A minha madrasta insistiu para que eu passasse um final de semana na tal casa na floresta. Eu e ela nunca nos demos bem, então imaginei que era mais uma tentativa de nos reconciliarmos. A surpresa foi descobrir que o "Tio Leo", irmão mais velho dela...
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Depois do meu banho, que demorou pra caramba, fui pro quarto me arrumar pro jantar. Queria estar maravilhosa e cheirosa pro "tio Leo".
Ainda tava uma bagunça na minha mala, tirei umas roupas e pendurei no guarda-roupa. Peguei meu óleo corporal e passei por todo meu corpo, deslizando devagar e massageando. Depois, peguei minha lingerie de renda branca e fiquei na dúvida se usava ou não.
Mandei pra longe, jogando na cama.
Vesti a minha sainha rodadinha preta. Tão curta que, ao sentar, a minha bunda fica todinha pra fora.
Minha mãe pira quando eu uso essas roupas, mas agora ela está bem longe e nem sonha que estou caidinha pelo irmão da mulher que ela mais odeia.
Coloquei uma regatinha branca, um pouco acima do meu umbigo. Queria deixar o meu piercing visível, já que o Leonardo custou tirar os olhos dele quando me viu na varanda.
Parei na frente do espelho analisando o meu look. A blusa tão fininha que se olhar com atenção, vê os meus mamilos rosados.
Como eu tô gostosa.
Comecei a arrumar o cabelo, passei um creme e penteei. Fiz um coque, amarrei pra cima, queria destacar bem o pescoço e os ombros. Puxei duas mechas e fiz uns cachos com os dedos mesmo.
— Aí, gatinha. Vai bater rango não? Sua madrasta tá chamando.
— Desço um cinco minutos. Já estão todos lá?
Queria saber, pois teria que ser a última a chegar.
— Só te esperando.
— Pode descer, eu já vou.
— Fé.
Passei só um gloss de morango nos lábios, dei uma batidinha com os dedos na bochecha pra ficar com um tom corado, um vermelhinho leve. Não quis exagerar pra não parecer que me arrumei toda pra um jantar simples. Optei por não passar perfume, minha pele já estava bem cheirosa por causa do óleo de amêndoa. Coloquei minha rasteirinha, peguei o celular e desci.
Quando passei pela porta da cozinha, os três estavam lá sentados à mesa, só me esperando. Os olhos deles caíram sobre mim como se tivessem visto um fantasma. Vi o olhar deles percorrendo meu corpo enquanto eu me aproximava. Gabriel soltou um assovio. Carolina me elogiou, disse que eu estava muito bonita. E o Leonardo não desgrudava os olhos de mim.
Acho que ele adorou a minha roupa.
Carolina levantou para nos servir.
— Eu te ajudo. — Peguei os pratos e comecei a pôr na mesa, logo em seguida os talheres, enquanto Carolina trazia a jarra de suco e os copos.
Percebi que os olhos do Gabriel não saíam de mim, ou melhor, da minha saia, enquanto o Leonardo encarava a mesa de forma fixa.
Nos sentamos para jantar. A mesa é pequena e quadrada. Peguei o meu lugar na frente do Leo. Ele não me olhava de forma alguma.
