91° Capítulo

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Viemos para Búzios

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Viemos para Búzios. Vamos passar a virada do ano aqui. E pensem em um lugar de paz, é aqui. Tudo que eu estava precisando.

Acordei mais cedo que todos, e decidi fazer uma caminhada na praia. Depois, já passei na padaria, e comprei algumas coisas. E agora, estou entrando em casa. Em silêncio, pra não correr o risco de acordar ninguém.

Mas ao entrar na cozinha, vejo o Léo Pereira e a Karoline se pegando. E nossa, como eu queria arrancar meus olhos. Eu vi a bunda branca do Léo.

- ESTOU TRAUMATIZADO. – dou um grito, e saio rapidamente da cozinha. Encontrando a Jeni, descendo as escadas com bastante cuidado.

- O que aconteceu? – pergunta ao notar a minha cara de nojo, de trauma.

- Amor, eu tô traumatizado. – olho para ela. - Eu vi a bunda branca do Léo.

- Gabriel, vai me dizer que em todos esses anos de vestiário. Você nunca viu? – ela cruza os braços, e me olha.

- Não. Eu preservo a minha saúde mental. – olho para ela, que dá risada da minha resposta. - É sério. E que nojo. Eles estavam se pegando na cozinha.

- Gabriel, nós fizemos isso ontem. – ela me faz cair na realidade.

- Fizemos. Mas ninguém viu a minha linda bunda. – sorrio e vejo ela cair na gargalhada.

- É por isso que eu te amo, cara. Você não vale nada. – ela rir e caminha até o sofá, se sentando por lá. - Acredita, que eu acordei, sentindo contrações de treinamento.

- Já? – olho para ela preocupado, e me sento ao lado dela. - É normal com sete meses, já sentir?

- Sim. A doutora falou. Por isso tô tranquila. – sorri e alisa a barriga. - Mas fica bem dura, olha... – pega a minha mão, e coloca em cima da barriga.

- Caralho. Que estranho. – dou algumas apertadas na barriga dela, que realmente tá bem dura. - Não tem chance dele nascer por agora? – pergunto preocupado.

- Não, amor. Essas contrações são de treinamento, apenas ajuda os músculos a se preparar para o trabalho de parto. – ela me explica, e eu assinto. - Mas confesso, que é um incomodo bem chatinho... – faz careta de dor.

- Tá doendo? – pergunto preocupado.

- Não chega a doer. Mas é um incomodo grande. Tipo, aqui na pelve, e nas costas. – me olha. - Pode ter certeza, que as pra valer, doem mais.

- É. Provavelmente doem mais sim. – digo enquanto faço um carinho na barriga dela.

Realmente, me lembro do trabalho de parto da Júlia. Ela gritava de dor. E dizia que tava doendo muito. Tudo. As costas, a pelve, a barriga, tudo.

- Mas eu vou tá com você. E vou tentar de tudo pra ajudar a diminuir. – sorrio e dou um beijo na testa dela.

- Eu sei, amor. Inclusive, obrigada! – ela sorri e me dá um selinho.

A babá - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora