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As duas foram pra casa junto ao motorista no carro, o caminho foi silencioso, bem desconfortável por sinal, Momo balançava sua perna nervosa e bufava de raiva, Nayeon não entendia o que estava acontecendo mas resolveu não falar nada e deixar Momo em seu canto.

As garotas chegaram no hotel e foram juntas até o elevador, só havia elas duas lá dentro, Nayeon apenas observava Momo que toda hora olhava para seu celular apertando o aparelho com força quase o quebrando.

Depois de alguns minutos elas já estavam no corredor de seus quartos, Momo levou Nayeon até o quarto onde estava Ji Eun e bateu na porta. Dahyun abriu e quando viu Momo apenas engoliu seco vendo que a garota estava vermelha de raiva.

- Entre, Nayeon...depois te chamarei para dormir comigo - Momo beijou a testa de Nayeon e olhou para Dahyun - Vamos para o meu quarto, temos muito que conversar - Dahyun assentiu e foi para o quarto junto a Momo.

Nayeon e Ji Eun e as meninas não tinham entendido o do porque a Momo estava daquele jeito, e ainda por cima por chamar Nayeon para dormir com ela já que ela dormia com Dahyun, o clima entre elas parecia realmente pesado.

(...)

Momo On

- Por que só me disse isso hoje? Evitaria tanto coisa, principalmente por eu estar querendo matar você, porra.

- Eu não sabia que iria tão longe, eu achei que seria apenas um rolo e não contei por isso.

- Por que não trouxe ele com você? Você viaja pra outro país e não trás ele?

- Ele ficaria com minha mãe, mas ela trabalha muito e ele teve que vir, provavelmente ele está vindo pra cá. Mas se você quiser ele pode ficar no hotel com meu pai para não nos atrapalhar.

- Esse não é o problema, O PROBLEMA É QUE VOCÊ TEM A PORRA DE UM FILHO E NÃO ME CONTOU - Eu alterei a voz mesmo, como ela pode me esconder uma coisa tão importante assim? Puta merda.

- EU NÃO SABIA QUE IRÍAMOS TÃO LONGE, HIRAI. VOCÊ NÃO ENTENDE ISSO? QUERIA O QUÊ? QUE EU PARASSE COM O BOQUETE E FALASSE "AH, EU ESQUECI DE DIZER...MAS EU TENHO UM FILHO DE 3 ANOS"- Seu rosto ficou vermelho e ela se aproximou de mim apontando o dedo na minha cara - EU TÔ TE DIZENDO ISSO AGORA PORQUE EU QUERO CONTINUAR COM VOCÊ, MAS SE VOCÊ NÃO QUISER CONTINUAR PORQUE EU TENHO UM FILHO, AI EU VOU TE ODIAR PELO RESTO DA MINHA VIDA.

- VOCÊ QUER QUE EU CUIDE DO TEU FILHO? EU CUIDO TÁ LEGAL? EU CUIDO DO SEU FILHO, MAS VOCÊ DEVERIA CONTAR PRA MIM ANTES DA GENTE NAMORAR OU QUANDO EU TE PEDI EM NAMORO, AGORA ELE VAI SER UM PROBLEMA PRO NOSSO RELACIONAMENTO, NÃO VAMOS TER PRIVACIDADE, SUA IMBECIL.

- Você não tem obrigação de cuidar do meu filho, se quiser terminar comigo tudo bem - Ela olha para seu celular e respira fundo - Meu filho está no aeroporto, irei buscá-lo. Com licença - A garota passou por mim esbarrando em meu ombro e saiu do quarto batendo a porta. Apenas respirei fundo, eu não estava errada por ter surtado, ela escondeu um problemão de mim.

Fui até o quarto de Nayeon e parei em frente a porta, ouvi sussurros, provavelmente elas estavam falando sobre a briga que teve. Bati na porta e os sussurros pararam, uma sombra apareceu pela brecha debaixo da porta e ouvi o barulho da tranca, vi a porta se abrir e de lá saiu uma Nayeon com um olhar preocupado, ela sabia o motivo da briga, eu odiava saber daquilo bem no meio do meu namoro com Dahyun. Sem pensar duas vezes apenas abracei Nayeon afundando meu rosto em seu pescoço, ela retribuiu me abraçando apertando, respirei fundo e Nayeon acariciou os fios de minha nuca.

- Está bem? - Não respondi, apenas fechei meus olhos e fiquei ali.

- Vamos para meu quarto, você pode me acalmar quando a Dahyun chegar, não quero surtar outra vez - Nayeon assentiu e fechou a porta, fomos até meu quarto e quando entramos fechei a porta, me sentei na cama e Nayeon sentou ao meu lado.

Ficamos em silêncio por um tempo, eu estava realmente triste com tudo, principalmente por ter dito que o filho dela era um problema e por ter chamado ela de imbecil.

- O que eu devo fazer? - Finalmente quebrei o silêncio.

- Se arrepende de ter pedido a mão de Dahyun em namoro? - Neguei com a cabeça, Nayeon respirou fundo e engoliu seco - então peça desculpas, se você ama a Dahyun então pode amar o filho dela, se quer conquistar mais a mulher que você ama então cuide do filho dela como se fosse seu.

- Eu não sei como cuidar de uma criança, não quero ser uma mãe horrível.

- Não se cobre tanto, só você demonstrando que está tentando se dar bem com o pequeno já vai deixá-la feliz - Sorri largo Finalmente olhando para seu rosto.

- Obrigada, Nay...você é incrível - Segurei em seu rosto e acariciei sua bochecha com o polegar, nossos olhos se encontraram, sua pele quente, pálida e macia estava em meus dedos, seus olhos de gato que se formavam um risco quando sorria e seu cheiro era maravilhoso, um perfume doce que a deixava mais linda.

- De nada..- Nossos rostos estavam se aproximando como antes no parque, suas mãos foram parar em minhas coxas e as minhas permaneciam em sua bochecha.

Ouvi uma voz de criança pelo corredor, nos afastamos porque com certeza era Dahyun, Limpei a garganta e Nayeon levantou, fiz o mesmo. Não demorou muito para a porta ser aberta me dando a visão de Dahyun com uma criança em seus braços segurando um dinossauro de pelúcia. Sua expressão era feliz, mas quando me viu parecia que tinha visto a pior pessoa do mundo.

- Essa é a titia? - O garoto apontou para Nayeon, Dahyun apenas sorriu olhando para o garoto, assentiu e colocou no chão.

- Meu Deus, que coisinha mais fofa - Nayeon se ajoelhou e abriu os braços- Vem, quero um abraço seu - O menino estava tímido, mas mesmo assim foi até Nayeon em passos lentos e a abraçou - Eu sou Nayeon.

- Sou Dayeon..- Ele disse tímido, suas palavras saíram baixas, mas não o suficiente, pois foi ouvida por mim. Voltei meu olhar para Dahyun, ela me olhou e revirou os olhos levemente. Sussurrei um "Precisamos conversar", ela assentiu, Nayeon percebeu o que queríamos e se levantou.

- Vamos conhecer minha mãe e minhas amigas? Minha mãe vai adorar você - Dayeon assentiu animado mas ainda nervoso, Nayeon pegou na mão dele e saiu do quarto pedindo licença, ela fechou a porta e esperei até que seus passos sumissem.

- O que foi? - A garota se sentou na cama e se curvou tirando seus saltos e os deixando jogados no chão.

- Me desculpe - Digo arrependida - Desculpe por tudo, por dizer que o moleque.

- Dayeon - Ela me interrompeu.

- Que o Dayeon...era um problema, ele não é um problema..eu só fiquei nervosa, fiquei com raiva de você não ter me contado antes...me desculpe, Dahyun..de verdade - Ela se levantou caminhando até mim, levou os braços em volta do meu pescoço e me encarou - Ele é lindo igual a você, eu quero cuidar de você, mas como você não está sozinha...eu quero cuidar de vocês dois, eu farei tudo por vocês, eu te prometo - Dahyun riu baixinho, quando fui protestar ela fechou os olhos e me beijou de uma forma lenta levando uma de suas mãos até minha nuca e puxando alguns fios ali. Desci as mãos até sua cintura e dei um aperto forte fazendo ela arfar em minha boca, desci mais as mãos levando até suas nádegas, não apertei nem nada, apenas a puxei mais pra mim colando nossos corpos.

(...)

Lá estava nós, eu e Dahyun nuas deitadas na cama, aquele sexo oral que tivemos minutos atrás foi maravilhoso, tão maravilhoso que tive vontade de enfiar tudo dentro dela, de tacar o foda-se e perder a virgindade....mas eu deveria manter a calma, eu não podia simplesmente jogar tudo pro alto e perder a virgindade, eu queria que fosse especial, e não em um quarto de hotel pós briga.

- Dayeon quer conhecer a cidade, eu disse que levaria ele para conhecer tudo aqui.

- Eu levo - Ela me olhou e a olhei de volta - Eu levo vocês dois para sair, por mim tudo bem, minha linda - Dahyun sorriu e beijou minha bochecha - Eu gosto muito de você.

- Eu também gosto bastante de você, Momo - Beijei sua testa e nos aninhamos, o clima estava bom então nenhuma de nós resolveu levantar para tomar banho e sair - Vamos ficar mais 10 minutos aqui, você está quentinha - Apenas assenti e agarrei a garota, deixando ela se esquentar mais ao meu corpo.

Eu teria uma família? Bom, se isso significa que irei ficar com Dahyun pra sempre, então...eu quero uma família.

A Stripper | NaMo G!PWhere stories live. Discover now