Noite do Diabo / Parte 2

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Se Kai estava hesitante em participar disso, ele mudou completamente de ideia, ao ver que o policial Scott tinha uma menor de idade no banco traseiro de seu carro. O que apenas provava o meu ponto e o de Damon. Ele era nojento. Ele faria mal a River, uma pobre garotinha de dezesseis anos, como fez mal a Emory.

E eu sentia o meu sangue fervilhar, enquanto eu via o meu amigo rasgar os pneus do policial, logo depois de colocar a menina para correr. River fez isso com tanta rapidez, que nós sentimos pena, porque, caralho, o que diabos Martin faria com ela, se não tivéssemos chegado antes?

Pelo visto, Deus havia colocado anjos na noite de River. E demônios na de Martin, porque ele nunca esqueceria daquela surra.

Nunca.

O suor já tomava de conta da minha pele, enquanto eu era inebriado pelo calor do momento. A excitação de fazer o que eu queria, agora que minha Em estava longe das garras daquele canalha e não sofreria qualquer consequência por isso, me deixava maluco.

Nós estávamos mascarados, e isso protegia um pouco as nossas identidades, mas, honestamente, e daí se Martin souber que é o seu cunhadinho, lhe dando uma surra?

Ele não pode descontar em Emmy. Ela está na Califórnia nesse exato momento, e isso foi motivação o suficiente para me fazer esquecer de qualquer outra coisa.

A avó deles está no hospital, sendo cuidada por um monte de médicos devido ao seu estado sensível e ele não pode tirá-la de lá.

E, mesmo se ele quisesse foder comigo, ao invés de elas duas, qual poder ele teria? Se minha identidade estivesse protegida, Martin não poderia provar que era eu, certo?

Foda-se. Eu não me interesso por nada do que pode dar errado para mim. Eu só quero sentir o sabor doce da vingança que esperei por anos, para ter. Porque aquele homem era o culpado por Emmy ter um coração em cacos, que, não importa o tanto que eu tente consertar, sempre se despedaça. Ele é responsável pelos pesadelos dela. Ele é responsável pela minha Em ter resistido tanto, antes.

Eu não esqueceria de tudo agora, só porque ela estava comigo.

As coisas ainda me perturbavam e eu queria me tornar um problema maior.

O rosto de River já estava molhado de lágrimas, quando eu atingi Scott no rosto e Damon mandou-a ir para casa. Isso só nos deu a certeza de que ele estava sim tentando alguma merda.

E isso só me fez pensar que, se as agressões contra Emmy tivessem atingido qualquer nível parecido, não seria apenas uma surra inesquecível. Não seria apenas quebrar as suas costelas. Ele já estaria a 7 palmos do chão.

Mergulhando, eu bati nele mais uma vez.
E outra vez, alcançando um chute na parte de trás da cabeça.

Filho da puta. Filho da puta do caralho.

—Você nunca mais tocará em nenhuma outra mulher -eu sussurrei, assistindo Damon amarrá-lo com as cordas —Nem River, nem Emory, nem ninguém, porra. Porque, se descobrirmos, não vamos deixar você vivo, da próxima vez.

Ele se debateu e grunhiu, e eu simplesmente amei quando seus olhos encararam os meus, por trás da máscara.

Kai se adiantou para levá-lo até o armazém e nós amarramos os seus pulsos, agora. E, em um momento, estávamos todos nele, chutando e lançando punhos.

NIGHT CHANGES | Will Grayson - DEVIL'S NIGHTWhere stories live. Discover now