Capítulo 11

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Sabia desde o início que ia dar ruim essa tal “brincadeira”

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Sabia desde o início que ia dar ruim essa tal “brincadeira”. A minha experiência avisava e mesmo assim ignorei, só por causa da insistência da danada.

Onde já se viu?

A ideia era fazer uma aposta de quem aguentava mais tempo debaixo d'água; os perdedores precisavam tirar uma peça de roupa.

Ideia de girico e mesmo assim eu fui.

Fui, mas nunca ia deixar Juliana ficar nua. Já não bastava ter mostrado aqueles peitos lindos para o Gabriel, que por sorte, caiu no papo furado da menina.

Mesmo sabendo que entre os dois não havia nada, e com Juliana deixando claro que não tinha interesse nele, ouvir o grito dele ao me ver com a mão nos peitos da menina causou um desconforto interno.

A nossa relação não estava lá essas coisas. Se o moleque tiver realmente afim da moça, vai complicar mais ainda. Não tô querendo ver o Gabriel se ferrando por causa de mulher. Nunca passei por uma situação assim e não faço ideia de como lidar com isso.

Mas, porra, a Juliana tá mexendo comigo do mesmo jeito que tá mexendo com ele. Conheço meu filho, sei que ele também ficou de olho nela.

E quem não ficaria?

Ela não larga do meu pé, não para de me provocar, e tô chegando no meu limite. Mas antes de tomar qualquer atitude, preciso entender qual é a do Gabriel com ela. Como é que o moleque ia se sentir se... sei lá... o coroa aqui começasse a se interessar por outra que não fosse a mãe dele.

E tem essa coisa de idade também. Como a Carolina ia reagir a tudo isso, e o Antônio então? Certamente, Juliana daria com a língua nos dentes. Meninas dessa idade não conseguem manter segredos, ainda mais um como esse.

Não dá pra fazer tudo que eu quero com ela e depois fingir que nada aconteceu.

Que merda de homem eu seria?

Situação complicada dos infernos.

Eu nem queria entrar nessa parada de ficar pelado, fiz só pra não ser o chato da situação e agradar os dois. Consegui manter a Juliana com alguma dignidade, mas não escapei ileso desse jogo.

Eu não ia me despir, principalmente na frente do meu guri. Mas quando a danada ameaçou tirar o biquíni, não vi outro jeito. Segurei a cueca e desci até o joelho.

Era isso que essa safada queria, ver o meu pau.

Então pronto.

Vontade era esfregar na cara dela.

Ignorei o Gabriel por pura vergonha, mas aqueles olhos claros mirando a minha carne dura tava me deixando excitado demais. Aposto que queria pôr na boca. Senti o sangue escorrer para a cabeça e começar a crescer. Quando ela entreabriu os lábios eu não aguentei. O meu pau deu um pulo bizarro, deixando a coitada completamente sem rumo. Gabriel virou de costas e eu caí em mim. Puxei a droga da cueca para cima.

TITIO  - O CONTOWhere stories live. Discover now