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29/03/2026

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29/03/2026

Point of view: Kim Jinwoo Manobal
Seul - Coreia do Sul
Domingo

02:26 PM

— JINWOO, VAMOS LOGO, VOCÊ VAI SE ATRASAR, MEU AMOR — minha mãe gritou do andar debaixo, apressando-se para terminar de me arrumar.

Hoje é o meu primeiro jogo de basquete, na categoria infantil, mas o importante é que eu vou jogar basquete pela primeira vez. Estou treinando desde quando ganhei a bola do meu pai, e confesso que sinto sua falta toda vez que eu jogo. Já estou prestes a completar cinco anos, cresci bastante desde 2024.

Terminei de colocar algumas coisas em minha mochila e desci até a sala, vendo minha mãe tirando uma foto com seu celular. Antigamente, eu sofria bullying por "não ter um pai", agora eu sofro por ter uma mãe bonita. Isso é tão chato, não gosto que fiquem chamando minha mãe de bonita.

— Mãe, vamos? — ela me olhou, sorrindo e guardando o celular em sua bolsa. — Você está muito bonita pra quem só vai assistir a um jogo de basquete.

Ela caminhou até mim, parando em minha frente e observando meu semblante desconfiado, sem tirar seu sorriso do rosto. Desde o início da semana, venho percebendo seu comportamento estranho.

— Se você ganhar hoje, terá uma surpresa incrível. Mas só se você ganhar — senti sua mão tocar meu ombro suavemente. — Você vai ganhar?

— Não mude de assunto, mocinha — seu queixo caiu, indignada com o que eu havia falado.

— Eu sou sua mãe, mocinho — segurei o sorriso, encarando seus olhos felinos, parecidos com os meus. — Vamos logo, capivarinha — ela começou a me empurrar até a saída.

— Não gosto desse nome.

— Gostando ou não, vou continuar te chamando assim, capivarinha — revirei os olhos e bufei, indo em direção à saída.

***

Chegamos à quadra onde o jogo seria disputado. Enquanto eu me aquecia com meus colegas de equipe, podia sentir a tensão no ar. Minha mãe, na arquibancada, acenava animadamente, parecendo mais nervosa do que eu. Junto com ela, estava minha família e as amigas do meu pai.

O apito soou e o jogo começou. Corri pelo campo, driblando os oponentes e procurando oportunidades de marcar pontos. Cada lance era crucial, e eu me esforçava ao máximo para impressionar minha mãe.

Os minutos passavam, e a partida estava acirrada. Eu estava determinado a ganhar, não apenas pela promessa da surpresa, mas também pelo orgulho de jogar bem.

Finalmente, o placar indicava que estávamos à frente. Com alguns segundos restantes, concentrei-me e, com um último esforço, lancei a bola. O tempo pareceu congelar enquanto a bola voava em direção à cesta.

Juntos Outra Vez • Jenlisa TransOnde as histórias ganham vida. Descobre agora