80° Capítulo

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Acabamos de chegar no hotel, e fomos recebidos por diversos torcedores, que ao nos ver descendo do ônibus, gritam o nome de todos os jogadores, tentando chamar a atenção e ganhar uma foto ou autógrafo

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Acabamos de chegar no hotel, e fomos recebidos por diversos torcedores, que ao nos ver descendo do ônibus, gritam o nome de todos os jogadores, tentando chamar a atenção e ganhar uma foto ou autógrafo. Me aproximo de alguns para fazer isso.

- Gabi, eu quero fazer uma tatuagem com seu autógrafo. - uma loira fala sorrindo, e por mais que eu acho doideira, eu concordo em autografar.

- Onde? - olho para ela.

- Isso só posso te mostrar lá no quarto. - ela tenta ser sexy ao falar, mas falha muito, e por isso, dou risada e nego com a cabeça.

Volto a cumprimentar os outros torcedores, tirando foto e dando autógrafos, até os seguranças me chamarem para ir para dentro do hotel.

Subo para o meu quarto, e me jogo na cama. Alcanço meu celular, e mando mensagem para a Jeniffer. Perguntando se está tudo bem e se ela já está voltando para a casa.

Depois dela me responder, eu me levanto e vou até o banheiro, onde tomo um banho demorado e relaxante, e me deito novamente na casa.

- Hoje quem vai dividir o quarto contigo sou eu. - Matheuzinho entra no quarto, e se joga em cima da cama dele.

- Puta que pariu. - respondo ao vê-lo. - Bem que falam que a paz do pobre, dura pouco.

- Pobre? - Matheuzinho cai na gargalhada. - Queria ser pobre igual a você.

- Homem, a Aurora, me faz ficar pobre, tá? - olho para ele. - A menina quer quase a loja de brinquedo inteira.

- Você tem dinheiro pra comprar o shopping se quiser. - ele diz rindo. - Mas quando eu tiver uma cria, vou fazer o mesmo.

- Não tem como negar, menor. - sorrio. - A carinha dela, de cachorrinho sem dono, é fofo demais.

- E o moleque, tá bem? - se senta na cama, e pergunta do Bernardo.

- Tá bem. Graças a Deus. Grandão já. - sorrio para ele. - A Jeniffer tava mostrando que no aplicativo, tava dizendo que ele tava do tamanho de uma abóbora.

- Foda demais. - Matheus sorri. - Meu sonho também, ser pai.

- Melhor coisa. Papo reto. - sorrio.

Realmente é a melhor coisa da vida, ser pai, ter alguém pra cuidar e amar condicionalmente, ser o herói. Foda demais.

- Falta achar uma gatinha pra realizar esse sonho aí. - ele sorri pra mim.

- Vai achar, vai achar. - digo e ouço meu celular tocar. - Perai. - pego o celular, e atendo a ligação da Jeniffer.

- Gabriel, você tá aonde? - pergunta brava, muito brava.

- Tô no quarto do hotel, por que? - pergunto receoso. Que merda eu fiz agora?

- Com quem?

- Matheuzinho.

- Tem certeza? - ela pergunta ainda brava.

A babá - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora