Capítulo 59 (May)

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MAY


- Lembrou de que livro eu estou falando? – Felek estava pensativo.

- Ah sim. Foi a Holiday que me emprestou. Por quê?

- À toa. Eu achei interessante e queria que você me emprestasse. – menti.

- Aquilo livro fala de bruxaria e essas coisas, de um cara fodão que vive em outro plano... Essas coisas malucas. – ele tinha lido o livro, mas não era dele, fiquei aliviada, mas querendo ou não ele conhecia um pouco da história mesmo que ele não acreditasse muito. – Achei que era algo mais importante sua boba. Fiquei até assustado...

- Achei que era algo pessoal. Entende-me. – respondi.

- De boa. Se você quiser ler eu te empresto. – Felek falou.

- Ok!

De rabo de olho notei que alguém vinha correndo em mim direção.

- Vem comigo May! – a voz gritou.

Era a Ellen, e estava ofegante.

- O que aconteceu? – perguntei levantando do banco.

- Só me acompanha. – Ellen me pareceu desesperada.

- Está acontecendo alguma coisa? – Felek também se prontificou.

- Nada de importante Felek. – Ellen olhou novamente para mim. – Vem.

- Já voltou Felek. – falei e me deixe ser arrastada pela Ellen.




- O que aconteceu Ellen? – perguntei novamente, estávamos na sala de aula da Ellen. A sala estava vazia.

- Holiday tentou me matar.

- O que? – eu estava espantada, mas não me surpreendi.

- Isso mesmo. Ela tentou me matar. A gente está correndo perigo. Ela é uma Zalker e disse que não está sozinha.

- Você está bem? Ela te machucou?

- Estou bem. Usei o meu poder. – Ellen me mostrou o braço.

- Sua tatuagem apareceu?!

- Sim! Eu controlo a água. E é como se ela fluísse por meu corpo.

- Que incrível.

- Incrível nada, isso vai é nos causar problemas. A gente precisa ir embora daqui. Agora! Precisamos encontrar as meninas.

A porta se abriu. Olhamos para a porta.

- Oi Kelly. – Ellen falou. Ela veio até o nosso encontro.

- Você está bem? Saiu apressada da sala, achei que você estava passando mal.

- Eu estou bem. Obrigado por se preocupar. – Ellen agradeceu.

Eu sorri para Kelly.

- Então é aqui que vocês estão! – a porta da sala se escancarou.

- Sim Holiday! – falei. Eu nunca fui com a cara dela mesmo. Não iriam rebaixar agora.

- Fique atrás de mim Kelly. – Ellen sussurrou.

- Eu sabia que você estava metida nisso May. Sempre soube. Essa aí também está? – Holiday apontou para Kelly.

- Eu não sei do que você está falando Holiday. – respondi.

- Mas cínicas que vocês não existem.

- O que está acontecendo aqui? – Kelly perguntou, ela realmente não estava entendendo nada.

- Aff. Mais uma desentendida. Eles deviam ter escolhido garotas melhores.

- Por que você não cala sua boca? – Ellen bradou para cima da Holiday. – Você acha que é invencível?

- Mas não sou? Olhem para mim. – Holiday deu um giro. – Além de linda né amores.

- Quem está sendo cínica agora? – Ellen falou.

- Vamos acabar com esse papo de uma vez... – Holiday foi se aproximando de onde nos estávamos.

- Não se aproxime. – gritei.

Ellen estendeu a mão.

- ÁGUA! – os aspersores de incêndio no teto começaram a jorrar água.

- Que truquezinho barato. – A água atingiu Holiday.

A água começou a paralisar o seu corpo. Na verdade estava congelando o seu corpo.

- Vão! Corram até a porta. – Ellen falou.

- Para com isso. – Holiday começou a implorar.

- Viu como é bom ameaçar as pessoas.

Eu e Kelly fomos rumo à porta, tivemos que passar perto da Holiday Frozen congelada. A desviamos e seguimos caminho.

O gelo já cobria a perna de Holiday, prendendo ela ao chão.

Ellen nos seguiu e passou também por Holiday.

Abri a porta. Ellen encerrou o seu poder. Kelly estava tremendo.

- Eu esqueci minha bolsa. – Kelly correu até onde estava sua bolsa na cadeira.

Holiday se soltou do chão.

- Cuidado Kelly. – gritei.

Holiday foi para cima dela.

- Ellen. – gritei.

Kelly pegou a bolsa e se virou. Holiday estava atrás dela e segurou em seu braço. Uma corrente eletromagnética passou de Holiday para Kelly, preenchendo assim todo o corpo de Kelly.

Em um instante Kelly estava ali, no outro ela tinha virado cinza.

- NÃÃÃÃÃO! – Ellen gritou.

- Vamos sair daqui Ellen. – falei.

- Eu preciso ajudar ela.

- Ela se foi. – falei tristemente. – Temos que encontrar as meninas.

Tirei a chave do lado de dentro da porta. Passamos para o lado de fora e tranquei a sala.

Corremos o mais rápido dali.



CINCO (Livro 1)Where stories live. Discover now