🍁CAPÍTULO 15🍁

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🔸️Louis

Depois de ficar horas conversando com meu primo em naquela cafeteria eu chego em casa totalmente sem saber o que fazer, ele me disse que havia ido visitar o túmulos de um amigo que fez enquanto estava no exército, ele havia morrido pelas mãos dos inimigos. Me contou que se mudou para Londres por causa da proximidade com o seu trabalho e que não manteve mais contato com os pais por que segundo ele era difícil o seu relacionamento com os mesmos.

Subo as escadas e me pego olhando meus meninos brincando que nem dois sapequinhas com seus pelúcias, Levi amava brincar um leãozinho e Isaac com um lobinho cinza que comprei. Os dois estavam sendo supervisionados por Oscar que cuida deles enquanto eu estou fora, por isso eu lhes pagava um bom dinheiro e tudo que ele quisesse eu dava, roupas, transporte, dinheiro, comida e tudo mais, por que eu não confiava mais em ninguém para cuidar dos meu meninos.

Louis, demorou, aconteceu alguma coisa? Ele me perguntou, fui até mais perto e pego os meninos em meus braços, pois ao me verem estendia os bracinhos em busca do papai ômega.

Ah, acabei encontrando um amigo e me perdi nas horas... Falei tentando desconversar e demonstrar desinteresse pelo assunto, queria manter isso em segredo.

Ah, tudo bem. Precisamos passar no mercado para pegar mais coisas, sabia que acaba hoje os leites dos meninos? Ele me perguntou e eu arregalo os olhos.

Meu Deus! Eu arregalo os olhos em desespero.

Em três horas os berros vão cantar nessa casa, você sabe como esses dois aqui são duas forrajeiras. Oscar falou pegando Isaac que amava o outro ômega.

Sei sim, eu vou pegar isso agora. Venha comigo, acho que vai ser bom eles verem outras pessoas. Falei pegando as chaves do carro.

Verdade, você tem que sair mais com eles Louis, tadinhos, passam o dia todo trancados aqui ou no máximo vão no jardim. Oscar me encara com seus olhos âmbar.

Você tem razão! Eu vou sair mais vezes com eles, a pediatra disse que eles precisavam, mas as visitas as fábricas tem me tomado tanto tempo. Eu falei pondo um casaquinho no Levi que não parava de chamar papai em sua língua.

Entendo meu amigo, mas eles são seus filhotes, tem que dar prioridade a eles. Ele me disse com receio, talvez para ele isso fosse um assunto delicado, hoje vejo que o Christopher era muito competente para lidar com tantos negócios dos Andreozzi e ainda assim não faltar em casa, me retiro destas lembranças e me foco no presente.

Tem razão, eu vou me esforçar mais. Falei pegando Levi e descendo com os dois para o carro.

Ah, eu andei falando com o Yan! Oscar falou ao se sentar no carro. Aquilo me surpreendeu em zero por cento, pois era nítido que ele gostava do alfa.

Hum, alguém tá namorando bebês? Eu falei colocando os meninos no bebê conforto e os prendendo com os cintos necessários.

Para, vai me deixar acanhado. Oscar falou meio envergonhado.

Que nada! Sabia que ia dar namoro... mas me diz, quanto aos demais? Eu falei frisando a última palavra o fazendo entender onde que eu queria chegar.

Ah, os dois, o Liam é um romântico, mas o Den, ele nem me dá bola, é um coração peludo isso sim. Ele disse fazendo cara de choro, era certo, ele amava os três e esse Den era um desafio para o de cabelos cacheados.

Ah, mas veja pelo lado bom, os marrentos são os mais bons, ah, cê sabe né? Eu disse dirigindo por entre as estradas lotadas de Londres.

Sei não, não, não. Oscar falou fazendo cara de vergonha, ele era um bebê ainda.

Para de ser puritano Sr. Oscar. Eu disse o olhando de lado.

Eu, puritano? Não, só não sou que nem você, Sr. Ukerman. Ele me encarou com um sorriso meia boca.

Eu? Jamais, eu sou um menino puro! Eu disse sendo sarcástico.

Hum, sei. Me conta, quem era melhor? Oscar me perguntou sobre os dois e eu quase bato na traseira do carro a frente.

Quem? Eu disse.

Ah, não seja idiota. Cris ou Max? Ele me fez a pergunta de novo.

Não vou lhe responder. Eu falei com vergonha, uma onda de memórias voltando do nada.

Ah, conta vai, por favorzinho. Ele me disse com cara de cachorro sem dono.

Os dois eram bons... cada um do seu jeito... Max era sádico e Cris Romântico. Falei me lembrando de muita coisa, os toques, beijos, olhares, tanta conexão.

Nossa, nem parece viu, o Cris romântico? Ele me perguntou com curiosidade.

Sim... Eu disse, acho que estava mais frágil e não queria me lembrar de muita coisa, acho que se um dia eu visse os dois eu iria morrer, por que eu ainda os amava, muito.

Desculpa, Lou. Não queria lhe incomodar. Ele falou passando a mão em meu rosto.

Não, não tem problema... só acho que não estou preparado Oscar! Um dia eu vou peitar com eles na rua, empresa, festa e depois? O que eu vou fazer? E se eles tomarem os meninos de mim? O que eu vou fazer? Fugir? De novo? Eu desejei as dores e frustrações sobre o meu amigo.

Vamos dar um jeito, tem a mim Louis! Ele disse pegando forte em minha mão, como um verdadeiro amigo.

Esse é o meu grande medo, de me sentir frágil e indefeso de frente a eles, de ser uma presa fácil. Falei segurando o volante, nosso carro já estava estacionado.

Você é um Ukerman, se lembre disso. O Oscar falou com força e me pondo mais pra cima, colocou as mãos em meu ombro e me ajudou a levantar o olhar.

Acho que sou o mais fraco de todos meu amigo. Falei achando graça e abrindo a porta do carro.

Para com isso bobão! Se não eu lhe dou um cascudo, não é bebês? Ele me disse pegando Levi que fazia cara de bravo, que Oscar o ensinou muito bem.

Faz cara de bravo também Isaac! Falou o cacheado e meu filho fez exatamente igual ao seu gêmeo. Eu dei uma gargalhada e isso me alegrou, ainda bem que eu tinha meus meninos para me darem felicidade, sem eles eu já teria me jogado da torre mais alta de Londres.

Agora vamos pegar o leite dos rapazes e as besteiras para a gente né? Oscar me perguntou.

Ah, nade de porcarias! Eu cortei suas asas.

Ah não Louis! Meninos, cara de bravo!!! Oscar disse e os gêmeos fizeram caretas, estes três me fariam muito feliz ainda.

Continua...

PAIXÃO POSSESSIVA II (CONCLUÍDA)Where stories live. Discover now