Cap. 14

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Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo... ( e eu não sei o resto da música.)

Feliz Ano Novo Espetaculares do meu ❤️

Que o seu 2015 tenha sido bem, 2016 ainda melhor que 2015 mas pior que 2017. (Ta, isso foi estranho. Ou não, enfim vou parar de falar e deixar vocês lerem o capítulo. Falando no capítulo espero que tenha ficado bom então comentem porque eu realmente não sei o que vocês acham da fic. Apara vou parar de perturbar.)

Bjs e boa leitura😘
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Salão da mulheres, um dos lugares mais intediantes quando você não tem nada para fazer.

Estava eu, Marlee e Kriss jogando baralho enquanto America estava tendo uma conversa animadíssima no outro lado da sala com Celeste. Não sei porque me senti assim já que eu e America não tínhamos nenhuma intimidade mas não gostei de ver Celeste perto dela. Eu não gosto de Celeste, quer dizer, ela é metida e se acha superior aos outros só pela sua casta e eu não suporto isso.

Decidi ir até a biblioteca pegar algum livro já que tinha lidos todos os que já peguei essa semana. Entro na grande biblioteca e procuro por qualquer livro que me desperte interesse.

-alguém quer falar com você. - Disseram duas pessoas em uníssono me dando um leve susto.

Quando me virei vi as duas últimas pessoas que esperava ver naquele momento.

Celeste e America.

- Quem? - Perguntei curiosa.

- Maxon me pediu para te chamar. Não disse quem, mas sei que alguém quer falar com você pelo telefone. - Disse America sorrindo. Ela sabia quem era com certeza.

- Tem certeza que não sabe quem é? - Perguntei desconfiada.

- Se eu disser vai perder toda a graça.

- Você vai gostar, Tenho certeza. - Disse Celeste.

Elas me guiaram até o telefone e assim que escutei a voz meu coração acelerou.

- Mia!

- Oi! Que saudade! Como você esta?

- Eu estou ótima e você?

- Também. Mamãe quer falar com você.

- Passa pra ela. Beijo maninha. Te amo.

- Também te amo. - Ela diz e passa o telefona para minha mãe.

- Filhinha!

- Mãe!

- Como está aí no palácio?

- Ótimo. E aí em casa?

- Tudo normal. Filha eu queria te falar uma coisa.

- Então diga. - Disse já curiosa. Tenho que parar com essa minha curiosidade.

- Não importa o que digam aí no palácio não se esqueça de onde você veio e que nos somos sua família. Não se esqueça que você é uma Hale e que nós te amamos. - Ela disse. Achei estranho. O que eles poderiam dizer aqui que me fizesse duvidar disso?

- Tudo bem mãe. Também amo vocês. Agora tenho que ir beijo. - Disse estranhando um pouco nossa conversa. Assim que desliguei fui novamente para o salão das mulheres. Não precisaria mais de livro, já tinha outra coisa para ocupar minha cabeça durante a noite.

(...)

O que minha mãe quis dizer com "Não importa o que digam aí no palácio, e não se esqueça que você é uma Hale."? Essas perguntas martelavam na minha cabeça durante a aula de Silvia. Eu realmente tenho dó dela às vezes porque assim como eu, muitas garotas não estão prestando atenção na aula dela e sim com os pensamento fúteis de como ficar bonita para o príncipe. Sou acordada de meus pensamentos por uma voz me chamando.

- Senhorita Hale, algum problema? - Pergunta Silvia olhando pra mim.

- Não, pode continuar sua aula. - Digo dando um sorriso forçado e tentando prestar atenção na aula.

No final da aula pego rapidamente as minhas coisas e vou para o melhor lugar para se pensar e estudar longe das câmeras e de todos, a biblioteca.

Sentei-me em uma das mesas mais afastadas e abri o meu livro para começar a estudar, um tempo depois uma voz me tira dos estudos.

- Poderia me sentar com você? - Diz America.

- Claro. - Digo fazendo uma reverência que é logo cortada.

- O que eu disse sobre formalidades?

- Nada de formalidades. - Digo rindo o que faz com que ela ria também.

- Quer conversar? - Pergunto me sentando novamente.

- Não sei, tem muita coisa passando pela minha cabeça, coisa até demais. - Diz depois de um longo suspiro

- Minha cabeça não está tão diferente, acredite. - Digo me lembrando dos problemas.

- O que está te incomodando? - Pergunta interessada.

- Quer mesmo saber? - pergunto é logo ela assente com a cabeça.

- Minha mae estava estranha na última conversa que tivemos ontem por telefone, preocupações com o resto da família e não consigo me concentrar nas aulas da Silvia. - Digo.-Fora aquele sonho que parece cada vez mais real. - Me arrependo quando acabo de escutar o que eu disse.

- Você não se lembra mesmo não é? - Pergunta mais pra ela do que pra mim. - Você nunca vai lembrar, isso se você realmente for ela. - Diz elevando um pouco sua voz ainda conversando consigo mesma.

- Ela quem? - pergunto também elevando minha voz.

- A May. A minha May. A minha irmã! - grita se levantando bruscamente, agora dirigindo a palavra a mim diretamente.

- Você acha que eu sou sua irmã? - pergunto incrédula, ela só pode estar brincando.

- O seu sonho, tudo. Tudo o que aconteceu foi real! Eu perdi minha irmã. Perdi tudo quando vi você sendo levada por eles. - diz com os olhos marejados mas ainda gritando.

- Por eles quem? - Grito.- Olha, você está me confundindo com alguém, eu não sou a May que você procura.

- Claro que é! Você tem que se lembrar! - diz com lágrimas cortando sua bochecha.

- Desculpe mas eu não sou ela. - Digo e vou rumo à porta assustada com tudo isso.

- Você tem que ser forte. Tem que parecer forte. Tem que distribuir sorrisos, dizer "estou bem" mesmo que não esteja. Tem que mostrar estar feliz mesmo que seu coração esteja a chorar porque assim, querendo ou não você está sendo forte. E nós precisamos ser fortes. - Ela disse quando estava com a mão na maçaneta. Gelei. Não tinha coragem de fazer nenhum gesto. Só conseguia me lembrar de tudo é saber que aquele "sonho" era totalmente real.

Princess SelectionWhere stories live. Discover now