🍁CAPÍTULO 08🍁

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🔸️Cris

Depois de algumas semanas desde o contato com o Louis eu pude melhorar bastante na terapia, tanto que saí do hotel fazenda e consegui vir para minha casa em Londres, olhar minha linda casa na floresta toda preparada para o meu retorno foi reconfortante, eu estava mais vivo que nunca, mais de um ano longe de bebidas, drogas e tudo de ruim.

Minha família preparou minha volta para casa com muito carinho, ficaram aqui por alguns dias, mas tiveram que tocar a vida e confiar que eu faria a minha de novo. Eu garanti ao meu pai que a partir de agora eu cuidaria da minha clinica junto com Kauana, minha irmã, enquanto ele cuida das empresas da família junto com a mamãe.

Prometi que quando tivesse mais experiência eu retomaria o seu lugar na empresa e a administraria, como deveria ser, meu pai fez muitos sacrifícios por mim e eu tinha que dar esse descanso a ele. Agora cá estou eu sentado no meu escritório em casa olhando para as fotos de casamento sem poder esquecer dos meus dois amores, um estava enternado e o outro sabe-se Deus lá onde nesta metrópole gigantesca.

Mesmo com mil pensamentos na cabeça eu foco no mais importante agora, Max estava melhor, seu câncer magicamente havia regredido do dia pra noite de um estágio final para mediano e foi uma alegria imensa para todos que o amavam, por isso eu estou com cabeça fria para pensar em quem eu deveria trazer do volta para a minha vida. Pego o crlular e disco para minha secretária pedindo que ela faça toda a burocracia necessária.

Arrumo apenas algumas poucas coisas e coloco em uma mala de mão que rapidamente coloco no porta malas do carro, depois de trancar a casa eu entro no automóvel e piso no acelerador em rota para o aeroporto central. Alguns minutos depois eu chego no meu destino, onde um jato aguarda minha chegada, dou bom dia aos funcionários e em pouco tempo levantamos voou rumo a França.

2 horas depois...

Eu tive um relacionamento muito profundo com uma amiga da minha prima, o nome dela era Mary. De namoro veio a nascer uma criança, infelizmente ela não resistiu ao parto e eu fiquei sozinho com um menino para cuidar, eu era imaturo na época, não queria responsabilidades, então o mandei para um internato na França onde ele foi criado e educado como um homem, eu tinha apenas o visitado algumas vezes e nem mais sabia como ele era nos dias de hoje.

Com a consciência que eu tenho hoje eu jamais faria isso de novo, meu pequeno lobinho jamais poderia ter tido um pai tão idiota e irresponsável quanto eu, ele merecia alguém que o amasse e tivesse ao seu lado, na busca por tê-lo de volta eu vim para cá buscar ele, as coisas dele já estavam preparadas para receber, o seu quarto também, tudo pronto para eu cuidar dele.

Pisando em solo Francês eu fico ansioso para vê-lo, o taxi me leva até uma zona mais afastada da cidade e entra em um colégio bem moderno, apesar da zona rural. Olho tudo bem atentamente e vejo que valeu apenas gastar uma fortuna todos esses anos para manter ele aqui, saio do carro e entro no colégio onde sou recebido pela diretora.

Bom dia, Sr. Andreozzi. É um prazer tê-lo conosco. Ela disse empolgada, era uma senhora de mais de 70 anos que viveu para este lugar a vida toda, seu nome era Aurora.

O prazer é todo meu, onde está o meu filho? Eu perguntei, estava ansioso para vê-lo em minha frente de novo, depois de tanto tempo.

Perfeitamente, ele está lhe aguardando nos jardins, o motorista vai levar as malas dele ao carro. Sr. Andreozzi, tenha paciência com o menino Lorenzo, ele é muito tímido e gosta de ter seu espaço. Ela disse apontando para um jardim lindo, havia algumas crianças brincando de um lado para o outro.

Vou andando e ao longe vejo um menino baixinho, ele era bem branco, quase pálido, seus olhos vagavam pelo gramado onde os seus colegas jogavam futebol, seus cabelos eram tão dourados quanto um sol ou mel italiano. Aos poucos vou me achegando perto dele e vejo quando seus olhos verdes vão de encontro ao meu, seu rostinho revela ansiedade.

Bom dia, pequeno. Eu disse me sentando no branquinho e me virando para o encarar com admiração.

Bom dia, Senhor. Ele falou sem me olhar nos olhos, seu rosto estava vermelho em brasa e sua voz saia baixa e tímida.

Eu vim lhe buscar para que viva comigo agora, Lorenzo, não quero mais viver sem você filho. Eu disse com arrependimento, o menino me olhou com medo e aquilo me matou tanto.

Por que agora e não antes? Ele me perguntou como gente grande.

Por que eu estava com muitos afazeres do trabalho filho e por que eu estava enganado quanto a algumas coisas. Mas eu quero corrigir meus erros e tê-lo comigo será o primeiro que eu irei consertar. Eu falei com segurança.

Mas... mas... eu não entendo. Por que nunca me quis e agora sim? Nunca tive o prazer que ter um aniversário com o senhor e agora está aqui como se nada tivesse acontecido? Eu não entendo. Falou o loirinho, o toquinho de gente partiu meu coração em quinhentos milhões de pedaços diferentes. Escutar aquela verdade dura me fez derramar uma lágrima na frente dele, mas na verdade eu queria derramar um oceano, por dentro eu estava fazendo isso, pois meu coração sangrava de culpa.

Tem razão filho... eu errei muito, mas me deixa consertar as coisas, só uma chance, por favor. Eu disse quase implorando por seu perdão.

Tudo bem, papai, mas não me decepcione, ouviu? Eu sou um homem e não gosto de dar terceiras chances! Ele disse, aquele toquinho de gente se levantou no banco e disse isso com um dedinho levantado, como de fato um homem faria.

Sim, Senhor. Lorenzo, papai não vai lhe decepcionar, palavra de homem. Eu disse pegando na sua mãozinha e o guiando para dentro do carro, já no mesmo olho para fora e vejo os céus lindos em uma dança de nuvens.

Vamos para Londres, agora. Eu disse ao meu motorista e o carro partiu.

Continua...

🔸️Foto do Lorenzo na mídia durante a viajem de volta a Londres.

PAIXÃO POSSESSIVA II (CONCLUÍDA)Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu