Capítulo 35

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O que é isso? O Felek deve ter mandando antes do acontecido.

Ele realmente gostava de mim, não falo isso só pelo os instrumentos que eu e as meninas ganhamos, mas porque ele se importava comigo e me apoiava nessa coisa da música.

- Não sei o que dizer... - confessei a Cassandra.

- Só agradeça quem a presenteou.

- Prometo fazer isso quando a pessoa voltar a conversar comigo. - dei um sorrisinho nervoso.

- Combinado então.

- Obrigado por ter arranjado um cantinho para guardamos os instrumentos, muito obrigado mesmo Cassandra.

- As ordens. - ela deu sorriso, e incrivelmente ela ficava mais bonita ainda quando sorria.

E reparei algo em seu pulso direito que eu não havia reparado ainda, uma tatuagem, um tipo de um triângulo, só que com uma das extremidades em vez de uma linha reta possuíam três pequenos triângulos, e tudo isso interligado.

- E essa tatuagem? Nunca tinha reparado nela. Bem legal.

- É uma tatuagem simples, nada de mais. - Cassandra respondeu.

- Ah sim. - ela tentou esconder o braço. Às vezes ela não queria que ninguém a visse, ou ela tinha feito recentemente. - Vou ir descansar um pouco, e obrigado mais uma vez.

- De nada. Você já almoçou? Passa no refeitório, o almoço deve estar pronto.

- Estou sem fome no momento, mais tarde como alguma coisinha.

Subi as escadas e fui pro meu quarto.




- Porque você colocou essa venda na gente May? - Aurea perguntou. 

- Além de tudo está amassando o meu cabelo. - Candy falou.

- Calma gente. Ainda não chegamos. - falei. - Vocês vão adorar a surpresa.

- Espero que seja coisa boa mesmo, porque depois do Caso de Família "gravidesco" hoje, já chega de drama.

- Né dona Candy, que joga a bomba pra cima dos outros. - Ellen falou. Ela concordava que não havia achado certo ela dizer para a irmã que o teste era para mim.

- Pior nem foi isso. Pior era o Théo como pai dessa criança. - Virginia desabafou.

- Para meninas. Ele não é tão irresponsável assim. - Candy o defendeu.

- Sei. - Ellen retrucou.

- E outra foi só um lance entre mim e ele, eu sei que devia ter me cuidado mais... Mas agora está tudo sobre controle. - Candy reconheceu.

- Que bom. - falei a ela. - E outra, fiquem quietas. Parem aqui.

Abri a porta para o porão.

- Teremos que descer uma escada. Vou descendo na frente e vocês desçam em fila e coloquem a mão um no ombro da outra.

- OK sargentão. - Candy caçoou.

Fomos descendo devagarzinho, eram poucos degraus.

Acendi a luz.

- Podem tirar as vendas.

Elas olharam surpresas, e não estavam acreditando no que viam. Balancei a cabeça afirmando que era isso que elas viam mesmo.

- Aquela guitarra rosa só pode ser pra mim. - Candy falou eufórica.

- Isso mesmo. - respondi.

Candy tomou a guitarra nas mãos, o Felek havia também dado, as caixas de som, amplificadores e tudo mais.

- Que legal, adorei esse baixo. - Ellen havia ficado feliz.

- Essa bateria é a mais top que existe. - Virginia adorou.

- E esse teclado então. - Aurea também adorou.

- Vamos estreia-los? - Candy sugeriu.

- Vamos! - dissemos em coro.


CINCO (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora