Dear Werewolf || Ziam Mayne Fanfiction

Nobody's Home, Baby!

  Pov Zayn

Depois da crise da minha crise de ciúme, Liam começou a me mimar, me enchendo de beijos que alternavam de status, ora quentes e sufocantes, ora doces e carinhosos. Eu me sentia a criatura mais feliz naquele momento, e só Liam tinha a capacidade de tirar de mim uma ternura que nem eu sabia que tinha. 

Agora éramos somente eu e ele no pomar do colégio, onde Liam estava deitado sobre meu tórax nu, enquanto sua cabeça era comportada pela camisa que estava em meu ombro. Não havia momentos mais tranquilos para mim do que aqueles. Era como estar rodeado de paz externa,e senti isso fortalecer no momento em que entrelacei sua mão com a minha.

- Stephen...eu queria que ele estivesse aqui, eu gostaria que ele te conhecesse e ver que você é muito melhor do que eu disse a ele! - disse Liam, erguendo a cabeça para olhar para mim, e eu ri ao saber que ele falava de mim para seu melhor amigo.
- Sinceramente? Eu adorei o fato de ele não ter vindo! - disse, rindo anasalado e sendo acompanhado por Liam. - Sabe, esses momentos tranquilos, são os melhores, você sabe disso, não adianta negar! - É, realmente, ficar aqui nessa paz, é bom mesmo... - disse Liam, ficando meio envergonhado. Eu senti que ele queria prosseguir e falar uma coisa que sentia, mas talvez por saber que ainda não tínhamos um relacionamento concreto, ele preferiu hesitar.

Eu me sentia tão culpado. Eu o amava, eu já tinha aceitado isso pra mim mesmo, mas o fato de poder colocá-lo em risco, pelo simples fato de ele ser meu namorado, me fez recuar, era uma decisão séria demais.

- Eu gostaria de saber no que tanto você pensa... - a voz baixinha de Liam me fez acordar dos meus desvaneios, e quando eu fitei-o, vi que ele tinha uma expressão meio distante, sem o sorriso típico. - Talvez seja em outro, ou outra, eu acho... - continuou ele, desta vez encarando os próprios pés enquanto ainda estava deitado sobre meu peito.
- Você é muito tolo, sabia? Muito mesmo! Acha que eu queria estar com outro alguém neste minuto? Sério mesmo?
- Na verdade, eu não sei. - respondeu ele. - Eu não sei mais o que pensar...desculpa, é melhor eu ir! - disse ele, tentando se levantar, mas algo o impedia: meus braços apertaram firme sua cintura. - Não, você não vai! Liam, para com isso, nunca duvide do que eu sinto por você, nunca!
- Zayn, eu...
- Me dá um tempo, tá legal? Eu preciso pensar. - continuei. - Eu preciso pensar se eu realmente mereço ter você.
- Zayn...você já me tem. - Liam virou-se, e ficamos frente a frente, e eu não pude segurar meu fôlego apressado assim que ele se aproximou. Ele chegou cada vez mais perto, e beijou lentamente meu lábio inferior, e uma ardência permaneceu ali. Não era nem metade do que eu realmente queria, e por isso tive que avançar contra ele, o jogando na grama e beijando seus lábios, que desta vez se chocaram por inteiro contra os meus.

Era um êxtase incrível toda vez que sentia aquele tranquilizante na minha boca, que me fazia sentir como se eu não fosse uma criatura tão impura. Porém quando Liam desceu suas maõs até a barra da minha calça, eu pude sentir o fogo que ele provocou, e eu soltei um suspiro que nem eu mesmo percebi. Liam nunca tinha tentado um contato tão íntimo quanto aquele, e eu fiquei mais surpreso do que excitado.

Ele segurou meu membro por cima da calça, e eu estava a ponto de enlouquecer com a imensa temperatura do seu toque, eu tinha os olhos fechados, eu estava a ponto de jogá-lo para o lado e transar com ele loucamente, mais um clique em minha cabeça me fez perceber o que estava prestes a acontecer, então, com muita resistência, eu afastei Liam de mim.

- Wow...isso foi...louco! - ele disse rindo, mas ao notar que eu tinha uma expressão de espanto, ele se preocupou, como se tivesse feito algo errado. E na verdade, ele fez sim, ele me deixou louco de prazer.
- Zayn, m-m-me desculpa...eu...ai, droga, me desculpa, por favor! - dizia ele, totalmente sem jeito.
- Hey hey, baby! Não é assim! A gente já é íntimo o bastante pra esse...tipo de contato! Desculpa se te fiz envergonhar, é que, bem, você me pegou de surpresa! - respondi-o e o puxei para mais perto, e afaguei seus cabelos. Eu me sentia cada vez mais culpado, eu preciso fazer algo a respeito, eu preciso agir e evitar que pequenas coisas como essas se transformem em algo constrangedor. Eu acho que já está mais do que na hora de " pôr algemas do compromisso".

Pov Stephen

Liam saiu desacompanhado, e decidi que eu tinha que agir. Eu estou aqui a alguns dias já, e não peguei um ser humano sequer? Tá errado isso, eu preciso capturar uma presa, e Frank me pareceu a vítima perfeita desde que o vi.

Ele parecia ser hétero, e realmente não notei qualquer indício que provasse o contrário, mas era esse tipo que chamava a minha atenção. Ele era moreno, parecia um pouco mais novo que eu, e era muito ligado em games, porém não chegava a ser tão obcecado naquilo, era mais um passatempo do que uma paixão. Fisicamente, era uma tentação horrenda, e as vezes me pegava mordendo os lábios para não agarrá-lo e implorar que ele me penetrasse lentamente. Mas paciência para conseguir algo que quero é, modestamente, uma virtude minha.

Ele continuava jogando, e eu decidi que tinha que arranjar uma maneira de tirar a atenção dele daquele maldito videogame. Foi aí que eu tive uma ideia.

- E aí, conseguiu vencer o tal monstro? - disse, e me aproximei, eu tinha um copo de milkshake em mãos, e como eu fui muito rapidamente, acabei derrubando chocolate entre suas pernas. Na mosca. Ele tremeu com o contato do líquido seu membro, e eu ri por dentro ao vê-lo se contercer daquela maneira.

- Merda! Cara, desculpa, oh droga! E-eu sinto muito mesmo - disse, fingindo arrependimento. E o Oscar de Melhor Ator Pornô vai para...
- Calma, Stephen, relaxa, foi só milkshake!
- Eu sei, mas, vai manchar seu calção...vem comigo, vou te dar um dos meus!
- Stephen, foi só um...
- Não, eu insisto! - interrompi-o, fingindo preocupação, e como eu sou um ótimo ator, ele concordou.

Subimos até o quarto de Liam, e eu fui até minha mala, tirando um calção esverdeado que eu tinha. Eu amava aquele short, mas Frank valia a pena, então eu o dei para ele.

- Toma, experimenta aí pra ver se serve!
- Experimentar...aqui? - ele perguntou, com um olhar meio confuso.
- Claro, tá com medo de quê? - disse, e mesmo titubeando, ele assentiu, retirando o calção sujo. Foi aí que eu delirei, quando vi suas coxas torneadas nenhuma cobertura, e uma boxer branca que evidenciava seu membro por inteiro. Que era muito bem inteiro, por sinal.

- Ficou meio apertado, mas eu acho que serviu? - ele perguntou, vestido no short que eu havia lhe dado, e virou-se, me privilegiando com a visão de suas nádegas comprimidas naquele pedaço de pano, e wow, ele é tão excitante, pensei.

- Ficou bom. - eu disse secamente, me aproximando cada vez mais dele. O frio na barriga sempre era presente, acompanhado das mãos congeladas, mas eu apenas deixava que o impulso da excitação me guiasse. - Você ficou muito bom, muito melhor do que já estava. - eu sussurrei no seu ouvido, e apertei seu membro e ele arregalou os olhos em espanto. Típico.

- S-s-Stephen, eu acho que você está confundindo as coisas. Eu não...
- Não, você é que não está se permitindo. Você nao precisa ficar com medo, apenas relaxe. - eu disse, e sussurrei mais uma vez em seu ouvido, sendo desta vez foi um "Não tem ninguém em casa, baby", e e observei-o se tremer por inteiro. Aproveitei sua vulnerabilidade e avancei contra seus lábios, de início ele hesitou, mas assim que comecei a massagear sua nuca, ele não teve outra opção senão arfar e abrir passagem para minha língua.

O beijo estava frio de início, mas subitamente todos os desejos ocultos de Frank pareceram vir à tona, e ele segurou minha cintura, prensando seu membro contra o meu, e nenhum dos dois pode negar o quão rígido ambos estavam.

Devido a falta de ar, fomos obrigados a nos separar, e foi o momento certo para eu me abaixar e encarar sua expressão confusa assim que me aproximei do seu membro. Não tinha pressa, e comecei beijando-o por cima do seu novo short, enquanto ele tremia intensamente, em um misto de medo, desejo e agitação.

- Oh, oh...Stephen...isso é...isso é...tão errado! - disse ele, tentando resistir ao contato, que evoluiu de beijos para mordidas.
- Errado? Errado é você não se permitir, ainda mais tendo uma coisa tão grande como essa! - respondi, e ele corou. Tímidos: sempre os melhores.

Finalmente, quando não estava mais me aguentando, eu levantei, e voltei a beijá-lo, desta vez foi mais fácil do que das outras vez. Era ótimo ele estar cedendo ao instinto, e assim que percebi que estava no controle do beijo eu o guiei até a cama, onde ele foi jogado por mim assim que suas pernas se dobraram rumo ao colchão. Ele me olhou ao perceber onde eu o havia levado, e eu mantinha o olhar de "você caiu na minha armadilha, bobinho", e segurei a barra do calção, retirando-o junto com sua boxer, e instantaneamente o pus em minha boca, e ele gemeu com o contato ligeiro.


Comecei colocando-o por inteiro dentro da minha boca, enquanto retirava minha roupa e o ouvia gemer baixinho. Logo, estávamos eu e ele nus na cama de Liam, e eu chupava sua glande com avidez, e ele já havia se rendido, e agora forçava minha cabeça para mais contato com o seu pênis.

- Oh, S-Stephen...isso é...oh! - ele não conseguia assimilar o que falava, tamanho era o prazer que sentia. E não quero me gabar, mas, eu sou muito bom nisso. Quando finalmente me dei por satisfeito, eu resolvi provocá-lo ainda mais, e fiquei por cima dele, nossos membros em um contato ardente, e nossas peles uma sobre a outra. Ah, a sensação era incrível, e fazia um tempo que eu não sentia isso. Tipo, há algumas semanas atrás, mas ficar sem sexo era uma tortura pra mim, e sim, eu sou ninfomaníaco.

- Frank...Hey Frank... - eu o chamei entre gemidos e mordia seu pescoço, porém ele não tinha coragem de olhar pra mim. - Relaxa baby, eu preciso de você...dentro de mim...por favor... - eu implorei tanto que achei que nem o maior dos machos Alfa seria capaz de resistir a mim.

Foi aí que Frank finalmente olhou para mim, e logo vi uma faísca de desejo rescer em seus olhos, e ele me jogou para o lado da cama, finalmente ficando sobre mim. Percebendo que ele havia ficado animado, eu apenas retirei uma camisinha que havia debaixo do travesseiro e o entreguei.

- Há quanto tempo isso estava aí? - ele perguntou, rindo travesso.
- Sempre esteve...ou talvez há alguns minutos atrás...
- Então quer dizer que tudo, desde do milkshake ao calção, foi tudo armado e eu...
- E você caiu direitinho! - respondi, copiando seu sorriso.
- Eu devia desistir disso agora mesmo...
- Mas o seu pau diz o contrário, não é mesmo? - disse, e o puxei para mais perto em uma "chave de perna" ao redor de seu corpo.
- Exatamente...não deu pra resistir a você. Parabéns, você venceu! - disse Frank, vestindo o preservativo em seu pênis. - Agora é a vez de receber o prêmio... - e me penetrou lentamente, virando a cabeça para trás ao sentir a minha entrada apertar seu membro.

A dor sempre existe, não tem como ignorá-la, mas aguentei com maestria até sentir o prazer envolver meu ânus, e logo as batidas do meu coração aceleraram junto com o ritmo das estocadas de Frank.

- Isso Frank, mais...mais rápido! - eu delirava ao ouvir seus gemidos mixados com o barulho de seu corpo chocando contra o meu, além dos meus gemidos nada abafados ecoando por toda a casa.

- Oh, Stephen, eu não posso aguentar mais...eu vou...eu vou gozar! - disse Frank, que rapidamente retirou-se de dentro de mim, e gozei sobre mim após jogar fora a camisinha. Não demorou muito, e logo eu vim, e nossos espermas se misturaram em meu tórax.

- Isso...isso foi muito bom, Frank. Você sabe como foder uma pessoa...é uma pena que uma foda não mude seu pensamento hétero, mas pelo menos agora você ganhou experiência!
- É, eu não posso negar que até hoje só senti atração por mulheres, mas com você...eu não sei.
Acho queme empolguei porque você é meio que...diferente dos outros.

- Eu sei, eu sou irresistível demais! - disse, e ele riu da minha modéstia. - Então, que tal um banho, só pra encerrar?
- Sem segundas intenções?
- Nada que você não queira...
- É, talvez eu abra mais uma exceção hoje... - disse ele. OMG, eu perverti um garoto inocente! (Okay, não é a primeira vez que isso aconteceu, mas eu nunca canso disso)
- Oh, então acho que isso vai ser bom... - respondi, e nós dois fomos nus até o banheiro do quarto.