Não faço ideia do que rolou comigo. O Leo parecia meio perdido na paisagem da cachoeira, entre a água agitada e a calma. Naquele momento, minha vontade era abraçá-lo e ficar ali, bem pertinho, só curtindo a vista do rio.
A forma como ele me olhou foi tão profundo. Não fazia ideia de que um simples olhar pudesse mexer tanto com um coração, um corpo. Eu estava feliz, mas vê-lo meio perdido me fez imaginar tantas coisas. Talvez fosse por conta da separação, talvez sentisse falta da ex-esposa.
De repente, uma tristeza bateu em mim.
Tentei puxar assunto e entender o que estava rolando, mas ele me tratou de maneira bruta e arrogante. Bem que a Carolina tinha me alertado. Felizmente, sei lidar com essas situações e, para azar dele, não me senti ofendida quando me chamou de criança e afirmou que só penso em garotos e não tenho objetivos na vida.
Provoquei o tio Leo. Falei umas coisas mais atrevidas, vi ele ficando vermelho com a minha ousadia. Quando o Gabriel já estava na água, pedi para que passasse repelente em mim. Sentei de frente para o rio, me encaixando no meio das suas pernas. Tirei a parte de cima do meu biquíni. Ele hesitou, mas com a minha insistência começou a esfregar aquele creme gelado na minha pele. Suas mãos grossas de homem acariciavam a minha pele lentamente. Sentia a sua respiração próxima.
Eu estava ficando mais aquecida, enquanto ele descia e subia suas mãos. Agarrava a lateral do meu corpo e voltava para as costas. Brinquei mais um pouco chamando-o de "titio". Ele ficou irritado, percebi que não gosta desse apelido, e isso só me fazia provocá-lo ainda mais. Ficava lindo, bravo.
Gabriel nem nos via, a cena seria assustadora na visão dele. Eu estava nua na parte de cima e o pai me alisando. Fiquei doida, o fogo já estava me consumindo, a paisagem era linda demais. Segurei a sua mão e fiz ele tocar o meu seio, Leonardo assustou, provoquei mais um pouquinho e aí foi fácil. Ele também custava se aguentar, sabia pela forma como ele ficava ao meu lado.
Me apertou com a mão cheia, soltei um suspiro e prendi o ar. Que sensação maravilhosa, finalmente sentir as suas mãos em mim. Começou tímido, mas foi esquentando, ele me agarrou e puxou-me para mais perto de si, mais perto do seu corpo forte e quente.
Aí ele deixou a timidez de lado. Bagunçou os fios do meu cabelo que estavam caídos nas costas, trazendo-os para frente, e chegou com a boca bem perto do meu pescoço. Ele apertava, agarrando forte na mão, sem qualquer pudor, sem medo que o filho visse a cena. Deslizava os dedos na dobra do meu seio e subia para os mamilos, fechava o polegar com o indicador, tirando um suspiro de mim.
Eu comecei a gemer o nome “tio Leo” e disse que aquilo estava bom demais. Quando percebi ele querendo parar, segurei as suas mãos por cima e continuei com aquela safadeza. Quando ele cheirou a minha nunca e gemeu: cheirosa. Eu perdi o controle do corpo, me molhando cada vez mais.
Estava com os olhos bem fechados, prestando absoluta atenção nas nossas sensações, no som das nossas respirações e gemidos, na sua pele quente em atrito com a minha. Não sabia o que Gabriel estava fazendo, nesse momento, nem o som das suas braçadas na água poderiam ser ouvidas.
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TITIO - O CONTO
Короткі історіїA minha madrasta insistiu para que eu passasse um final de semana na tal casa na floresta. Eu e ela nunca nos demos bem, então imaginei que era mais uma tentativa de nos reconciliarmos. A surpresa foi descobrir que o "Tio Leo", irmão mais velho dela...