Viemos para Búzios. Vamos passar a virada do ano aqui. E pensem em um lugar de paz, é aqui. Tudo que eu estava precisando.
Acordei mais cedo que todos, e decidi fazer uma caminhada na praia. Depois, já passei na padaria, e comprei algumas coisas. E agora, estou entrando em casa. Em silêncio, pra não correr o risco de acordar ninguém.
Mas ao entrar na cozinha, vejo o Léo Pereira e a Karoline se pegando. E nossa, como eu queria arrancar meus olhos. Eu vi a bunda branca do Léo.
- ESTOU TRAUMATIZADO. – dou um grito, e saio rapidamente da cozinha. Encontrando a Jeni, descendo as escadas com bastante cuidado.
- O que aconteceu? – pergunta ao notar a minha cara de nojo, de trauma.
- Amor, eu tô traumatizado. – olho para ela. - Eu vi a bunda branca do Léo.
- Gabriel, vai me dizer que em todos esses anos de vestiário. Você nunca viu? – ela cruza os braços, e me olha.
- Não. Eu preservo a minha saúde mental. – olho para ela, que dá risada da minha resposta. - É sério. E que nojo. Eles estavam se pegando na cozinha.
- Gabriel, nós fizemos isso ontem. – ela me faz cair na realidade.
- Fizemos. Mas ninguém viu a minha linda bunda. – sorrio e vejo ela cair na gargalhada.
- É por isso que eu te amo, cara. Você não vale nada. – ela rir e caminha até o sofá, se sentando por lá. - Acredita, que eu acordei, sentindo contrações de treinamento.
- Já? – olho para ela preocupado, e me sento ao lado dela. - É normal com sete meses, já sentir?
- Sim. A doutora falou. Por isso tô tranquila. – sorri e alisa a barriga. - Mas fica bem dura, olha... – pega a minha mão, e coloca em cima da barriga.
- Caralho. Que estranho. – dou algumas apertadas na barriga dela, que realmente tá bem dura. - Não tem chance dele nascer por agora? – pergunto preocupado.
- Não, amor. Essas contrações são de treinamento, apenas ajuda os músculos a se preparar para o trabalho de parto. – ela me explica, e eu assinto. - Mas confesso, que é um incomodo bem chatinho... – faz careta de dor.
- Tá doendo? – pergunto preocupado.
- Não chega a doer. Mas é um incomodo grande. Tipo, aqui na pelve, e nas costas. – me olha. - Pode ter certeza, que as pra valer, doem mais.
- É. Provavelmente doem mais sim. – digo enquanto faço um carinho na barriga dela.
Realmente, me lembro do trabalho de parto da Júlia. Ela gritava de dor. E dizia que tava doendo muito. Tudo. As costas, a pelve, a barriga, tudo.
- Mas eu vou tá com você. E vou tentar de tudo pra ajudar a diminuir. – sorrio e dou um beijo na testa dela.
- Eu sei, amor. Inclusive, obrigada! – ela sorri e me dá um selinho.
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A babá - Gabigol
FanfictionQuando Gabigol está em uma má fase, tanto na vida profissional como na vida pessoal e amorosa. E no meio ao caos, ele cria sentimentos pela babá da filha dele.