa de Thunder Bay que estudava nessa universidade, era da minha idade e fazia parte da equipe de natação, mas nada além daquilo nos unia.

E, para ser sincera, nunca houve qualquer tipo de aproximação, na época da escola. Em qualquer uma das competições que participamos pelo mesmo time ou coisa parecida. Em qualquer viagem, jogo ou aula.

Nós nunca fomos próximos e, como a maior parte das pessoas, ele só colocou os olhos em mim depois de eu aparecer namorando um dos cavaleiros.

—Sinto que tenho um pouco de sorte de não competir na mesma categoria que você. -ele deu continuidade —E imagino que suas concorrentes estejam morrendo de medo do que vai acontecer sábado.

Eu dei uma risadinha, pensando naquilo.

—Eu já estive mais intimidadora que isso. -Dei de ombros —Antes de eu precisar ficar tanto tempo longe do esporte.

—E por que você parou, naquele tempo?

Jesus, por que ele estava falando como se tivesse percebido a minha ausência no time da escola, quatro anos atrás? Phillip estava, provavelmente, muito ocupado inflando o próprio ego, para prestar atenção nos times femininos.

—Não é da sua conta.

Eu poderia sentir muito pela grosseria, mas eu não sentia.

—Cristo, Emory. -ele suspirou uma risada.

Meus ombros encolheram por alguma razão que eu não sabia qual, enquanto eu usava uma das toalhas para tentar secar o cabelo, já querendo ir embora.

—De qualquer forma, vou estar feliz em me juntar à sua família e assistir você, na competição.

NIGHT CHANGES | Will Grayson - DEVIL'S NIGHTWhere stories live. Discover now