🍁CAPÍTULO 18🍁

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🔸️Louis

Chego em casa morto de cansado, apreensivo e prestes a dar um ataque de pânico, sentia meu corpo tremer e meu coração acelerado que nem uma bomba relógio, pego os meninos e os tiro do bebê conforto os colocando em um cercadinho onde eles poderiam brincar no carpete da sala junto a inúmeros brinquedos.

Louis? Escuto a voz de Oscar ne chamar na cozinha, eu me levanto e vou de encontro ao mesmo.

Oi. Eu falo enquanto ele prepara alguma coisa pra gente almoçar.

Como foi lá... Louis, você tá pálido. Ele disse quando me encarou.

Sim, eu vi o Andreozzi. Falei toda a verdade.

Gente do céu e ele, o que fez? Disse o meu amigo se sentando na cadeira.

Ficou lá parado que nem uma estátua, mas depois saiu correndo atrás de mim que nem um maluco, aquilo me deu medo, muito medo. Falei quase chorando, o Louis durão ficou no Canadá pelo visto.

Que babado... Oscar parecia processar as informações.

Ele viu os meninos... Ele viu os meninos. Disse com meus olhos arregalados, meu coração quase saindo pela boca.

Calma, calma nessa hora, não é o fim do mundo. Oscar falou se levantando e com uma colher de pau na mão, aquilo parecia uma arma.

Eu não sei ficar calmo com dois alfas Lúpus originais no meu encalço, eu sei lá o que eles podem fazer! Já me fizeram uma vez ir morar com eles e podem fazer a mesma coisa, eu corro perigo, entende? Falei ficando em pé.

Louis, fica calmo, quer que eu pegue um suco? Você tá pálido e seus olhos estão meio mortos. Ele me disse, deveria ser uma crise de ansiedade que eu não tinha há meses, me sento de novo e escuto o choro dos meninos na sala, vou até lá e vejo os dois chorando por causa de sei lá o que.

O que foi meus amores? Eu falei pegando cada um deles com carinho, acho que os dois sentiam os meus sentimentos pela minha fala e feromonios.

Os filhotes sentem quando o papai deles não está bem de saúde. Louis, precisa tomar seu remédio... quer que eu o pegue? Oscar me perguntou e eu disse que sim, meu amigo sobe as escadas e fico sozinho de novo, não sustento o personagem e começo a chorar que nem um adolescente apaixonado, chorei com dor no coração.

Eu pensei que sim, mas não. Era tudo que eu dizia para mim mesmo no Canadá, Louis você precisa esquecer eles, Louis viver sozinho é melhor, eles só pensam em si e no dinheiro. Mate esse amor, Louis. Era tudo que eu pensava e tinha certeza de que estava de fato concretizado em mim, mas não, bastou um olhar dele pra me fazer ficar neste estado, eu o amo.

Olha, toma. Oscar estendeu o remédio para mim, junto a um copo de água que eu tomo em seguida.

Vai, deita aqui meu bem. Ele disse dando tapinhas em suas coxas e eu deitei com a cabeça em seu colo e ele começou a fazer uma massagem boa nos meus cabelos.

Eu sabia, Louis. Sempre soube meu amigo. Ele dizia com carinho.

Sim, eu ainda gosto deles, mesmo depois de tudo... Falei chorando muito, queria morrer na verdade.

Precisa enfrentar isso de frente meu amigo, vai ficar fugindo do seu destino? Ele diz fazendo cachos em meus cabelos.

O que então? Disse sem saber o que fazer.

Precisa enfrentar essa situação, se encontrar com eles de novo vai encarar a situação como um homem, como um pai de família e não como um Louis adolescente de 15 anos, entendeu? Oscar me dava uma injeção de realidade que me fazia acordar do drama que vivia.

Ok, eu vou fazer isso. Mas... não por mim, pelos meninos, eles tem direito de saber quem são seus pais... Falei com lágrimas nos olhos, olhei para Levi que era a cara do Christopher, cabelos loiros, olhos brilhantes. O Isaac com seus cabelos castanhos e olhos azuis me fazia lembrar do Max.

Vai ter uma festa essa semana, uma confraternização das maiores empresas de Londres, por que não aproveitar a oportunidade para se encontrar com um deles marcar algum café ou sei lá, um almoço. Oscar me deu a ideia que parecia ser genial, meu amigo era perfeito.

Eu estarei lá, mas se rolar eu vou enfrentar com coragem a situação toda. Falei convicto de tudo, era chega a hora de sair da toca e enfrentar a situação de frente. Mas então a campainha toca na frente da casa, me levanto do sofá e vou até a porta a abrindo.

Olá, eu estava passando por aqui e resolvi dar um oi, atrapalho? Perguntou meu primo mais velho com um sorriso no rosto.

Não, entra, por favor. Eu disse dando passagem para ele entrar e vi quando Oscar fez uma cara feia pata ele, o reprovei com meu olhar e direciono meu primo para a sala.

Que meninos mais lindos? São seus? Disse Athos olhando para Oscar com animação.

Não... são dele e dos alfas dele! Ouvi Oscar dizer frisando a última parte com veemência.

Seus? Athos perguntou com uma cara de quem estava estarrecido.

Uma longa história primo, aceita um café? Eu disse constrangido pela falta de noção do Oscar.

Continua...

PAIXÃO POSSESSIVA II (CONCLUÍDA)Where stories live. Discover now