Capítulo 7

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Que ninfeta abusada

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Que ninfeta abusada. Ela confirmou o que eu não precisava saber: que não quer o Gabriel, e sim a mim.

Sabendo disso, como eu vou me conter?

Bati a porta do banheiro com força, soltei a alça da calça que passava pelos meus ombros e tirei junto com a cueca. O meu pau molhado já pulou para fora. Não perdi tempo e agarrei com uma mão, apertando e deslizando o dedo na cabeça grossa e melada.

— Juliana, é o meu pau que você quer? — Gemi de olhos fechados só sentindo a sensação. Apoiei uma mão na parede e a visão daquele corpo gostoso de biquininho, eu teria certeza, não esqueceria tão facilmente. Aqueles mamilos pontudos, eu quase toquei, onde estava com a cabeça?

Olha que velho depravado eu sou. Ficar um mês sem mulher está me fazendo bater uma, pensando na fedelha que mal completou a maioridade.

Acelerei os movimentos ainda revoltado com essa porra toda. Fazia com raiva, com ódio, esfolava. Juliana devia estar interessada no Gabriel, droga, e não em mim. Garanto que nem eu e a Carolina ia se importar com o relacionamento deles.

— Porra! — gemi sentindo ele chegar. Estufei o peito, alucinado, abaixei a cabeça vendo a minha porra jorrar no azulejo do banheiro. Essa menina me incendiou.

Respirei mais aliviado, mais calmo.

Acho que consigo aguentar mais algumas horas.

Abri a torneira e joguei água na parede. Derramei o sabonete líquido na mão mesmo e esfreguei a parede tirando o excesso grudento. Era muito, escorreu até o chão.

O meu pensamento maldito voltou, imaginei jorrando fundo naquela guela sapeca. Me afundando na garganta e calando com suas provocações. Olhei para baixo e me vi ficando excitado.

— Ah, não, de novo não! Eu me recuso a fazer isso outra vez. — liguei chuveiro e entrei. Foi como se a água gelada arrancasse do meu corpo o fogo que eu comecei a carregar por aquela garota desde o momento que ela pisou na varanda.

Vesti um bermudão, daqueles que eu estava acostumado a usar pra jogar futebol, coloquei uma camiseta e calcei meu chinelo preto Havaianas além de passar um pente nos cabelos. Peguei a chave da moto e resolvi deixar o capacete, já que não tinha um reserva para a danada usar.

Passei na frente do quarto da garota e ainda tive a ousadia de colar o ouvido na porta, tentando captar algum movimento lá dentro. Balancei a cabeça e desci as escadas, já senti um perfume muito bom no ar. Cheiro de menina no cio, provocador. Duvido que Carolina usaria um perfume assim. Faltando alguns degraus já vi aqueles dois na varanda rindo. Juliana e Gabriel.

Suspirei, tentando manter a calma. Sentir tesão é uma coisa, mas sentir ciúmes dela com o meu próprio filho é demais. Eu deveria apoiá-los e não ficar com raiva daquela cena. Não pude deixar de notar o vestidinho largo e curto que ela usava. Por baixo, aquele pedaço de pano minúsculo.

TITIO  - O CONTOWhere stories live. Discover now