PAIXÃO POSSESSIVA II (CONCLUÍDA)

🍁CAPÍTULO 25🍁

🔸️Max

Uma luz bem forte entra nos meus olhos me deixando meio tonto, passo as mãos em meus olhos para evitar a claridade com o ambiente que se faz no quarto, sinto uma mão pousar sobre meu peito e ao olhar vejo ser de um ômega lindo que dorme apegado a mim como um filhote a procura de seu alfa.

Do outro lado está Cris com uma cara de sono que acabara de acordar, me deito de novo como se quisesse não sair daquele ninho de amor, mas noto que uma enfermeira está retirando meu soro e ela sorri para nós três, é inevitável não acompanhar ela nessa dádiva.

Felicidades para vocês, viu? Ela disse tirando meu soro e os aparelhos cardíacos.

Obrigado! Eu disse contente por aquilo, a gente fazia um belo trisal.

Está liberado Sr. Lamark, o médico mandou avisar que o Hospital é um local ruim para a sua imunidade e que o melhor lugar é o conforto de sua casa, junto a quem ama. Ela me dispensou colocando tudo em um bandeja de metal.

Que graça, nem sei como agradecer por isso! Eu agradeço olhando para os céus com alegria, passei por muita coisa e era hora de reconstruir a vida.

Acho que arrumar as coisas é uma boa iniciativa. Ela falou saindo do quarto e eu me pus de pé na mesma hora, queria sair e ver o mundo.

Obrigado, se há Deus então eu quero que minha vida seja ajudando a aqueles que precisam com tudo que eu puder fazer! Eu disse olhando para os céus diante da varanda, um pensamento muito forte veio em minha mente na forma de uma voz forte que me fez pensar em ajudar crianças com câncer, assim como Cris fazia na sua clínica.

Isso é bom... Eu disse alegre, sorrindo, coloquei meus braços no corrimão de ferro e sinto o sol corroer meu corpo com saúde e meus ossos se renovarem como o sol de cada manhã, como era bom estar vivo..

Estou de volta para a vida e em vida ajudar quem precisa! Eu falei de todo coração.

Falando com quem, Max. Disse Louis passando as mãos em minha cintura eu o pego e trago para frente com muito amor e dou um beijo forte nele que o faz ficar sem ar.

Estava pensando em coisas novas baby, mas é segredo! Eu disse com um ar de mistério.

Ih! Quando ele fala isso pode esperar bomba! Cris disse do banheiro escovando os dentes.

Bomba foi as bimbada que vocês deram ontem de noite, pensam que eu não ouvi. Eu falei do ocorrido, Louis ficou branco que nem uma vela branca e Cris ficou com os olhos esbugalhados.

Você estava acordado? Louis me pergunta aflito, ele era muito tímido ainda.

A maior parte do tempo não, mas deu para escutar sim! Fica tranquilo, o hospital não ouviu nada, confia. Eu disse e Louis parecia passar mal em pleno domingo de manhã.

Relaxa, Louis... Cris disse e eu o encarei com uma cara de raiva, ele havia mentido pra o nosso ômega, onde já de viu querer que um ômega não engravide, isso é uma sacrilégio.

Eu vou morrer de vergonha. Louis se sentou no sofá e colocou as mãos na cabeça e eu achei aquela atitude engraçada.

Amor, hoje é dia de comemorar! Vamos para casa, nossa casa! Eu disse alegre pegando minhas coisas e jogando na mala o mais rápido possível.

Tem razão, Louis ajuda o Max por favor. Cris disse olhando para nosso Baby que o obedeceu de bom grado. Depois de pegarmos tudo do quarto passamos pela recepção e acerto todas as coisas, entramos no carro onde Cris dirigia em direção a nossa casa.

Vamos para casa, meninos! Eu disse já animado para tomar um bom banho e curtir o dia cheio de luz que era aquele. Noto que Louis conversa no celular a todo momento, espreito e vejo que se trata do seu amigo.

Louis? Quando vai se mudar por completo? Eu lhes pergunto.

Ah, amanhã mesmo... Mas ainda tem que ajeitar o quarto dos meninos, eles podem ficar no nosso, não é? Ele diz olhando para Cris.

Eu deixei o quartinho deles todo monilhado, era pra ser uma surpresa antes de tudo acontecer, está lá para recer os dois com muito carinho! Disse o Andreozzi animado.

Finalmente chegamos, lar doce lar! Eu digo quando vemos a fachada da casa que ficou mais linda com as flores que a mãe do Cris trouxe.

Que maravilha, está mais clara e linda... Disse Louis passando por entre o jardim, vi quando ele parou em uma das plantas que ele havia cuidado quando estava aqui, ele se abaixo e a viu tão bem cuidada, Cris sempre se preocupou em cuidar dela, por que ela fazia lembrar do de cabelos claros.

Vamos entra, sintam o cheiro de café! Cris disse animado e entramos na casa.

Papai! Escuto o grito e a cabeleira loira correndo como um raio em busca do abraço de Cris que o pega no ar.

Filho! Bom dia! Disse o loiro colocando o menino no chão, ele era tão fofo e pequeno.

Bom dia! Olha pai, o moço bonito da praça! Ele disse olhando para Louis com uma boca aberta em surpresa.

Olá! Prazer, eu sou o Louis! Seu pai falou muito bem sobre você. Disse Lou se abaixando para falar com o menino.

Sim! Eu sou um homem, papai sempre diz isso, mas me diz... é verdade que o papai namora vocês tio, vai por mim ele tem cara de chefe da marfia, mas ele tá é um doce de papai... O menino disse bem baixinho enquanto Cris falava com sua mãe.

Meu Deus! Louis disse rindo alto, eu também o fiz por que o menino era muito engraçado.

Ele é bonzinho é? Louis que o diga né Louis. Eu disse e Louis corou bem forte.

Ele é sim, a gente está se conhecendo bem mais Lorenzo, mas posso dizer que eu e seus dois papais aqui somos bem apegados uns aos outros. Lou disse meio tímido e aquela declaração me deixou todo boiolinha.

É, agora somos uma família Lorenzo! Tem três papais agora, o que acha, filho? Cris disse atrás do menino que nós olhava com admiração.

Eu acho bom... não quero ficar sozinho de novo. Ele disse sério e aquilo me quebrou muito, seria um grande trabalho fazer ele se sentir seguro, mas todos estávamos dispostos a fazer isso.

Continua...