🍁CAPÍTULO 20🍁

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🔸️Louis

Bom dia, como vai? Falo com uma das recepcionistas do grande prédio que me olha de alto a baixo com muita educação diga-se de passagem.

Bom dia! Tem horário marcado, Sr. ? Ela me pergunta.

Não, avise aos diretores que o Sr. Ukerman está se dirigindo a sala de reuniões. Eu a disse com o máximo de sereidade que eu conseguia, por que no fundo eu estava me sentindo um máximo.

Entendi e onde ele está mesmo? Ela me pergunta inocente.

Na sua frente, avise por favor. Eu digo e saio andando pelo saguão com meu coração a mais de mil, aquele foi o lugar onde minha mãe provavelmente andou e foi muito respeitada, era hora de honrar a sua força.

Bom dia, Sr. Ukerman! Falou um dos alfas que me recebeu em uma grande sala onde as paredes eram de vidro, olho pelo ambiente e vejo vários homens e mulheres, ômegas e alfas, todos juntos.

Bom dia! Desculpem pela notícia em cima da hora, mas já era hora de me apresentar para todos. Falei tomando meu lugar na ponta da mesa e olhando para cada uma das pessoas mais velhas que me olhavam como se aquilo fosse uma piada, como assim um rapaz de 19 anos?

Como sabem, eu sou o Herdeiro dos negócios Ukerman, minha família está presente na Europa por séculos e séculos e é interessante ressaltar que estamos presentes para fazer negócios, mas que isso não deixa de lado olhar para o social com apreço. Foi esse o começo de um discurso muito importante que marcava a minha posse no comando das empresas fora dos Estados Unidos, depois que terminou passamos para uma ala mais social onde pude cumprimentar cada um com mais calma.

Senhor Ukermam, sou Mônica Tyler, uma admiradora da sua mãe, eu sou jornalista da CNN e gostaria de saber se as ONGS podem contar com o seu apoio ao incentivo econômico aos países que passam por crises humanitárias, como a Ucrânia, Faixa de Gaza, países da África e demais. Perguntou uma mulher que se espremia entre os jornalistas da imprensa.

Sim, esse será um dos marcos da minha gestão! Eu disse alegre a mulher que sorriu amigavelmente, eu estava sendo espremido por todos os lados e isso me sufocava de mais, já meio com ansiedade de sair daquele lugar abafado eu sinto uma mão forte me puxar por entre a multidão e eu sigo ela com força, fé e foco.

Onde vai senhor Ukerman? Escuto algumas pessoas falarem, mas eu apenas dou um aceno de mãos para os demais e vou seguindo o baile como que sabe o que tá fazendo, até que cheguei em uma sala bem linda, ela tinha paredes de madeira linda e uma que era de vidro, dava vista para Londres.

Uma linda sala, não acha? Eu disse me referindo ao segurança que parecia se sentar no sofá da sala, ele deveria ser um profissional de elite, a julgar pela seu despojamento.

Sim, parece muito com a do quarto que fiz para você. Escuto aquela voz dizer e me viro com os olhos arregalados. Não poderia ser, como assim?

Andreozzi? Eu disse com meus olhos quase saindo da caixa, Cris estava sentado no sofá com as pernas cruzadas, vestia um pálido preto e um silêncio aterrador me fazia quase cair de um infarto.

Em pessoa, vai ficar fugindo que nem um moleque ou vai me escutar, Louis? Ele disse com raiva, ele estava com seus olhos vermelhos de raiva, parecia dominante.

Menino mimado imaturo, ficou em um pedestal julgando nós dois enquanto os outros fodia o nosso relacionamento! Nunca parou para pensar que seria tudo uma armadilha? Ele falou andando de um lado para o outro sa sala.

Vamos, fale ou ficou mudo! O dourado falou com autoridade.

Você é um cafajeste safado, vigarista, traidor, falso e dissimulado! Como pode me trair com sua prima seu filho da puta! Eu lhe amei e você pisou em mim como se eu fosse uma rapariga de bordel! Eu deveria lhe dar um tiro na cabeça! Eu disse indo até ele e o dando um tapa na cara, ele caiu no sofá que nem um idota que era.

Espera, não era pra ser assim! Ele dizia enquanto eu dava uns bons tapas na cara dele, mas por último eu dou um arranhão na cara dele que os filetes de sangue ficam marcando.

Para! Ele disse conseguindo pegar minhas mãos e as colocando atrás da minhas costas.

Eu deveria lhe dar mais uma surra, eu confiei em você, foi até mim quando eu era um garoto inocente, soube pelo que eu passava, eu lhe contei tudo e lhe deu tudo e você pisou em mim. Eu falei cuspindo a verdade nele com uma mágoa que mexia em meu coração.

Louis! Foi tudo armado. Ele disse e eu consegui me soltar dele e ir para o outro lado da sala me escondendo atrás da mesa de vidro.

Não, eu vi, eu escutei! Você não é uma vítima! Eu lhe disse, já chorava neste momento, pois ele conseguia mexer comigo, por que no fundo eu o amava, amava e amo ainda.

Eu tenho como provar, eu tenho, por favor me deixa provar. Ele falou chegando perto de mim com um papel em mãos.

O que é isso? Eu falei cruzando os braços, me sentia fraco.

É um exame toxicológico, meu e do Max, olha, por favor. Implorava ele com voz de choro, por mais que quisesse ser forte o bastante, mas ele estava quase ajoelhando e aquilo me fez lembrar da vez que não o deixei ajoelhar diante de mim.

São imagens das câmeras de segurança do prédio, tem uma testemunha da festa que viu quando colocaram as drogas... por favor, só olha, meu amor. Ele disse colocando o pen drive no notebook e abrindo as imagens de tudo, olhava aquilo com uma vontade de morrer.

Por que alguém faria isso? Eu fui ao sofá e me sentei colocando a cabeça entre as mãos, deixando as lágrima caírem.

Uma vez me disse que o mal queria sempre matar o bem, você melhorou a mim e ao Max, esse foi o maior motivo meu amor. Afirmou se ajoelhando e pegando em minhas mãos, aquela cena de novo, aquele Implorar, carinho, aquele toque dele me fazia chorar ainda mais.

Se mesmo assim não acreditar, sinta as minhas memórias, sinta a minha dor! Ele disse liberando tudo de uma vez só e então minha mente passou como um filme em menos de segundos, vejo tudo, sinto tudo, sei de tudo. Eu fico em silêncio deixando as lágrimas caírem no chão da sala.

O que eu fiz? Disse olhando para ele com medo e arrependimento. Ele me abraçou como meu amigo, mas então ele me beijou como um homem sedento por contato, o que há muito ele não havia tido.

Ficamos ali se beijando como dois adolescentes que se unem depois de uma briga injusta, havia saudades e um arrependimento profundo passando pela ligação, sinto o gosto salgado das lágrimas de nós dois que se juntam pelo contato de nossas bocas, ele me deita no sofá e se lança em cima de mim como um lobo cheio de fogo, mas essa não era a hora de fazer nada disso.

Pera! Cadê o Max? Eu disse me levantando e ele caiu no chão da sala.

Ele está morrendo, é por isso que eu vim. Ele disse e eu sinto uma dor forte no peito me fazer gemer. Meu Max estava morrendo neste momento.

Continua...

PAIXÃO POSSESSIVA II (CONCLUÍDA)Where stories live. Discover now